Nomes como Beth Gomes, bicampeã paralímpica no lançamento de disco, e Petrúcio Ferreira, corredor dos 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores), marcaram presença
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) comemorou o sucesso da primeira edição da Expo Brasil Paralímpico, que este ano aconteceu entre os dias 20 e 23 de novembro, e proporcionou aos visitantes uma oportunidade única de vivenciar diretamente os esportes paralímpicos. Foi uma oportunidade única de entender melhor os desafios e habilidades dos atletas das modalidades em um ambiente seguro e acolhedor.
Neste ano, a novidade foi a união entre a Expo Brasil Paralímpica e a Reatech, principal evento do setor PcD na América Latina, que reúne as principais marcas expositoras de diversos segmentos relacionados à inclusão, acessibilidade e reabilitação.
Nomes como Beth Gomes, bicampeã paralímpica no lançamento de disco, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial na prova dos 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores), com 10s29, foram alguns dos atletas que marcaram presença.
O espaço contou ainda com diversas exposições, ativações e clínicas esportivas, além de promover e engajar o esporte paralímpico. O intuito era de que os visitantes desenvolvessem suas habilidades físicas, ganhassem confiança e pudessem se inspirar nas histórias dos atletas paralímpicos.
Diversas opções para o público também estiveram em evidência, entre elas judô, tênis de mesa, basquete de cadeira de rodas, goalball e escalada. Tudo ajudou a garantir diferentes experiências e de integração para os visitantes, que puderam vivenciar de perto o esporte adaptado, além de interagir com atletas medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris.
Empresa especializada em pisos esportivos e que atua há 45 anos no mercado de infraestrutura esportiva, a Recoma marcou presença na feira com um estande e montou uma quadra poliesportiva amplamente utilizada na realização de jogos e vivências.
“Essa foi nossa primeira experiência na Expo Brasil Paralímpico e gostamos. Apoiamos fortemente o esporte paralímpico e na feira tivemos a chance de explicar para o público um pouco do nosso papel, além de estabelecer contato com escolas, governos municipais, estaduais e federais, clubes e clientes em potencial”, afirmou Sergio Schildt, presidente da Recoma.
Segundo o executivo, a ligação com o Comitê Paralímpico Brasileiro já é antigo, tendo realizado parte da infraestrutura esportiva do Centro Paralímpico. No espaço, a empresa montou no Centro Paralímpico dois campos de grama sintética – um para futebol de 7 (para cegos) e outro para futebol de 5 (paralisia cerebral) -, quadras de madeira para bocha paralímpica, basquete e rugby de cadeira de rodas. Além disso, também realizou o sistema de amortecimento do tatame para judô adaptado, e forneceu mantas de borracha para treinamento de repetição de atletismo e o piso de polipropileno para a prática da esgrima.
“Sabemos da nossa responsabilidade no cenário esportivo olímpico e paralímpico brasileiro e seguimos com a missão de criar as melhores condições visando o conforto e a segurança dos atletas, sejam eles amadores ou profissionais. Uma infraestrutura esportiva de qualidade influencia diretamente na longevidade da carreira dos praticantes, contribui para qualidade da modalidade garantindo ao público um melhor espetáculo e afeta diretamente o desempenho, gerando melhores resultados”, concluiu.
Por: Alexandre de Aquino|Press FC Assessoria e Consultoria