Revelado caminho dos brasileiros nos Jogos Paralímpicos Paris-2024

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Os Jogos Paralímpicos Paris-2024 começam oficialmente na próxima quarta-feira (28), dia da cerimônia de abertura. As competições iniciam no dia seguinte e com os três brasileiros do badminton em quadra. O Brasil será representado na competição por Daniele Torres Souza, da classe WH1, Rogério Júnior Xavier de Oliveira, da SL4, e Vitor Gonçalves Tavares, da SH6. Todos estreiam na quinta-feira (29) e já tiveram seus adversários revelados.

Estreante abre participação do Brasil

Rogério Oliveira será o primeiro a estrear em Paris-2024. Com 23 anos, ele chega ao evento como 12º do ranking mundial da Federação Mundial de Badminton (BWF) e 10º do qualificatório paralímpico. O jogador integra a classe SL4, categoria para atletas com deficiência nos membros inferiores, mas que conseguem andar. Nascido em Presidente Prudente, em São Paulo, Rogério é o segundo homem brasileiro a disputar uma Paralimpíada.

O atleta prudentino está no Grupo D juntamente com o francês Lucas Mazur, 2º colocado do mundo e líder da corrida paralímpica, e o indiano Tarun Tarun, 6º melhor nos dois rankings. Na classe SL4 as quatro chaves do individual masculino estão compostas por três jogadores e apenas o primeiro colocado avança para a fase semifinal. Rogério abre a participação do país em Paris-2024 contra o rival da Índia, nesta quinta não antes das 6h50 (horário de Brasília). 

Veterano é o segundo a entrar em quadra

Vitor Tavares é o veterano da delegação em Paris-2024. O badminton paralímpico estreou em Tóquio-2020 e o jogador paranaense, de 25 anos, ficou perto da medalha, terminando na 4ª colocação. O atleta confirmou presença nos Jogos Paralímpicos como 2º do ranking mundial e 3º da corrida paralímpica. Ele integra a classe SH6, categoria para pessoas com baixa estatura, e é o único atleta do Brasil presente nas duas edições de Paralimpíada.

O brasileiro da SH6 está no Grupo D e terá pela frente três oponentes: Charles Noakes, da França, Jack Pastor, do Reino Unido, e Naili Lin, da China. São três chaves com quatro atletas em cada uma e os dois melhores avançam às quartas de final. Vitor debuta contra o rival mais forte. Ele encara na quinta o jogador francês, 4º colocado no ranking paralímpico e mundial. O compromisso está marcado e deve começa por volta das 12h20 (horário de Brasília).  

A primeira mulher do badminton em Paralimpíada

Daniele, de 31 anos, chega aos Jogos Paralímpicos na 8ª posição do ranking mundial e se classificou no qualificatório paralímpico na 12ª colocação. A jogadora compete na classe WH1, categoria para atletas em cadeira de rodas. Natural de Brasília, no Distrito Federal, ela se torna a primeira mulher brasileira a participar de uma Paralimpíada.

A jogadora brasileira figura no Grupo C da classe WH1 no individual feminino, mesma chave que a tailandesa Sujirat Pookkham, a taiwanesa Guang-Chiou Hu e a canadense Chokyu Yuka. São três grupos com quatro competidoras em cada uma e as duas melhores se classificam às quartas de final.

Daniele é a última a entrar em quadra na estreia. Ela abre sua participação contra a favorita oponente da Tailândia, 2ª do ranking mundial e 3ª da corrida para Paris-2024. O jogo da brasileira deve iniciar a partir das 13h40 (horário de Brasília). 

Arena do badminton

Os jogos do parabadminton em Paris-2024 serão realizados na Arena Porte de La Chapelle, local com design ecológico idealizado para beneficiar as comunidades vizinhas após os Jogos. É um novo centro cultural ao norte de Paris, hospedando eventos culturais e esportivos todos os dias. O ginásio conta com uma capacidade média 8.000 lugares. Além do parabadminton, a Arena de La Chapelle receberá as competições do halterofilismo paralímpico.
Sobre a CBBd

A CBBd (Confederação Brasileira de Badminton) é a entidade responsável por administrar, dirigir, controlar, incentivar e difundir em todos os estados brasileiros a prática de badminton, parabadminton e airbadminton. Fundada em 1993, a CBBd tem sede no Rio de Janeiro e um Centro de Treinamento em Piracicaba, no interior de São Paulo. A entidade é filiada à Confederação Sul-Americana (CONSUBAD), Confederação Pan-Americana (BPAC) e Federação Mundial (BWF) da modalidade e tem apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro, parcerias com o Ministério do Esporte, Universidade Federal do Piauí, CBDU (Confederação Brasileira do Desporto Universitário), CBDE (Confederação Brasileira do Desporto Escolar) e Comitê Brasileiro de Clubes e patrocínio de Loterias CAIXA e DAIANOX. Siga a CBBd nas redes sociais: Xinstagram e facebook.

Por: Comunicação – CBBd

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