Melo e Zverev param nas oitavas de final do Masters 1000 de Cincinnati

Dupla enfrentou nesta quinta-feira (15) os cabeças de chave 4, Arevalo e Pavic. Agora, o mineiro retoma a parceria com o gaúcho Rafael Matos para jogar o ATP 250 de Winston-Salem

O mineiro Marcelo Melo e o alemão Alexander Zverev pararam nas oitavas de final do Masters 1000 de Cincinnati. Nesta quinta-feira (15), os cabeças de chave 4, o salvadorenho Marcelo Arevalo e o croata Mate Pavic marcaram 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7-2), em 1h15min. Agora, Melo segue nos Estados Unidos para jogar o ATP 250 de Winston-Salem, a partir deste domingo (18), retomando a parceria com o gaúcho Rafael Matos, que segue depois no US Open, Grand Slam que começa no próximo dia 26.

“Hoje não deu para nós aqui. Acho que foi um bom jogo, mas eles acabaram jogando melhor nos pontos importantes. E o entrosamento deles nas últimas semanas acho que foi crucial quando precisaram passar na frente. Um time que vem jogando muito bem. É assim mesmo, no detalhe, pra lá e pra cá. De qualquer maneira, foi positivo, ganhamos um bom jogo na primeira rodada. Agora, o próximo torneio é Winston-Salem e o US Open, com o Rafa”, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Alto Giro, com apoio de Volvo, Head e Asics.

Foi a quarta vez na temporada que Melo e Zverev jogaram juntos – estiveram também nos Masters 1000 de Indian Wells (EUA), Monte Carlo (Mônaco) e Roma (Itália). Em Monte Carlo, foram vice-campeões.

Um primeiro set muito equilibrado teve uma única quebra, no oitavo game, com os adversários abrindo 5/3, para fechar na sequência, 6/3. Melo e Zverev foram em busca da reação no segundo set e conseguiram o break no quarto game, marcando em seguida 4/1. Só que Arevalo e Pavic devolveram a quebra e deixaram tudo igual, 4/4. Aí, o mineiro e o alemão tiveram quatro break points no décimo segundo game, quando venciam por 6/5, mas os adversários salvaram. Sem novos breaks, o empate de 6/6 levou a definição para o tie-break, em que o salvadorenho e o croata fizeram 7-2, para seguir no torneio.

Vinte e quatro vitórias em 2024 – Esta é a 18ª temporada de Melo no circuito. O mineiro tem 636 vitórias na carreira. Em 2024, são 24 – uma no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina, duas no ATP 250 de Santiago, no Chile, uma no Masters 1000 de Indian Wells, duas no Masters 1000 de Miami, ambos nos Estados Unidos, quatro no Masters 1000 de Monte Carlo, em Mônaco, uma no Masters 1000 de Roma, na Itália, uma em Roland Garros, quatro em Stuttgart, duas em Wimbledon, três em Washington e uma em Cincinnati.

No ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo aparece como 37 do mundo, com 2.250 pontos. Zverev é número 4 do ranking mundial de simples, com 6.995 pontos.

Recordista em títulos, número de vitórias, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking – Marcelo Melo, 40 anos, é recordista brasileiro em número de títulos, 38 conquistas. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de 11 ATP 500 e 16 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas e esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas.

Duplista mais vitorioso em atividade no circuito, é o maior vencedor entre os brasileiros, tendo alcançado na estreia em Roland Garros 2023 a histórica marca de 600 vitórias. Entre os jogadores de dupla em atividade, Melo é o primeiro a chegar aos 1.000 jogos, mais uma marca histórica, conquistada em Atlanta 2023 – antes, 13 duplistas atingiram e superaram esse número.

É recordista em participações em Grand Slam, com 67 edições, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2024