Pórtico inflável esvazia, cai e fica preso na asa traseira do piloto da Ipiranga
Goiânia, 3 de abril – Terceiro colocado na corrida de abertura da temporada, no sábado, Thiago Camilo largou em 10º na corrida de hoje (domingo) e tinha uma estratégia traçada para ganhar posições na segunda metade da prova, depois do pit stop. Largou com pneus mais usados, poupou o uso do botão de ultrapassagem e estava em 11º lugar quando abriu a janela de paradas. Trocou os dois pneus externos (esquerdos) e quando saía do box, a parte superior do pórtico inflável publicitário caiu a sua frente. Camilo não teve como evitar passar por cima da enorme peça plástica, que cobre toda a largura da pista. A peça, contudo, ficou presa na asa traseira do Toyota número 21 da Ipiranga Racing durante várias voltas, funcionando como um freio aerodinâmico. Quando caiu, Camilo já tinha perdido posições e estava com a asa traseira totalmente torta, num ângulo de 45 graus. Em resumo, perdeu performance e acabou a corrida em 22º, último entre os que estavam na mesma volta.
“O que dizer sobre hoje? O carro estava ótimo, consegui manter a posição de largada na entrada do pit para botar pneus melhores, usar o push e ganhar posições na segunda metade da corrida, o que certamente aconteceria, e de repente vem uma coisa totalmente aleatória e acaba com a minha corrida, e a direção de prova não faz nada”.
Cesar Ramos ‘faz o possível’, chega em 15º depois de largar
em 26º e é o piloto que mais ganha posições no fim de semana
A falta de performance na classificação, quando ficou em 26º entre os 27 carros que entraram na pista, definitivamente pesou muito no fim de semana de estreia da Stock Car, em Goiânia. Mas o piloto do Toyota número 30 da Ipiranga mostrou que tem todas as condições de andar no pelotão da frente a partir da próxima etapa, no Velocitta.
Na corrida sábado, Cesinha largou em 26º e chegou em 14º. Hoje, largou novamente em 26º e chegou em 15º. Foi o piloto que mais ganhou posições no fim de semana.
“Hoje a gente optou por não usar os melhores pneus e ficar em uma condição melhor para a próxima etapa. Largando lá de trás é muito difícil escalar o pelotão. Ainda assim consegui ganhar posições na pista. Vamos para a próxima com a certeza de que com uma boa classificação voltaremos a brigar pelo pódio”.
Por: Alexandre Kacelnik