Luisa Stefani segue embalada, elimina vice-campeãs do US Open e vai à semifinal no WTA 1000 de Pequim

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Ao lado de carioca Ingrid Martins, dupla brasileira passou pelas cabeças de chave 8, Vera Zvonareva e Laura Siegemund, nesta sexta-feira (6), na China

Luisa Stefani, número 10 do mundo, e a parceira carioca Ingrid Martins seguem embaladas e, nesta sexta-feira (6), se classificaram para as semifinais do WTA 1000 de Pequim, na China, torneio sobre piso duro com premiação de US$ 8 milhões. As duas superaram as cabeças de chave 8, a alemã Laura Siegemund e a russa Vera Zvonareva, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. A dupla rival vinha de final do US Open onde havia batido Stefani e a americana Jennifer Brady na semifinal, no começo do mês passado.

“Ótimo jogo, foi nossa melhor partida até agora. Jogamos muito bem taticamente do começo ao fim. É uma dupla muito experiente, chatas de jogar pelo estilo de jogo com bastante variação. Usam o lob, curta, bola lenta, slice, sobem para rede. Neutralizamos muito e não demos nenhuma oportunidade para crescerem. Jogo muito limpo de nossa parte e feliz por atuar tão bem como hoje. Vamos para a próxima agora”, afirmou a atleta patrocinada pela Fila e Faros XP, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Engie CBT, Liga Tênis 10, Bolsa Atleta, Head, JFL Living e Rede Tênis Brasil.

Neste sábado (7), por volta das 7h (horário de Brasília), a parceria brasileira encara a tcheca Marie Bouzkova e a espanhola Sara Sorribes por vaga na decisão. Stefani vai buscar sua quinta final de WTA 1000, série de torneios que só perdem em importância para os Grand Slams. Ela tem dois títulos, em 2021 em Montreal, no Canadá, e no ano passado, em Guadalajara, no México. E dois vices em Miami e Cincinnati, ambos em 2021.

Fazendo história no tênis – A paulistana Luisa Stefani, 25 anos, conquistou ao lado da parceira Laura Pigossi, a inédita medalha de bronze nas Duplas Femininas nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. Outra grande conquista foi o título de Duplas Mistas no Australian Open, em 2023, a primeira dupla de brasileiros a vencer um Grand Slam, ao lado de Rafael Matos.

Durante a semifinal do Us Open 2021, Luisa sofreu uma grave lesão no joelho, passou por cirurgia e se afastou do circuito profissional. No retorno, após um ano de recuperação, conquistou vários títulos: WTA 500 de Berlim (Caroline Garcia, 2023), WTA 500 de Abu Dhabi (Shuai Zhang, 2023); WTA 500 de Adelaide, na Austrália (Taylor Towsend, 2023); WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai (Ingrid Martins, 2022); WTA 1000 de Guadalajara, no México (Storm Hunter, 2022); WTA 250 de Chennai, na Índia (Gabriela Dabrowsky, 2022).


Início da carreira – Luisa sempre foi uma amante dos esportes e começou a jogar tênis aos 10 anos, em São Paulo (SP). Em 2011, se mudou para os Estados Unidos para estudar e seguir no tênis, atingindo o 10º lugar no ranking mundial juvenil. A transição do juvenil ao profissional se deu por meio do forte Circuito Universitário Americano de Tênis, jogando pela Pepperdine University, na Califórnia. Em 2019 sua carreira profissional se destacou nas duplas e começou a colher resultados, conquistando o primeiro título no WTA de Tashkent, entre outros ITF e WTA. Daí para frente, comemorou vitórias e títulos, subindo no ranking mundial, chegando a ocupar a nona colocação – conquistando sua posição entre as dez melhores do ranking WTA.


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Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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