Tenista paulistana atuará ao lado da canadense Gabriela Dabrowski. Ela viaja neste sábado para Stuttgart para defender o Brasil na maior competição de nações do esporte
Luisa Stefani, número 27 do mundo, definiu o calendário para a temporada de saibro que será toda ao lado da canadense Gabriela Dabrowski. Seu próximo compromisso será na Billie Jean King Cup em Stuttgart, na Alemanha, nos dias 14 e 15, defendendo o time do Brasil, que vai buscar vaga nas finais da competição mais tradicional por equipes. O embarque será neste sábado (8).
Logo a seguir, a partir do dia 17, ela se une à Dabrowski para o WTA 500 de Stuttgart exatamente no mesmo local. Na sequência disputa o WTA 1000 de Madri, na Espanha, o WTA 1000 de Roma, na Itália, e a partir do dia 28 de maio o Grand Slam de Roland Garros.
“Super motivada para essa gira de saibro, todos são torneios grandes e importantes”, afirma a paulistana Luisa, patrocinada pela Fila e Faros Invest, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.
“Muito bom começar na Billie Jean King Cup reencontrando as meninas e o time para levar toda a energia boa para o resto da gira no saibro. Não disputei essas competições no ano passado por conta da lesão, torneios que gosto tanto. Importante relembrar que tive um ótimo começo de temporada e continuo saudável podendo competir, o que é o mais importante. A última gira nos Estados Unidos acabou sendo difícil tanto fisicamente quanto mentalmente, então foi ótimo parar em casa para recarregar as energias, descansar, treinar bem e sair daqui preparada para os próximos desafios e esses grandes torneios. Me sinto pronta e super empolgada pelo que vem por aí e para Roland Garros que é o foco principal”, completou.
Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.
Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.
Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA. Começou 2023 com os títulos do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, Duplas Mistas no Australian Open e o WTA 500 Abu Dhabi.
Por: ZDL
