Brasileira volta a jogar em março com canadense que fez sucesso em 2021 e em seu retorno, em setembro passado
Luisa Stefani, número 30 do mundo, foi eliminada, esta segunda-feira (20), no WTA 1000 de Dubai, nos Emirados Árabes, evento no piso duro com premiação de US$ 2,7 milhões. A paulistana e a cazaque Anna Danilina caíram diante da norte-americana Bethanie Mattek, ex-número 1 nas duplas, e a canadense Leylah Fernandez, por 1/6 6/3 11/9.
“Mais um jogo duro, tie-break no detalhe. Saio de cabeça erguida no final da gira, saldo super positivo deste início de ano. Voltando pra casa feliz com os resultados. Estou animada para ter um pouco de descanso e treinos em casa antes da gira norte-americana, onde volto a jogar com a Gabi (Gabriela Dabrowski). Super animada para os próximos passos”, afirma Luisa, patrocinada pela Fila e Faros Invest, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.
Luisa retorna ao Brasil e se prepara para os WTA 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, a partir de 8 de março, quando voltará a formar dupla com a canadense Gabriela Dabrowski, atual 6ª do mundo. As duas fizeram sucesso no segundo semestre de 2021 com título no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, vice no WTA 1000 de Cincinnati, nos EUA, e no WTA 500 de San Jose, nos EUA. Foram semifinalistas do US Open em campanha interrompida por conta da lesão no joelho, que deixou Luisa afastada das quadras por um ano. A brasileira voltou a jogar em setembro passado com Gabi e foram campeãs no WTA 250 de Chennai, na Índia, em setembro do ano passado.
Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.
Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.
Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA. Começou 2023 com os títulos do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, Duplas Mistas no Australian Open e o WTA 500 Abu Dhabi.
Por: ZDL