Luisa Stefani vira sobre dupla cabeça de chave 2 e vai às quartas no WTA 500 de Abu Dhabi

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Paulistana e a chinesa Shuai Zhang encaram, agora, parceria de belga e alemã por vaga na semifinal do torneio. Vitória desta quarta-feira (8), nos Emirados Árabes, foi diante de Danilina e Kichenok

 Luisa Stefani, número 36 do mundo de duplas, estreou com o pé direito, nesta quarta-feira (8), na chave de duplas no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, evento no piso duro com premiação de US$ 780 mil. Luisa e a chinesa Shuai Zhang, 26ª colocada no ranking, derrotaram a dupla cabeça de chave 2, formada pela cazaque Anna Danilina e a ucraniana Lyudmila Kichenok, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4-7,) 6/3 e 10-5, em 1h46min.

“Ótima vitória, jogo muito duro. Condições estavam rápidas. Tinha que ter muita atenção no início do ponto, tanto no saque quanto nas devoluções. Perdemos a maioria dos pontos decisivos, até que no segundo set ganhamos um que foi fundamental para quebrar, sacando para o set em seguida em 5 a 3. Começamos o match tie-break com o momento do nosso lado”, disse Luisa, atleta patrocinada pela Fila e Faros Invest, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

“Primeira vez jogando juntas, sempre é preciso se adaptar. Elas jogaram bem, jogo longo, mas muito feliz em passar essa estreia”, observou a tenista, que enfrenta nas quartas de final a dupla formada pela alemã Laura Siegmund e a belga Kirsten Flipkens. “Próximo jogo totalmente diferente. Elas jogam mais com slices, são um pouco mais duplistas, e na rede. Esperamos um bom jogo”, concluiu.

Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA. Começou 2023 com mais um título: WTA 500 de Adelaide, na Austrália, e agora as duplas mistas do Australian Open. 

Mais informações:
Instagram: https://www.instagram.com/luisastefani/
Fanpage: https://www.facebook.com/LuisaStefani.Tennis

Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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