Luisa Stefani supera dupla de Bia Maia no WTA 500 de Adelaide

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Brasileira e norte-americana Taylor Towsend, vice-campeã do US Open, enfrentam dupla favorita nas quartas de final já no fim da noite desta terça-feira (10)

Luisa Stefani, número 47 do mundo, estreou com o pé direito, na madrugada desta terça-feira, no WTA 500 de Adelaide, na Austrália, com premiação de US$ 780 mil. Luisa e a norte-americana Taylor Towsend, 24ª colocada, superaram a dupla de Beatriz Haddad Maia e da chinesa Shuai Zhang por 7/6 (7-4) 3/6 10/2. Este foi o segundo jogo de Luisa contra Bia. As duas fizeram a final no WTA 1000 de Guadalajara, no México, em outubro do ano passado com triunfo de Luisa que atuou com a australiana Storm Sanders enquanto que Bia jogou com a cazaque Anna Danilina.

“Muito feliz com a vitória, primeiro torneio regular do ano, primeira partida com a Taylor. Adorei jogar com ela, canhota, tem ótima energia, muito competitiva, saca bem, vai muito bem na rede, muito talentosa, complementa meu estilo jogo. Jogo duro, foi no detalhe no primeiro set. No segundo tivemos dificuldade no saque delas, foi difícil segurar, mas estávamos bem o tempo todo e no super tie-break levantamos a energia, colocamos pressão. Muito feliz sair com essa vitória, pena que foi com a Bia Maia logo de cara. Ela está jogando muito bem, tenho certeza que vai ganhar em simples aqui” disse a atleta que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

Luisa e Towsend, que jogam juntas pela primeira vez, enfrentam a dupla formada pelas cabeças de chave 4, a holandesa Demi Schuurs e a americana Desirae Krawczyk na noite desta terça-feira (10), em torno das 23h, tarde de quarta-feira no horário australiano.

Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.

Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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