Dupla brasileira teve que abandonar no km 75 da última especial; performance nas especiais é destacada por Guiga Spinelli
Dono de um dos principais currículos do automobilismo brasileiro, o piloto Guiga Spinelli encerrou neste sábado (29) a participação no Rally Baja Portalegre 500, prova disputada em Portugal. Correndo ao lado do navegador Gustavo Gugelmin pela primeira vez, o pentacampeão do Sertões vinha com chance de terminar o rali europeu, um dos mais tradicionais do mundo, brigando por um ligar entre os cinco melhores.
O dia contou com duas especiais. A primeira teve 179,6 quilômetros e teve Spinelli e Gugelmin ficando com a sexta posição entre os competidores da classe T1, da qual a dupla correu com um Mitsubishi L200 Triton Sport Racing. No segundo estágio do dia, este com 204,6 quilômetros, os brasileiros não chegaram ao final.
“Infelizmente não conseguimos completar o rally. Havia muitos rios cheios hoje, com muita água e acabamos tendo alguma consequência de água no motor que gerou um consumo de óleo excessivo. Caiu a pressão de óleo e tivemos que parar para não quebrar o motor. Tentamos de tudo, mas realmente não tinha o que fazer, somente abandonar. Acabamos parando no km 75 e já estávamos na briga pelo top-5”, disse Guiga, que tem os patrocínios de BTG Pactual, Mitsubishi do Brasil e Fairfax Seguros.
A prova marcou o retorno de Guiga Spinelli às competições, o que não ocorria desde a temporada passada, quando o veterano disputou e venceu a etapa de Ilha Comprida do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country. A edição de 2022 também marcou o retorno do piloto a uma das principais competições do rally mundial – Guiga não participava do Baja Portalegre 500 desde 2017.
“O resultado não foi o esperado, mas a experiência com a Mracing e com Gustavo Gugelmin foi ótima. A Triton, como já sabemos, é um carro com muito rápido e resistente. Temos uma lista de dever de casa para evoluir uma série de detalhes, mas o saldo foi muito positivo. Andamos contra carros e duplas do mais alto nível mundial e mesmo assim conseguimos ser competitivos”, completa Guiga.
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