Átila Abreu escala 18 posições na corrida 2 para terminar no top5, e Galid Osman fica encaixotado nos pits das duas corridas
Ricardo Zonta e Átila Abreu mais uma vez mostraram grande intimidade com o seletivo traçado do Velocitta. O competidor do Toyota Corolla #10 terminou as duas baterias entre os dez primeiros, subiu no pódio em terceiro na corrida 2 e levou para Curitiba também o troféu pela melhor volta da etapa. Já o sorocabano do Chevrolet Cruze #51 arriscou na estratégia fazendo um pit-stop extra no fim da corrida 1, largou em 23º na corrida 2 e escalou o pelotão com autoridade, para terminar em quinto.
Galid Osman vinha determinado a replicar a estratégia de seu companheiro na equipe Shell V-Power. Mas acabou fechado dentro dos pits pelos carros da equipe vizinha e perdeu muito tempo nas paradas das duas corridas. Na primeira prova, os mecânicos empurraram para trás o Cruze #28 para conseguir sair do ponto de parada. Na segunda, houve contato com o carro de Felipe Massa.
Com os resultados em Mogi Guaçu, Zonta avançou mais duas posições na tabela de pontuação. O vice-campeão da Stock Car em 2020 chegou ao interior paulista em décimo e sai da oitava etapa em oitavo na tabela de pontos.
A próxima etapa da Stock Car acontece em Santa Cruz do Sul, dentro de três semanas.
As corridas
Largando por fora na primeira fila, Zonta ficou por fora na curva 1 e caiu de segundo para quinto. Átila fechou a primeira volta em 21º e Galid em 26º.
Na sétima volta, Zonta avançou para quarto, ultrapassando o #70 na freada da curva 1.
Galid entrou nos pits na primeira volta da janela, e acabou perdendo tempo atrás de um concorrente estacionado à sua frente.
Zonta veio para o serviço de parada na terceira volta da janela, quando era terceiro colocado. Houve dificuldade para a troca do pneu traseiro direito, e o #10 perdeu tempo na parada, sendo ultrapassado por Julian Santero dentro dos pits.
O pelotão foi reordenado na abertura da volta 14, com o fim da janela de pits. Zonta vinha em sétimo, Átila em 18º e Galid em 25º.
O #10 recebeu a bandeirada na mesma posição, Átila e Galid fizeram paradas extras nas voltas finais, caindo para fora da zona de pontos.
Com a inversão do grid o Toyota Corolla do ex-F1 assumiu a quarta posição para largada na corrida 2.
O pelotão viu vários contatos para acomodar os carros. Zonta saiu praticamente ileso, passando em sexto na primeira volta. Galid passou em 19º e Átila em 23º.
Na sexta volta, Zonta fez ultrapassagem dupla sobre Thiago Camilo e Rubens Barrichello. Meia volta mais tarde, passou Felipe Baptista que havia escapado na entrada da Caipirinha.
Com a abertura da janela de pits na volta 8, Zonta era terceiro, Galid 12º e Átila 15º.
Mais uma vez o Cruze #28 ficou travado atrás de outro carro, e acabou tocando com o concorrente da estação de pit à frente ao tentar sair dos pits.
Zonta assumiu a liderança com as paradas de Pedro Cardoso e Julian Santero e entrou no box na penúltima volta da janela. Átila seguia na pista e assumiu o primeiro lugar.
Com a janela fechada, Zonta era terceiro e Átila disputava o quinto lugar com Gaetano di Mauro após grande trabalho nos pits da equipe Shell V-Power.
Na volta 15, Átila passou Rubens Barrichello para ser quinto.
Na volta final, Zonta segurou ataque de Gaetano di Mauro e garantiu o pódio. Átila confirmou o top5 e Galid ainda teve fôlego para terminar nos pontos, em 15º.
O que eles disseram:
“Complicado largar por fora aqui, largamos em segundo e não consegui posicionar o carro na curva 1, tive que tentar por fora, mas espalharam. Você acaba ficando como passageiro naquela largada. Na corrida 2 sobrevivemos aos enroscos e conseguimos terminar no pódio. O carro era bom para ganhar a corrida, mas fiquei preso no transito e não consegui descasar o post para isso. A equipe teve um pequeno problema com a rosca da roda e perdemos um pouco de tempo. A equipe me deu um carro muito bom e eles estão de parabéns também.”
Ricardo Zonta
“Foi um domingo positivo, largamos do fundo na corrida 1 e o carro não era equilibrado, era muito dianteiro, o que dificultava para ultrapassar. Tivemos que apostar na estratégia, paramos para trocar os pneus e abastecer no fim da corrida. A largada da corrida 1 poderia ter me ajudado, mas tomei muito toque, gente rodando e perdi algumas posições. Fiz boas ultrapassagens e a estratégia de parar no fim com voltas rápidas em sequência funcionou muito bem. Consegui ficar na frente do pelotão que eu estava e terminar a prova com bons pontos e uma disputa boa com o Rubinho. Fizemos uma boa corrida e terminamos com a sensação de ter feito uma de um limão uma limonada.”
Átila Abreu
“Dei uma falta de sorte muito grande, estava próximo dos três primeiros na segunda bateria e com certeza terminaria no top3. Bati com o Massa e perdi muito tempo na saída, foi uma oportunidade que deixamos para trás. Vamos para a próxima.”
Galid Osman
Sobre a Raízen:
Somos a Raízen – referência global em bioenergia com um ecossistema integrado de negócios: desde o cultivo e processamento da cana em nossos parques de bioenergia, até a comercialização, logística e distribuição de combustíveis, investimos continuamente em inovação para redefinir o futuro da energia.
Por meio de tecnologias avançadas, buscamos o protagonismo na transição energética, ampliando nosso portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a bioeletricidade e a geração de energia solar. Desta forma, a Raízen já evitou 5,2MM de ton de C02 por ano no ambiente (ref. 2020) e, até 2030, tem como meta conter o dobro deste montante.
Com um time de 40 mil funcionários, operamos 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de até 105 milhões de toneladas de cana. Na safra 20´21 produziram 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar. Contamos cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta com colheita mecanizada. Nossa capacidade instalada é de 1,3GW para geração de energia e produzimos na última safra 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.
Por meio de uma rede de revendedores de 7.300 postos que estampam a marca Shell no Brasil e na Argentina, atendemos milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atuamos no varejo de conveniência e proximidade com as lojas Shell Select e com os mercados OXXO.
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Por: Luis Ferrari