Fórmula 1: Confederação Brasileira de Automobilismo terá Roberto Moreno como comissário no GP São Paulo

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Convidado pelo presidente Giovanni Guerra em 2021, Moreno retorna em razão do ótimo desempenho do ex-piloto na função

Pelo segundo ano consecutivo, o piloto Roberto Pupo Moreno foi convidado por Giovanni Guerra e, mais uma vez, representará a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) como comissário no Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, que será realizado no dia 13 em novembro, em Interlagos.

Normalmente, cada etapa do Mundial conta com cinco membros como comissários. Além dos três indicados pela FIA e um representante dos pilotos, a ASN (National Sporting Authority) local completa o time com um nome designado.

“Na minha primeira vez como comissário, no ano passado, me senti como na minha primeira vez correndo nas 500 milhas de Indianápolis, ou seja, muitas situações para me adaptar em curto período de tempo, mas minha experiência de 42 anos de automobilismo internacional e a ajuda dos comissários mais experientes contribuíram para que eu pudesse acelerar ‘essa barata’ rapidamente”, brincou Moreno.

Quando estava na Fórmula 1, Moreno questionava decisões de comissários sem vivência de pilotagem. “Hoje fico feliz em saber que a FIA e a CBA se preocupam cada dia mais em usar a experiência de pilotos nas decisões esportivas e sou agradecido de poder contribuir um pouco com este esporte maravilhoso, que tenho a honra de fazer parte há tanto tempo”, comentou.

Para o presidente Giovanni Guerra, “a CBA está muitíssimo bem representada pelo Roberto Moreno no nosso GP, pois sua experiência e conhecimento são imensurável”.

Carreira diversificada

Pupo Moreno é um exemplo de determinação, caracterizando-se por avançar na carreira, mesmo sem recursos financeiros. Saiu do kartismo brasileiro para o automobilismo internacional, venceu campeonatos importantes e chegou às principais categorias do automobilismo mundial, sempre por conta do seu talento.

Foi campeão da Fórmula 3000 de maneira heróica. Sem dispor do budget de um milhão de dólares, necessário para a temporada, competiu com carro e motor emprestados, venceu corridas e se manteve na pista com os prêmios de corrida. No final, contra todos os prognósticos, levantou o título.

Fez enormes sacrifícios para entrar e se manter na Fórmula 1, mas se viu coroado no Grande Prêmio do Japão de 1990, quando completou a 11ª e última dobradinha brasileira até aqui, na vitória de Nelson Piquet, ambos com Benetton. Seguiu depois para a Fórmula Indy, onde registrou vitórias e pódios, repetindo atuações memoráveis, que já eram comuns desde os tempos do kart.

Residindo atualmente em Fort Lauderdale, Flórida (USA), segue no automobilismo como coach de equipes e pilotos, com destaque para a Fórmula Regional Americas (Fórmula 3 USA) e Copa Shell HB20 Brasil.

Por: Comunicação CBA

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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