Stock Car: Em jornada de recuperação em Interlagos, Ricardo Zonta é quarto colocado pela Shell e volta ao top10 do campeonato

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Saindo de último, Galid Osman é 12º na corrida 2, que, por uma posição, não teve Átila Abreu como pole

Depois de um treino classificatório complicado para sua trinca de pilotos no sábado, a Shell partiu para corridas de recuperação na sétima etapa da Stock Car em Interlagos. E foi Ricardo Zonta, com o Toyota Corolla #10 preparado pela equipe Shell-RCM, quem se deu melhor no fim do dia. Ele avançou de 29º no grid para quarto na corrida 2, conquistando pontos suficientes para retornar ao top10 do campeonato.

Vice-campeão de 2020, o paranaense é décimo colocado, agora com 125 pontos.

A dupla da equipe Shell V-Power composta por Galid Osman e Átila Abreu também teve destaque neste domingo.

O competidor do Chevrolet Cruze #28 partiu do último lugar no grid, para ser 12º na corrida 2.

Já o piloto sorocabano, vice-campeão da Stock Car em 2014, veio determinado para avançar de 18º no grid para décimo na corrida 1 e tirar proveito da regra de inversão do grid. Ele gastou todos os botões de ultrapassagem, inclusive o Fan Push, mas acabou em 11º. Na corrida 2, fez boa largada e andou no top10, mas acabou sem ter como se defender no final e terminou em 17º.

Com os pontos acumulados nas sete primeiras etapas do ano, Galid agora é 18º, uma posição à frente de Átila.

A próxima etapa da Stock Car acontece em Santa Cruz do Sul, no primeiro fim de semana de setembro.

As corridas

Antes da largada, foram anunciados os seis vencedores do Fan Push, com Zonta e Átila entre os contemplados. Assim como Galid, os dois foram consistentes no início da prova, evitando as confusões e galgando o pelotão com segurança.

Com a janela de paradas obrigatórias cumprida por todos os carros, Átila era 12º, e Zonta 19º.

O sorocabano deu o máximo que sua máquina tinha tentado passar Digo Baptista, mas acabou em 12º na bandeirada -resultado que virou P11 após anúncio de punição de 20 segundos a outro competidor por sobreposição na parada de box. Zonta terminou em 16º e Galid foi 26º. Os últimos tinham os carros bem conservados visando a corrida 2.

A segunda corrida começou movimentada. Galid atacou por fora, foi tocado e apresentou danos na parte traseira do carro. Mas continuou acelerando. Átila e Zonta foram hábeis para evitar as confusões no fim da reta Oposta e outro carro rodado no Bico de Pato. Quando o safety-car foi acionado ao término da volta 1, o sorocabano era sétimo, e, o curitibano, 14º.

Átila tentava se segurar com o que tinha no top10, mas perdeu três posições durante a volta 6. A seguir o box foi aberto. Ele e Zonta entraram na mesma volta, com o Toyota da equipe Shell-RCM saindo na frente.

Restabelecida a ordem do pelotão, Zonta cresceu no stint final. Duelou com Nelson Piquet Jr dentro do top5 até prevalecer com o uso do botão de ultrapassagem. Recebeu a bandeirada em quarto, a 0,307s do último lugar no pódio.

Galid avançou bem, para ser 12º na bandeirada. Átila, por sua vez, sofreu sem seu push-to-pass e foi 17º.

O que eles disseram:

“Estamos vivos ainda, apesar do fim de semana difícil. Fomos P2 no treio pré-quali e, na hora de classificar, senti que algo estava errado e uma quebra de um parafuso de suspensão dificultou muito nossa jornada. Só consegui uma volta e classifiquei o carro na 29ª posição.

A corrida foi muito difícil, com muitas batidas e toques, e meu objetivo era escapar vivo deles, terminar a corrida de forma limpa. Consegui uma boa 16ª posição para pontuar e preparamos o carro para a corrida 2, que era o objetivo principal.

Os carros que acabaram à minha frente tinham mais pneus novos disponíveis, então, dentro que poderíamos fazer, foi muito bom o resultado.”

Ricardo Zonta

“A expectativa era boa para o fim de semana, mas um erro antes da classificação me tirou do quali e larguei da última posição. Fizemos uma estratégia pensando na segunda corrida e consegui terminar na 12ª posição. Não foi um resultado ruim se pensarmos em tudo que aconteceu no fim de semana, fizemos alguns pontos no campeonato. Um pouco chateado, mas vamos para a próxima.”

Galid Osman

“Não foi exatamente o que eu gostaria, estamos sofrendo bastante com a performance ainda, muita dificuldade em esquentar os pneus para o quali e também na corrida. Larguei do fundo e gastei todas as fichas tentando chegar entre os 10 primeiros na corrida 1 para se beneficiar de uma inversão de grid. Não tinha o ritmo deles, gastei todos os pushes na primeira prova, mas o ritmo dos 10 primeiros era muito mais forte que o meu.

Na corrida 2 fiquei vendido, larguei bem, mas sem push e tendo que abastecer ficou muito difícil. Só pude trazer o carro para casa e coletar uns pontos que restavam. Vamos continuar trabalhando, o ritmo de corrida é bom, mas precisamos crescer na hora de classificar o carro.”

Átila Abreu

Sobre a Raízen:

Somos a Raízen – referência global em bioenergia com um ecossistema integrado de negócios: desde o cultivo e processamento da cana em nossos parques de bioenergia, até a comercialização, logística e distribuição de combustíveis, investimos continuamente em inovação para redefinir o futuro da energia.

Por meio de tecnologias avançadas, buscamos o protagonismo na transição energética, ampliando nosso portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a bioeletricidade e a geração de energia solar. Desta forma, a Raízen já evitou 5,2MM de ton de C02 por ano no ambiente (ref. 2020) e, até 2030, tem como meta conter o dobro deste montante.

Com um time de 40 mil funcionários, operamos 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de até 105 milhões de toneladas de cana. Na safra 20´21 produziram 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar. Contamos cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta com colheita mecanizada. Nossa capacidade instalada é de 1,3GW para geração de energia e produzimos na última safra 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.

Por meio de uma rede de revendedores de 7.300 postos que estampam a marca Shell no Brasil e na Argentina, atendemos milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atuamos no varejo de conveniência e proximidade com as lojas Shell Select e com os mercados OXXO.

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Projeto Time KGV – Stock Car – Ano 2, aprovado na Lei Federal de Incentivo ao Esporte e registrado junto ao Ministério da Cidadania (Secretária Especial do Esporte) sob o número de processo 71000.052566/2021-06

Por: Luis Ferrari

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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