Profissional com passagens por Náutico e Paysandu esteve recentemente como executivo do CSA
Inserido desde cedo no mundo do futebol, Ítalo Rodrigues passou por diferentes cargos nos clubes em que atuou ao longo da carreira. Na última experiência no meio, trabalhou como executivo no CSA até o início de junho passado.
No entanto, essa não foi a única vivência dentro de uma agremiação e, apesar de jovem (36 anos) para ocupar funções tão importantes, também teve passagens em cargos diretivos nas equipes do Náutico e Paysandu. Atuações que apenas engrandecem o seu desenvolvimento dentro da área, como o próprio explica.
– Ter a oportunidade de trabalhar em diferentes clubes é muito importante, diria que seria fundamental pelo engrandecimento tanto de carreira, como de pessoa. Você vivencia diferentes culturas, tanto que trabalhar no Norte é bem diferente de trabalhar no Nordeste – disse antes de completar sobre os cenários encontrados pelos times em que passou.
– O futebol é futebol em todos os locais, as torcidas são apaixonadas e as cobranças sempre são feitas, porém, a cultura e o ambiente de cada um variam bastante. Então você lida com pessoas, realidades e estruturas diferentes. Sem dúvida alguma isso nos ajuda e nos desenvolve muito mais como profissional – contou.
Ítalo Rodrigues surgiu para o cenário do esporte mais popular no Brasil pelo Náutico, clube pelo qual passou por diferentes funções e ajudou a encerrar uma fila, enquanto esteve no cargo de executivo de futebol, de 13 anos sem conquistas do estadual. Após essa experiência pelo Timbu, onde também venceu o título da Série C do Brasileiro, atuou nas gestões do Paysandu e mais recentemente do CSA.
Já sobre esse último trabalho realizado no time alagoano, que participa atualmente da Série B do Brasileiro, Rodrigues ressalta como a passagem pelo Azulão foi benéfica para a sua carreira.
– Trabalhar no CSA foi uma experiência maravilhosa, pois é um clube que possui passivo muito bem administrado e praticamente inexistente, diferente da maioria das outras equipes. Apesar de ser um time centenário, ele sofreu por muitos anos com a falta de calendário e, por isso, precisou de uma readequação por ter crescido de uma forma muito rápida saindo da Série D para a Série A. Sem dúvida, hoje no Nordeste, é um dos clubes que está se consolidando entre os maiores – concluiu.
Por: Fabricio Cortinove Pelachine