MUNDIAL DE SURFE: MICK FANNING É UM DOS CONVIDADOS DA PRÓXIMA ETAPA EM BELLS BEACH, AUSTRÁLIA

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– Tricampeão volta a competir no evento onde encerrou sua carreira

– Ele está escalado na quinta bateria com Filipe Toledo e Samuel Pupo

– Caio Ibelli segue substituindo Gabriel Medina na seleção brasileira

– A quarta etapa do WSL Championship Tour começa em 10 de abril

O tricampeão mundial Mick Fanning é um dos convidados para participar do Rip Curl Pro Bells Beach, a quarta etapa do World Surf League Championship Tour 2022, que será disputada entre os dias 10 e 20 de abril, na Austrália. Ele foi escalado na quinta bateria com o atual vice-campeão mundial Filipe Toledo e Samuel Pupo. A seleção brasileira da WSL continua formada por nove surfistas, com Caio Ibelli substituindo Gabriel Medina, como nas outras três etapas. Além do tricampeão mundial, Yago Dora também segue desfalcando o time masculino.

“Bells era o convite que eu realmente queria”, disse Mick Fanning. “Eu recebi para Narrabeen no ano passado, mas para Bells era o que eu mais desejava. É um lugar que está muito perto do meu coração, então estou bem animado para competir lá. Eu gosto muito da onda de Bells. A velocidade dela, as paredes abrindo e o fato de ser um point break de direitas. Eu amo tudo que vem com Bells, a história, as falésias, a reunião da galera no estacionamento, é tudo incrível. É um lugar que está guardado no meu coração.”

Foi no Rip Curl Pro Bells Beach que Mick Fanning encerrou sua carreira de 17 anos competindo na elite da World Surf League. A última bateria foi na grande final de 2018, quando o campeão olímpico Ítalo Ferreira festejou sua primeira vitória em etapas do CT, impedindo que o australiano se tornasse o primeiro pentacampeão do evento mais tradicional do calendário mundial. Nas 43 etapas disputadas desde o primeiro circuito em 1976, três surfistas venceram o Rip Curl Pro quatro vezes, Mark Richards em 1978/1979/1980/1982, Kelly Slater em 1994/2006/2008/2010 e Mick Fanning em 2001/2012/2014/2015.

“Conseguir tocar o sino pela quinta vez, algo que ninguém fez, além da Gail Couper (na década de 60, antes do Circuito Mundial), será incrível”, disse Mick Fanning. “Cheguei perto disso durante minha carreira, mas agora só quero me concentrar em fazer uma boa exibição. Quando eu estava no Tour, minha preparação era intensa, treinando sem parar. Desta vez, estou focando apenas em surfar bem, me certificando em estar no nível dos melhores do mundo.”

Depois de passar alguns anos tratando de uma lesão no joelho, Fanning voltou a vestir a lycra de competição em 2021, participando também como convidado do Rip Curl Narrabeen Classic apresentado pela Corona em Sidney. Assim como quando encerrou sua carreira, a última bateria que disputou em Narrabeen Beach foi contra Ítalo Ferreira, na terceira fase. O tricampeão mundial ganhou 22 etapas do CT e a primeira delas havia sido 20 anos atrás, no mesmo Rip Curl Pro Bells de 2001 e igualmente com convite da Rip Curl.

Os brasileiros decidiram os títulos das três últimas edições desta etapa. Em 2017, Caio Ibelli ficou em segundo lugar na final com o sul-africano Jordy Smith. Em 2018, Ítalo Ferreira conquistou sua primeira vitória em etapas do CT, na bateria que marcou a despedida de Mick Fanning das competições. E, em 2019, Filipe Toledo foi vice-campeão na decisão contra o havaiano John John Florence. Ainda teve Adriano de Souza, primeiro brasileiro a badalar o sino do troféu da vitória em Bells, em 2013. Mineirinho chegou a final novamente em 2015, quando Mick Fanning igualou o tetracampeonato de Mark Richards e Kelly Slater.

Seleção brasileira – O último brasileiro campeão do Rip Curl Pro Bells Beach, será o primeiro a se apresentar esse ano. Ítalo Ferreira está escalado na segunda bateria com dois havaianos que entraram no CT em 2022, Ezekiel Lau e Imaikalani Devault. Depois, vem a primeira das três participações duplas do Brasil na quinta bateria, do Filipe Toledo e Samuel Pupo com Mick Fanning. Na disputa seguinte, entra o peruano Lucca Mesinas com Kanoa Igarashi, primeiro surfista do Japão a usar a lycra amarela de número 1 da World Surf League.

Na nona bateria, mais dois brasileiros vão disputar duas vagas diretas para a terceira fase, Caio Ibelli e João Chianca, contra o californiano Conner Coffin. Jadson André estreia na décima e na 11ª tem Miguel Pupo e Deivid Silva com mais uma chance de dobradinha verde-amarela sobre outro norte-americano, Jake Marshall. Na categoria feminina, a única brasileira e atual vice-campeã mundial, Tatiana Weston-Webb, que vem de vitória na etapa passada, em Portugal, entra na segunda bateria com duas australianas, Sally Fitzgibbons e Bronte Macaulay.

Tatiana já foi finalista do Rip Curl Pro Bells Beach em 2018, porém não conseguiu impedir que Stephanie Gilmore comemorasse seu quarto título nesta etapa. A australiana já tinha vencido em 2007, 2008, 2010 e igualou o feito da única tetracampeã em Bells, desde o início do Circuito Mundial Feminino em 1977, a norte-americana Lisa Andersen em 1990, 1992, 1995 e 1997. E foi na categoria feminina, que Silvana Lima conquistou a primeira vitória brasileira em Bells Beach em 2009, quatro anos antes de Adriano de Souza.

Convidados e substitutos – Além de Mick Fanning, convidado especial da Rip Curl, mais cinco surfistas foram convocados pela WSL para substituir atletas lesionados no Rip Curl Pro Bells Beach. A australiana Bronte Macaulay continuará ocupando a vaga da norte-americana Caroline Marks, única contundida entre as top-17 que não competirá na Austrália. Já na categoria masculina, são quatro ausências de integrantes da elite.

Caio Ibelli segue substituindo Gabriel Medina na seleção brasileira da WSL. Ele perdeu sua vaga na elite no ano passado e está aproveitando muito bem a oportunidade, ocupando a sexta posição no ranking das três etapas já disputadas. Caio entra no lugar do costa-ricense Carlos Munoz, que se contundiu no Havaí. Yago Dora segue o tratamento de recuperação de uma cirurgia no tornozelo e será substituído pelo sul-africano Matthew McGillivray.

O outro contundido é Liam O´Brien e o também australiano Mikey Wright entrará no seu lugar. E quem continua competindo na vaga de Gabriel Medina é o havaiano Barron Mamiya, que venceu a etapa de Sunset Beach e divide o segundo lugar no ranking com Kelly Slater. Já as outras duas vagas de “wildcards” dos organizadores do Rip Curl Pro, serão decididas em uma triagem com surfistas convidados. A competição está marcada para 7 de abril em Bells Beach, com 20 homens e 20 mulheres disputando uma vaga em cada categoria.

Transmissão ao vivo – O Rip Curl Pro Bells Beach será realizado com patrocínio da Rip Curl, Visit Vic, Red Bull, Shiseido, Oakley, Hydro Flask, Expedia, Surf Coast Shire, TAC, Bond University, Harvey Norman, Bonsoy, Boost Mobile, Oakberry, Dometic, Coopers, FCS e Pura Vida. O prazo desta quarta etapa do World Surf League Championship Tour 2022 começa em 10 de abril e vai até o dia 20, na Austrália. O evento será transmitido ao vivo no WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo e YouTube da World Surf League, com transmissão especial no Brasil pelo Globoplay.com e, a partir das quartas de final, pelos canais SporTV.

PRIMEIRA FASE DO RIP CURL PRO BELLS BEACH:

01: Seth Moniz (HAV), Callum Robson (AUS), Ryan Callinan (AUS)

02: Ítalo Ferreira (BRA), Ezekiel Lau (HAV), Imaikalani Devault (HAV)

03: Kelly Slater (EUA), Nat Young (EUA), Owen Wright (AUS)

04: Griffin Colapinto (EUA), Leonardo Fioravanti (ITA), Mikey Wright (AUS)

05: Filipe Toledo (BRA), Samuel Pupo (BRA), Mick Fanning (AUS)

06: Kanoa Igarashi (JPN), Lucca Mesinas (PER), vencedor da triagem

07: Jordy Smith (AFR), Frederico Morais (PRT), Matthew McGillivray (AFR)

08: John John Florence (HAV), Connor O´Leary (AUS), Jackson Baker (AUS)

09: Conner Coffin (EUA), Caio Ibelli (BRA), João Chianca (BRA)

10: Kolohe Andino (EUA), Jack Robinson (AUS), Jadson André (BRA)

11: Miguel Pupo (BRA), Jake Marshall (EUA), Deivid Silva (BRA)

12: Barron Mamiya (HAV), Ethan Ewing (AUS), Morgan Cibilic (AUS)

PRIMEIRA FASE DO RIP CURL PRO BELLS BEACH:

1.a: Lakey Peterson (EUA), Gabriela Bryan (HAV), Courtney Conlogue (EUA)

2ª: Tatiana Weston-Webb (BRA), Sally Fitzgibbons (AUS), Bronte Macaulay (AUS)

3.a: Carissa Moore (HAV), Isabella Nichols (AUS), vencedora da triagem

4.a: Brisa Hennessy (CRI), Stephanie Gilmore (AUS), Molly Picklum (AUS)

5.a: Johanne Defay (FRA), India Robinson (AUS), Luana Silva (HAV)

6.a: Malia Manuel (HAV), Tyler Wright (AUS), Bettylou Sakura Johnson (HAV)

TOP-22 DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2022 – 3 etapas:

1.o- Kanoa Igarashi (JPN) – 17.290 pontos

2.o- Kelly Slater (EUA) – 14.650

2.o- Barron Mamiya (HAV) – 14.650

4.o- Filipe Toledo (BRA) – 14.440

5.o- Seth Moniz (HAV) – 13.875

6.o- Caio Ibelli (BRA) – 13.500

7.o- Griffin Colapinto (EUA) – 12.660

8.o- John John Florence (HAV) – 12.160

9.o- Jordy Smith (AFR) – 11.385

10.o- Ítalo Ferreira (BRA) – 10.735

11.o- Miguel Pupo (BRA) – 9.670

12.o- Kolohe Andino (EUA) – 9.395

12.o- Jake Marshall (EUA) – 9.395

14.o- Ethan Ewing (AUS) – 8.745

15.o- Connor O´Leary (AUS) – 7.970

15.o- Callum Robson (AUS) – 7.970

15.o- Nat Young (EUA) – 7.970

18.o- Conner Coffin (EUA) – 7.405

18.o- Jack Robinson (AUS) – 7.405

18.o- Ezekiel Lau (HAV) – 7.405

18.o- Samuel Pupo (BRA) – 7.405

18.o- Lucca Mesinas (PER) – 7.405

———–outros sul-americanos:

23.o- João Chianca (BRA) – 5.980 pontos

7.o- Deivid Silva (BRA) – 4.915

27.o- Jadson André (BRA) – 4.915

35.o- Miguel Tudela (PER) – 1.330

39.o- Gabriel Medina (BRA) – 795

39.o- Yago Dora (BRA) – 795

TOP-10 DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2022 – 3 etapas:

1.a- Brisa Hennessy (CRI) – 17.355 pontos

2.a- Carissa Moore (HAV) – 16.495

2.a- Lakey Peterson (EUA) – 16.495

4.a- Tatiana Weston-Webb (BRA) – 15.220

5.a- Malia Manuel (HAV) – 15.155

6.a- Johanne Defay (FRA) – 14.235

7.a- Tyler Wright (AUS) – 13.440

8.a- India Robinson (AUS) – 12.100

9.a- Gabriela Bryan (HAV) – 11.305

10.a- Moana Jones Wong (HAV) – 11.045

Covid-19 – A saúde e segurança dos atletas, staff e da comunidade local, são de extrema importância para a World Surf League, que trabalha em estreita colaboração com as autoridades de saúde locais, para implementar um robusto protocolo de segurança para todos, em relação ao Covid-19. Os procedimentos incluem triagem pré-evento em conformidade com as diretrizes estaduais e locais, que recomenda o uso de máscara em toda a arena do evento.

Sobre a World Surf League: Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo. Com sede em Santa Monica, Califórnia, a WSL possui escritórios regionais na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e EMEA. A WSL coroa anualmente os campeões mundiais de surf profissional masculino e feminino. A divisão global de Circuitos supervisiona e opera mais de 180 competições globais a cada ano do Championship Tour e dos níveis de desenvolvimento, como o Challenger Series, Qualifying Series e Junior Series, bem como os circuitos de Longboard e Big Wave. Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System. A WSL é dedicada a mudar o mundo por meio do poder inspirador do surfe, criando eventos, experiências e histórias autênticas, a fim de motivar a sempre crescente comunidade global para viver com propósito, originalidade e entusiasmo. Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com

Por: WSL Latin America Media Manager – Casa do Bom Conteúdo

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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