Tenista mineiro integrará o Time Brasil no confronto contra a Alemanha, no Rio de Janeiro, nos dias 4 e 5 de março. Na madrugada desta quarta-feira (23), em parceria com o alemão Alexander Zverev, não passou pelo britânico Glasspool e pelo finlandês Heliovaara na primeira rodada no México
Após a sequência de torneios na Europa, no Brasil e no México neste mês de fevereiro, o mineiro Marcelo Melo volta suas atenções para a Copa Davis. Na madrugada desta quarta-feira (23), em parceria com o alemão Alexander “Sascha” Zverev, parou na primeira rodada do ATP 500 de Acapulco, no México. O britânico Lloyd Glasspool e o finlandês Harri Heliovaara marcaram 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 4/6 e 10-6, em 1h17min. Na próxima semana, Melo integrará o Time Brasil para o confronto da Davis diante da Alemanha, nos dias 4 e 5 de março, no Rio de Janeiro. A chegada do mineiro ao Brasil será no domingo (27), iniciando a preparação no Parque Olímpico da Barra.
“Não deu para nós aqui hoje. Mais um jogo perdido no match tie-break. Eles jogaram muito bem, sacaram muito bem. Nós tivemos algumas chances de break no primeiro set, tanto para abrir vantagem como para recuperar, por mais que tenha sido 6/2. E depois acho que a diferença foi eles terem saído melhor no match tie-break. Ainda conseguimos buscar um 6/5. Mas, realmente foi mais um jogo no detalhe”, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Asics e Confederação Brasileira de Tênis.
No primeiro set, os adversários conseguiram a vantagem com uma quebra no quarto game, 3/1, e com um novo break, no oitavo e último game, venceram por 6/2. Melo e Zverev buscaram a reação no segundo set, quebrando logo no primeiro game, fechando a série em 6/4. E a definição foi para o match tie-break, com Glasspool e Heliovaara chegando a abrir 5/0. O mineiro e o alemão encostaram, 6/5, mas o britânico e o finlandês voltaram a ampliar a vantagem e ganharam por 10-6.
Depois da Davis, Melo retoma a parceria com Ivan Dodig para os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, seguindo com o croata ao longo da temporada. Em 2022, disputou até agora sete torneios, quatro com Dodig.
O ano para Melo começou na Austrália. Ao lado de Dodig, jogou dois ATP 250 em Adelaide (com final e semifinal) e, depois, o Australian Open, Grand Slam em Melbourne (segunda rodada). Na sequência, esteve com Zverev no ATP 250 de Montpellier, na França (primeira rodada), com Dodig no ATP 500 de Roterdã, na Holanda (primeira rodada), com o uruguaio Pablo Cuevas no Rio Open (primeira rodada), e novamente com Zverev em Acapulco.
No ranking mundial individual de duplas divulgado nesta segunda-feira (21) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo está em 27º lugar, com 2.668 pontos. Dodig é o 22º, com 3.190 pontos.
Seis vitórias em 2022 – No início da temporada 2022, Melo e Dodig somam cinco vitórias nos dois ATP 250 de Adelaide e uma no Australian Open. Já disputaram sete torneios desde que retomaram a parceria em outubro do ano passado: o Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos (semifinal), o ATP 250 de Antuérpia, na Bélgica (quartas de final), o ATP 500 de Viena, na Áustria, o Masters 1000 de Paris, na França, e o ATP 250 de Estocolmo, em que pararam na primeira rodada, todos em 2021. E os dois, agora, em Adelaide (final e semifinal). Ao longo da parceria entre as temporadas de 2012 e 2016, Melo e Dodig foram campeões de Roland Garros, em 2015, ano em que o mineiro assumiu pela primeira vez a liderança do ranking, finalistas de Wimbledon, em 2013, e do ATP Finals, em 2014. Campeões em Masters 1000 – Cincinnati e Canadá (2016), Paris (2015) e Xangai (2013). E do ATP 500 de Acapulco (2015).
Recordista em títulos, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking – Marcelo Melo é recordista brasileiro em número de títulos, 35 conquistas, ao lado do também mineiro Bruno Soares. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas. E esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas. É recordista em participações em Grand Slam, com 57 edições até o final de 2021, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
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Por: ZDL