Melo e Dodig param na semifinal em Adelaide e focam no Australian Open

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Após a disputa de dois ATP 250, dupla segue para Melbourne, para jogar o Grand Slam, na próxima semana. Na bagagem, uma final, uma semi, cinco vitórias e boas atuações neste início de temporada

Finalistas na semana passada e chegando até a semifinal na madrugada desta sexta-feira (14), Marcelo Melo e Ivan Dodig encerraram com balanço positivo a disputa dos torneios preparatórios para o Australian Open. Nos dois ATP 250 na cidade australiana de Adelaide, que abriram o circuito 2022 para a dupla, realizaram boas campanhas, somando cinco vitórias neste início de temporada. Agora, o mineiro e o croata seguem para Melbourne, para o primeiro Grand Slam do ano, que começa nesta segunda-feira (17).

Em busca da vaga em mais uma decisão, no segundo ATP 250 de Adelaide, nesta sexta, Melo e Dodig – cabeças de chave número 2 – pararam na semi diante do holandês Wesley Koolhof e do britânico Neal Skupski (cabeças 3), que marcaram 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/1, em 1h02min.

“Eles jogaram muito bem. Acho que foram superiores desde o começo. Nós tentamos de todas as formas, mudamos o estilo de jogo. É uma dupla que vem com confiança, foram campeões na semana passada e acabaram aproveitando todas as oportunidades. E nós tivemos uma pequena chance de voltar no jogo no segundo set, mas não conseguimos converter. Realmente, jogaram melhor que a gente hoje. Agora, amanhã (sábado) é ir para Melbourne, para o nosso principal objetivo, que é o Grand Slam”, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Asics e Confederação Brasileira de Tênis.

No primeiro set, um único break, no sétimo game, deu a vantagem para os adversários vencerem por 6/4. Na sequência, Koolhof e Skupski quebraram logo no game inicial do segundo set. Melo e Dodig tiveram a chance de devolver a quebra em seguida, com três break points, mas o holandês e o britânico salvaram. E, a partir daí, com mais dois breaks, não deram chances de reação para o mineiro e o croata, fechando em 6/1 para avançar no torneio.

Com o vice-campeonato no ATP 250 de Adelaide na semana passada, Melo subiu cinco posições no ranking mundial individual de duplas divulgado nesta segunda-feira (10) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). O mineiro aparece, agora, em 24º lugar, com 2.870 pontos. Dodig é o 12º, com 5.235 pontos.

Recordista em títulos e em semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, ao lado do também mineiro Bruno Soares, e em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas – como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 – e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.

Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira. Pelo 14º ano consecutivo comemorou no mínimo um título por temporada. Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250. 

Cinco vitórias em 2022 – No início da temporada 2022, Melo e Dodig somam cinco vitórias em Adelaide. Em2021, Marcelo Melo tem três vitórias ao lado do romeno Horia Tecau, uma na estreia no Murray River Open (ATP 250) e duas no Australian Open, ambos em Melbourne. Uma vitória jogando com a russa Vera Zvonareva na estreia nas duplas mistas do Grand Slam. Duas vitórias com Jean-Julien Rojer, na estreia do ATP 250 de Doha e na estreia do Masters 1000 de Madri. Três vitórias com Lukasz Kubot em Wimbledon. Duas com Marcus Daniell em Washington. Uma com Kubot na estreia em Toronto. E duas com Kubot em Winston-Salem. Com Dodig, três vitórias em Indian Wells e uma em Antuérpia.

No ranking mundial individual de duplas, Marcelo ficou entre os Top 10 por oito temporadas seguidas. Foi décimo ao final de 2020. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

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Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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