Com dobradinha da Can-Am, Brasil começa Dakar 2021 na frente

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●      Ao lado do piloto norte-americano Austin Jones, o navegador brasileiro Gustavo Gugelmin liderou o prólogo deste sábado, com a dupla fazendo o traçado de 11 quilômetros em 6min43s

●      A apenas quatro segundos, a dupla Reinaldo Varela e Maykel Justo garantiu a segunda colocação e a dobradinha brasileira na equipe Monster Energy Can-Am.

●      Prova começa amanhã em Jeddah, na Arábia Saudita, iniciando o maior rali do mundo, com mais de 7.600 quilômetros, terminando no dia 15 de janeiro

O Rally Dakar 2021, considerado o mais importante e difícil do mundo, com mais de 7.600 quilômetros e reunindo 321 veículos e competidores de 49 nacionalidades, teve início hoje em Jeddah, na Arábia Saudita. Neste sábado, 2 de janeiro, foi realizado o prólogo, que define a ordem de largada para o primeiro dia de competição. O Brasil dominou a categoria UTV com o modelo Can-Am Maverick X3, que venceu três vezes consecutivas o Dakar e largam na frente neste domingo, 3 de janeiro.

Duas duplas da Monster Energy Can-Am conseguiram os melhores tempos e começam a competição na frente. O piloto norte-americano Austin Jones, e do navegador brasileiro Gustavo Gugelmin lideraram o prólogo deste sábado, completando o traçado em 6min43s. Apenas quatro segundos atrás, veio a dupla dos brasileiros Reinaldo Varela e Maykel Justo.

“É um ótimo começo para a Can-Am neste Dakar, lembrando que mais de 70% dos inscritos correrão com o Can-Am Maverick X3, mostrando uma clara preferência pela marca na prova mais dura do mundo, justamente por conta de seu desempenho e confiabilidade comprovadas. O Dakar é um grande laboratório para colocar em teste toda nossa tecnologia e robustez numa prova que exige sempre alto desempenho e confiabilidade. E este sucesso se traduz nos títulos acumulados: já são três títulos seguidos nos últimos anos no Dakar e oito no Sertões”, diz Henrique Rosa, Gerente de Marketing BRP para América Latina.

Gugelmin destacou o ótimo início do Brasil com a dobradinha da equipe Monster Energy Can-Am. “O começo é sempre tenso, todos estão ansiosos para finalmente acelerar. E o importante é que vamos largar numa ótima posição, já que o dia de amanhã deve ter bastante poeira. O Dakar é um rali duro: você tem que estar entre os primeiros sempre, pelo menos no top-5 até a metade da prova, mas também buscando fugir dos problemas desde o início”, diz o navegador, que foi campeão do Dakar na dupla com Varela em 2018.

Foi há quatro anos, por sinal, que a associação do Can-Am Maverick X3 com os brasileiros no Rally Dakar se mostrou vitoriosa, com a conquista deste primeiro título. O piloto Reinaldo Varela, que também foi campeão FIA Cross Country em 2019, destacou o bom início do time neste sábado.

“Foi um resultado muito bom para começar este Dakar. É bom ver que você está competitivo desde o início, mas o que vale é o que vai acontecer nos próximos doze dias. Temos quase 8 mil quilômetros de corrida pela frente. A aventura só começou”, disse Varela.

A equipe Monster Energy Can-Am conta ainda com as duplas Gerard Farres e Armand Monleon, da Espanha, e Aron Domzala e Maciej Marton, da Polônia. Outros favoritos que competem com Can-Am são os campeões de 2019, os chilenos Francisco “Chaleco” Lopez e Juan Pablo Vinagre, da equipe South Racing Can-Am.

Medidas de saúde e navegação

Em 2021, por conta dos protocolos de segurança de saúde e prevenção da Covid-19, a organização do Dakar manteve a competição apenas na Arábia Saudita, partindo e chegando em Jeddah. Ao todo, serão 7.646 quilômetros de rali, sendo 4.767 de especiais, como são chamados os trechos cronometrados em alta velocidade, sendo que os outros 2.879km são deslocamentos.

“No prólogo já pudemos usar os novos recursos de navegação deste ano, com uma nova planilha eletrônica. Amanhã a competição começa para valer, com 300 quilômetros na primeira etapa”, diz Maykel Justo.

Após a largada no dia 3, o rally passará por outras nove regiões, incluindo 11 etapas ao todo: Bisha, Wadi Al Dawasir, Riad, Buraydah, Ha’il, Sakaka, Neom, AlUla e Yanbu.

Sobre a BRP – A BRP é líder global no segmento de veículos motorizados esportivos, sistemas de propulsão e embarcações construídos em mais de 75 anos de capacidade inventiva e engenharia de ponta, e foco intensivo no consumidor. O portfólio do grupo canadense é formado por produtos e marcas líderes de mercado, o que inclui as motos de neve Ski-Doo e Lynx, as motos aquáticas Sea-Doo, os veículos on-road e off-road Can-Am, os barcos Alumacraft, Manitou, Quintrex, Stacer e Savage, e os sistemas de propulsão marítima Evinrude e Rotax, bem como os motores Rotax para karts, motocicletas e aeronaves recreativas. A BRP apresenta como apoio a sua linha de produtos o suporte completo em peças, acessórios e vestuário, para aprimorar ainda mais a experiência de condução.

Com vendas anuais de US$ 6,1 bilhões em mais de 120 países, o grupo conta com força de trabalho global composta por cerca de 12,6 mil pessoas. No Brasil, a empresa possui ampla cobertura nacional com 71 revendedores em todas as regiões, capacitados a proporcionar a melhor experiência aos clientes na venda de veículos, peças, acessórios e serviços.

Por: Carbono.AG Agência de Comunicação

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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