Ricardo Zonta é quinto e sexto em casa e volta à vice-liderança da Stock Car

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Com peso em seu Toyota, piloto Shell se recupera do 21º lugar no quali, enquanto seus companheiros têm jornada atribulada em Curitiba

O paranaense Ricardo Zonta se manteve na disputa pelo título da Stock Car ao completar as duas corridas deste domingo em Curitiba na sexta e quinta colocações, respectivamente. Com os pontos somados, o representante da Shell segue na vice-liderança na classificação geral, com e sem descartes. Galid Osman também marcou pontos ao terminar em 13º na segunda corrida, enquanto Gaetano di Mauro pontuou na estreia na equipe KTF, em 17º na corrida 1.

O domingo começou com a classificação, e Átila Abreu foi o melhor competidor da Shell, em 14º lugar, logo à frente de Gaetano di Mauro, enquanto Galid ficou com o 17º lugar no grid, e Zonta acabou  com a 21ª colocação.

Os pilotos da Shell tiveram uma largada limpa, e Átila completou a primeira volta em 14º, com Zonta subindo para 17º, logo à frente de Gaetano e Galid em 21º. O paranaense começou a escalar o pelotão e já se posicionou em 15º nos primeiros dez minutos de prova.

A 20 minutos do fim, Átila recolheu seu carro aos boxes com problemas no câmbio, enquanto Osman ficou lento na pista com um vazamento de óleo e também se retirou. Zonta continuou ganhando posições e pulou para 12º antes da abertura de janela para pit stop, com Di Mauro duas posições atrás.

Gaetano entrou nos boxes a 15 minutos do fim. Já Ricardo continuou na pista por mais tempo e fez o pit stop no limite da abertura de janela. A rodada de paradas foi excelente para Zonta, que subiu para oitavo, com Di Mauro em 14º. Na sequência, os dois ganharam mais uma posição após o abandono de um concorrente. O paranaense ainda fez uma ultrapassagem e fechou a prova em quinto após partir em 21º – Gaetano foi o 17º.

Na segunda prova, Zonta largou em quinto e completou a primeira volta na mesma posição, com Gaetano em 14º, Átila em 20º, à frente de Galid. A 23 minutos do fim, Di Mauro abandonou após uma escapada na curva 3 por um problema nos freios. Logo na abertura da janela de pit stops, Ricardo foi para os boxes na sexta colocação e, depois das paradas, manteve a posição.

Faltando cinco minutos para o fim, Zonta ultrapassou um concorrente e subiu para quinto, posição na qual terminou a prova. Galid cruzou a linha de chegada em 13º lugar, enquanto Átila completou a corrida em 17º após receber contato de um concorrente.

O próximo encontro da Stock Car será realizado daqui a duas semanas em Goiânia. Assim como em Curitiba, serão disputadas uma prova no sábado, pela décima etapa, e duas no domingo, pela 11ª e penúltima etapa.

O que eles disseram:

“Graças a Deus deu para fazer duas boas corridas. Claro que largamos lá atrás por estarmos tão pesados com combustível e lastro de performance. Nosso carro sente muito o peso, de 25 kg ou 20 kg que carrego a mais. O carro perde muito em eficiência na classificação, e temos de ver o que está acontecendo. Mas na corrida deu para vir para cima, o ritmo do Toyota é muito bom, deu para fazer várias ultrapassagens, o pit foi rápido, colocando combustível para a segunda prova. Economizei bastante push na primeira, então, além de ter combustível, tinha push para a segunda. Perdi um pouco de tempo no começo da segunda corrida com o Julio Campos, senão daria para tentar brigar pelo pódio, mas estou muito contente de sair do fim de semana vice-líder ainda. Temos de aprender com os erros deste fim de semana para ir para cima e ganhar as próximas corridas. Com certeza é um ânimo correr em duas pistas nas quais eu venci neste ano, em Goiânia e Interlagos. Nosso carro Toyota se comportou muito bem. Principalmente em Interlagos, sem peso nenhum, com todos de igual para igual, vamos nos sobressair lá com o carro que temos, e vamos trabalhar para Goiânia. Será mais um fim de semana com três corridas, então temos de pontuar e colocar na mão do Polenta para fazer o carro direitinho para a classificação de Goiânia.”

Ricardo Zonta, piloto do carro # 10 na equipe Shell V-Power RCM

“Hoje demos um passo para trás em comparação a ontem. Ainda por cima, tive uma quebra de uma mangueira que soltou e jogou óleo no meu carro inteiro. Fomos para a segunda corrida preparados para não precisar abastecer. Mas nosso carro era muito ruim nas corridas, tanto eu como o Átila ficamos lá atrás o tempo todo, então é uma pena. Vamos tentar evoluir para Goiânia, onde foi a nossa melhor corrida neste ano.”

Galid Osman, piloto do carro #28 na equipe Shell V-Power Crown Racing

“Fim de semana difícil é pouco. Meu carro não tem performance, desconecta o cabo do volante, depois o carro não anda e não tem desempenho, ficamos lá atrás mesmo sem precisar abastecer, saí de 20º para chegar em 14º ou 15º. Temos de rever as coisas, não dá para ficar brigando lá atrás.”

Átila Abreu, piloto do carro #51 na equipe Shell V-Power Crown Racing

“Estou contente com a evolução do nosso carro, estamos cada vez mais acertando o carro. Conseguimos dar um bom feedback, levantar bem o equilíbrio do carro, agora é só acertar os detalhes. Fiz algumas outras estratégias para as corridas de ontem e hoje. A classificação não era muito o foco, mas sim a corrida. Hoje tínhamos tudo preparado para a corrida 2, estava tudo funcionando normalmente, mas alguma coisa estourou no meu freio, e o pedal parou de funcionar. Fiquei zero freio, temos de entender o que quebrou e corrigir para a próxima. Mas tínhamos tudo planejado para terminarmos no top 5 na corrida 2.”

Gaetano di Mauro, piloto do carro #11 na equipe Shell V-Power KTF

Campeonato:


1º T.Camilo – 222 pontos
2º R.Zonta – 198
3º R.Barrichello – 196
4º R.Maurício – 193
5º D.Serra – 190
6º C.Ramos – 188
7º G.Casagrande – 175
8º  A.Khodair – 157
9º N.Piquet – 149
10º D.Nunes – 140

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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