Felipe Baptista, Vitor Meira e Danilo Dirani lideram e acabam em quarto, com Dennis Dirani, Ruben Carrapatoso e Diego Ramos em sexto
Com um ótimo desempeho dos dois karts, a equipe Shell Fittipaldi obteve um duplo pódio nas 500 Milhas de Kart, na Granja Viana. O kart #1, de Felipe Baptista, Vitor Meira e Danilo Dirani, dominou boa parte das 12 horas de prova, mas perdeu minutos preciosos devido a um problema de suporte de coroa; mesmo assim, o trio fechou em quarto, duas posições à frente do kart #2, de Dennis Dirani, Ruben Carrapatoso e Diego Ramos, que também teve perda de performance em parte da prova por falhas no motor.
Logo no começo, um acidente causou uma bandeira vermelha e a paralisação da prova. Na relargada, começou um show do kart #1, que escalou o pelotão vindo de 12º rumo à liderança já na volta 21, com Vitor Meira ao volante. Enquanto isso, o kart #2, com Dennis Dirani, era o nono. Com uma hora de prova, o kart #1 era o segundo, trocando vácuo com outra equipe, enquanto Dirani estava em décimo.
A corrida prosseguiu e, na 82ª volta, o kart #2 entrou nos boxes, e Carrapatoso entrou no lugar de Dennis. Já o kart #1 foi para os pits cinco voltas depois, e Danilo entrou na vaga de Meira. A equipe do kart #1 seguia na briga pela ponta, e o #2 era o 14º. Danilo e Carrapatoso seguiram na pista na hora seguinte, e o kart #1 mantinha o segundo lugar.
Na volta 173, o kart #1 foi de novo aos boxes na liderança, e Felipe Baptista entrou, enquanto o #2 seguiu na pista. Já Carrapatoso entregou o kart #2 em 12º para Diego Ramos. Depois da rodada de pit stops, o kart #1 confirmou a ponta com 3s5 de vantagem para a equipe #120. Com quatro horas de corrida, começou a chover, e os líderes ficaram na pista com pneus slicks.
Com 273 voltas e quase cinco horas de corrida, o #1 parou de novo nos boxes, e Vitor Meira reassumiu o kart. Diego Ramos era o terceiro com o #2 e uma volta de atraso, mas depois parou para dar lugar a Dennis.
Com 6h35, a Shell Fittipaldi fazia dobradinha com o #2 e o #1. Foi quando o kart #1 fez a primeira parada de 15 minutos, mas com um suporte da coroa quebrado – o time perdeu 3m30 a mais do que o necessário. O kart #2 também fez nova parada a seguir.
O kart #1 fez nova parada de seis minutos com oito horas de prova – o time colocou quatro pneus novos. Com o kart #2, Carrapatoso entrou nos boxes na liderança, na volta 469, para o primeiro pit de 15 minutos. Na parada, os quatro pneus e o motor foram trocados, e Diego Ramos voltou em sexto.
Na hora seguinte, Felipe Baptista era o quarto com o #1, uma posição à frente de Diego, com o #2. Na volta 501, o safety kart entrou na pista por falta de iluminação. Na relargada, 13 voltas depois, as posições dos karts da Shell Fittipaldi foram mantidas. Com dez horas, a equipe fazia dobradinha nas primeiras posições, mas amnos ainta tinham uma parada de 15 minutos e outra de seis a cumprir.
Com 551 voltas, o #1 fez a última parada de seis, e Vitor entrou no lugar de Felipe, voltando em quarto. Onze voltas depois, Diego substituiu Dennis no #2 na última parada de seis minutos. A essa altura, a menos de duas horas para o fim, o kart #1 era o segundo, logo à frente do #2.
Na 580ª passagem, o kart #2 cumpriu a última parada de 15 minutos, com problemas de freio, e Carrapatoso voltou ao comando na vaga de Dennis – o time voltou em 15º. Faltando 45 minutos para o fim, o #1 liderava com Meira, mas ainda com um pit de 15 a cumprir, com Carrapatoso em 12º.
Após a última parada, o #1 voltou em sexto com Danilo Dirani, duas posições à frente de Carrapatoso. Com as últimas paradas de box, o kart #1 cruzou a linha de chegada na quinta posição, dois postos à frente da tripulação do kart #2, mas uma punição a um concorrente rendeu um posto aos dois karts.
Com as 500 Milhas de Kart, a Shell encerra mais uma temporada como a maior patrocinadora do automobilismo brasileiro, com envolvimento em categorias como Stock Car, Stock Light, Porsche Carrera Cup e Fórmula 4.
O que eles disseram:
“Faltou só um pouco de sorte mesmo, estávamos muito rápidos com os dois karts. Descobrimos um probleminha, e, após a última saída, o kart #2 melhorou muito, mas o kart #1 tinha tudo para ganhar, mas tivemos o problema no pit stop, mas a corrida foi sensacional. Foi muito bom participar disso, e mostramos para todos que éramos os mais rápidos da pista e estão todos cientes de que se não tivéssemos tido problemas, eles teriam bastante trabalho para conseguir a vitória. Só quero agradecer à Shell Fittipaldi, e foi um fim de semana bem legal.”
Felipe Baptista
“Foi uma corrida bacana, ficou um gostinho de que poderia ter vencido. Quando tivemos um problema no suporte de coroa, estávamos ali duas voltas quase na frente, até do kart que venceu. Ficou um gostinho meio amargo, mas também de um trabalho bem feito, uma missão cumprida. Problemas como esses acontecem, não podemos controlar, estamos expostos a isso. Os dois karts foram ao pódio, e fomos protagonistas de todo o evento.”
Danilo Dirani
“Vi outro dia um vídeo do meu falecido pai, e ele diz que por mais que nos preparemos, ‘o futuro a Deus pertence’. Então, poderíamos ter feito melhor algumas coisas, mas aí começa a virar futurologia. O que podemos controlar é que o kart era rápido, a equipe Shell Fittipaldi está de parabéns. É corrida de 500 Milhas, às vezes dá certo, às vezes, não. Nosso trabalho de fazer o kart rápido e cumprir todas as etapas sem erros dos pilotos e dos mecânicos, cumprimos. Infelizmente quebrou um cubo de coroa, o que nunca havia acontecido, mas quebrou. Como ‘o futuro a Deus pertence’, não era dessa vez. O nosso papel, da equipe Shell Fittipaldi, e dos karts Mini, foi muito bem feito.”
Vitor Meira
“Foi uma prova bem difícil, bem cansativa. Tínhamos muita velocidade, mas uma quebra no kart #1 quando liderávamos e problemas no kart #2 tiraram a chance de brigarmos pela vitória e talvez uma dobradinha. É uma pena, o esporte é isso, um dia você ganha, outro dia você perde, vamos trabalhar para virmos fortes no ano que vem e quem sabe ganharmos o título.”
Diego Ramos
“Na verdade faltou um pouquinho de sorte no kart #1, porque a velocidade estava sempre ali. No #2, achamos um defeito praticamente no fim, um problema no periférico do motor, achamos na última hora e meia, e depois o kart voava. Tive também um probleminha no freio e mesmo assim não teve prejuízo na corrida, fomos para trás porque faltava ritmo nele, esse ritmo que apareceu no fim. Não deu certo, mas deu pódio com os dois karts, foi bem bacana.”
Dennis Dirani
“Com o kart #2 perdemos muito tempo com o motor, não estava com o desempenho que precisávamos. E com o kart #1 infelizmente tivemos um problema com o suporte de coroa que nos fez perder mais de três minutos. Mesmo assim conseguimos ficar em quarto, se tivéssemos feito a parada em 15 minutos, teríamos vencido a corrida. Uma pena, mas mostramos ritmo do começo ao fim, sempre no top 5. ‘Carreras son carreras’, ano que vem tem mais.”
Ruben Carrapatoso
“Para mim, não fez tanta diferença ficar fora da pista. É a minha equipe, todos trabalhamos juntos da melhor forma possível para conseguir o melhor resultado. Infelizmente esse ano não deu. Mostramos para todos que dominamos a prova inteira e tivemos um problema mecânico com 60% de corrida que acabou tirando a nossa oportunidade de vencer. Por outro lado, o kart que venceu não teve nenhum problema mecânico, então fez a lição de casa melhor do que nós. Como diria Juan Manuel Fangio, ‘carreras son carreras’, mas mostramos um kart bastante competitivo, e isso sem dúvida é muito importante. É virar a página para o ano que vem.”
Christian Fittipaldi
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Por: Luis Ferrari