Em noite de superação, Mogi Basquete vence o Minas e sobe para terceiro no NBB 

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O Mogi das Cruzes Basquete venceu o Minas por 91 a 84 na noite desta quarta (4), no Ginásio Hugo Ramos. Com Danilo Fuzaro e André Góes inspirados, os mogianos conquistaram a oitava vitória no NBB CAIXA (Novo Basquete Brasil) e subiram para a terceira posição na tabela, com 72,7% de aproveitamento, atrás somente de Franca e Flamengo. Os próximos compromissos pelo nacional serão fora de casa: dia 9 com Basquete Cearense e dia 11 com Unifacisa. No dia 16, a equipe joga no Hugão pela Champions League, contra o Biguá (URU), às 20h.

Com 24 pontos e oito rebotes, o ala Danilo Fuzaro foi o cestinha do jogo. O também ala André Góes, porém, foi o mais eficiente (31) em quadra e por pouco não anotou um triplo-duplo: 17 pontos, 13 rebotes e nove assistências. Além dos dois, o pivô Alexandre Paranhos converteu 16 pontos e o ala-pivô Luís Gruber fez 14 e pegou sete rebotes. O armador Fúlvio Chiantia se lesionou durante a partida e teve que deixar a quadra. Pelos exames feitos previamente, não houve fratura, mas novos procedimentos serão feitos assim que o inchaço diminuir para avaliar a gravidade da situação. Pelo Minas, o ala Leandrinho foi o maior pontuador, com 19 pontos. Já o ala-pivô Tyrone Curnell, ídolo da torcida mogiana que agora veste a camisa mineira, fez oito pontos.

Para o técnico Guerrinha, esta noite foi mais um jogo com a ‘cara’ do time desta temporada. “A grande marca nossa é o espírito de resiliência, de superação. É a grande mensagem do time, mostrando que não desistimos nunca. Qualquer problema que seja, a gente precisa ter resposta para ele. E quando você passa por ele, você vai tendo mais condições, evoluindo. Com a saída do Fúlvio, nós descaracterizamos totalmente. Perdemos o maestro do time. O André teve que fazer a posição de armador, o Danilo que era para fazer lateral, fez armação também. Tivemos que nos ajustar. Quando você ajusta, leva-se um tempo. Mas independente disso, conseguimos uma brilhante vitória. Infelizmente perdemos o Fúlvio. Agora vamos torcer para ser o mais rápido possível.”

Paranhos completou ainda o pensamento do treinador: “A gente enfrenta uma guerra física para se preparar para os jogos, mas mais do que isso, enfrentamos uma guerra mental individual. Coisas extra-quadra, de dentro de quadra, temos que administrar. O Alexey machucado, o Jay fora, o Fúlvio se machucou hoje. O time mostrou que está sabendo lidar com essa guerra mental, se superar e ir em frente. Vencemos uma equipe muito forte hoje e nosso potencial é muito grande. Mas hoje a nossa palavra é superação”.

Além da superação desta noite, Danilo Fuzaro salientou o trabalho dos meninos da base para ajudar no elenco principal. “O jogo de hoje foi o retrato da nossa temporada. Temos jogadores muito importantes na nossa equipe que estão lesionados. Nossa equipe está se superando no dia a dia, trabalhando forte. Temos que parabenizar os meninos mais novos que têm se dedicado muito e, quando entram, mantêm o nível.”

Nos placares parciais, 28 a 18 no primeiro quarto, 15 a 24 no segundo, 19 a 18 no terceiro período e 29 a 24 no último.

Lesão do Fúlvio

Segundo o departamento médico do Mogi das Cruzes Basquete, o armador Fúlvio Chiantia teve uma entorse de tornozelo, com muita dor, o que o impossibilitou de voltar à quadra para a partida. Ele foi levado ainda durante o jogo para o Imot (Instituto Mogiano de Traumatologia), fez radiografia e, a princípio, não teve fratura. Agora, o edema será tratado, já que foi um trauma importante, e assim que regredir um pouco novos exames serão feitos para avaliar se houve uma lesão mais grave.

Por: Antonio Penedo – Comunicação Mogi Basquete

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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