Curling brasileiro tenta vaga para Mundial

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O fim do mês de novembro será de muita expectativa para o curling brasileiro. De 28 a 30, em Eveleth, nos Estados Unidos, as equipes feminina e masculina participarão do Americas Challenge 2019, competição que dá vaga para o Mundial da modalidade. O torneio contará com Brasil, Estados Unidos e México, e o melhor time se juntará ao Canadá como representante do continente americano no maior campeonato de curling de 2020.

Esta será a sétima vez que o time masculino do Brasil tentará bater os grandes do esporte. O grupo, que contará com o experiente capitão Marcelo Mello, estará com uma das mais preparadas equipes brasileiras de todas as edições. Além de Mello, Michael Krähenbühl, Scott McMullan, Filipe Nunes e os reservas Ricardo Losso e Sergio Mitsuo Vilela esperam a melhor participação brasileira da história.

“Temos uma boa expectativa. A equipe está um pouco mais madura depois de uma rodagem maior jogando juntos. Vamos tentar fazer o melhor. A gente está motivado. Vamos tentar buscar essa vaga, se não for diretamente para o Mundial, para o qualifying na Finlândia”, diz Marcelo Mello.

A equipe feminina, que disputará a competição pela segunda vez, vem de grandes resultados esportivos. No início do ano, em Naseby, na Nova Zelândia, as meninas venceram três dos seis jogos disputados na repescagem para o Mundial e por pouco não alcançaram a vaga. Fase ótima que a capitã Anne Shibuya espera manter. “Nossas expectativas estão bem altas. Fazem dois anos que o time está jogando e treinando regularmente com acompanhamento técnico. Estamos certas de que teremos jogos bem competitivos e com chances de classificação direta para o Mundial”, afirma. A equipe feminina contará ainda com Luciana Barrella, Alessandra Barros e Isis Oliveira.

A competição
O formato do Americas Challenge é o Double Round Robin. Isso significa que todas as equipes se enfrentam duas vezes. O quarteto com maior número de vitórias fica na primeira colocação e garante vaga no Mundial. Se houver empate, os critérios são confrontos diretos e, depois, o Draw Shot Challenge, que são os arremessos que antecedem as partidas para saber quem inicia com o martelo.

Quem ficar com a segunda posição do Americas Challenge garantirá vaga na repescagem, que é a última oportunidade de carimbar a vaga para o Mundial. A repescagem acontecerá em janeiro do ano que vem, em Lohja, na Finlândia.

Os adversários
Os Estados Unidos são favoritos em ambas as categorias. A equipe masculina surpreendeu o mundo em 2018, nas Olimpíadas de PyeongChang, quando desbancou as favoritas Suécia, Suíça e Canadá e ficou com a medalha de ouro. O time que jogará o Americas Challenge é o segundo do ranking americano, mas, ainda assim, é considerado muito qualificado.

Os mexicanos não ficam atrás. Apesar da pouca tradição e de ser estreante no torneio, a equipe masculina, por exemplo, conta com experientes jogadores canadenses naturalizados.

Política
Fora das pistas a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo está se movimentando para que possa ser criada uma competição classificatória ao Mundial, que incluiria as duas vagas destinadas ao continente. Essa competição seria considerada um Pan-Americano e incluiria os países federados (Brasil, Canadá, Estados Unidos, Guiana, México, Ilhas Virgens e República Dominicana). Ainda este ano a proposta deverá ser analisada pelo comitê de competições da WCF e, em setembro de 2020, votada no Congresso Anual, que acontece em São Petersburgo. A mudança valeria apenas para 2021.

Datas dos jogos

28/11
19h – Brasil x Estados Unidos

29/11
12h – Brasil x México
22h – Brasil x Estados Unidos

30/11
12h – Brasil x México

O time masculino de curling é patrocinado pela Rock Solid e pela Gross Stabil. Todas as informações sobre o evento você pode acompanhar pelas redes sociais da Ice Brasil.

Por: MT90 Marcurlingketing Esportivo

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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