Vitor Baptista volta satisfeito da seletiva global do Porsche Junior Program

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Piloto da Academia Shell aguarda o resultado de “peneira” realizada em Portugal

“Foi uma verdadeira Olimpíada: só de fazer parte da final e representar o Brasil num palco internacional e contra pilotos de altíssimo nível já era uma vitória. Se vier a medalha então, será a realização de um sonho.”

Assim Vitor Baptista resumiu sua participação no “shootout”, a fase global do Porsche Junior Program. Representante da Academia Shell Racing, o piloto de 21 anos mediu forças contra outros 11 jovens talentos indicados pelas séries nacionais da Porsche Carrera Cup na semana passada na pista portuguesa do Algarve. Em jogo, uma bolsa para disputar provas internacionais com a marca em 2020 e a oportunidade de virar piloto de fábrica da maior vencedora das 24 Horas de Le Mans em todos os tempos.

Vitor foi o indicado brasileiro para a seletiva internacional, tendo dedicado as duas últimas temporadas ao projeto.

O piloto paulista foi o primeiro vencedor da fase brasileira do Junior Program, no início do ano passado. Fez valer a bolsa de 70% dos custos para competir a Carrera Cup 3.8, liderando o campeonato do início ao fim e terminando com o título. Campeão, conservou o subsídio da Porsche Carrera Cup para correr 2019 na categoria máxima, com carros de motor 4.0 litros. A trajetória repetiu a do ano passado: liderou o campeonato o ano todo, desde a primeira etapa. A vaga para o shootout foi garantida na penúltima etapa, mas como havia conflito de datas com a última jornada do campeonato de sprint no Brasil e o início dos trabalhos na Europa, teve de abrir mão do campeonato nacional em busca do sonho mundial. Mesmo ausente das duas últimas provas do ano, terminou a temporada em quarto lugar.

O piloto fez uma verdadeira imersão no universo Porsche visando a melhor performance na seletiva. Com o time de engenharia da Porsche Cup, repassou em inglês todos os aspectos técnicos do carro; esteve no escritório da marca para ampliar sua compreensão do posicionamento da Porsche no mercado automotivo brasileiro; recebeu da Shell informações de veteranos da seletiva e pilotos de fábrica para maximizar a performance tanto dentro quanto fora da pista.

O programa de jovens talentos da Porsche realiza uma avaliação 360 graus dos competidores. O vencedor não é necessariamente o mais rápido, mas sim aquele que tem o perfil mais adequado para se desenvolver como piloto de fábrica.

Não por acaso, antes de partir para Portugal, Vitor passou por Stuttgart. Visitou a fábrica e o museu da Porsche.

Já no Algarve, participou de testes físicos e cognitivos, entrevistas, expôs seu plano de carreira, trocou impressões com engenheiros e mecânicos. Depois foi realizada uma simulação de fim de semana de corrida, com treinos livres, qualificatório e a prova.

Segundo a banca examinadora, a expectativa é divulgar os resultados no próximo dia 29.

 

O que ele disse:

“Volto muito satisfeito da Europa. Fizemos um projeto de dois anos e estou consciente de que fiz o máximo no Algarve, dei o meu melhor. Agradeço a todos na Porsche Cup, Shell e especialmente à minha família pelo suporte que tive na temporada. Competi com pilotos de nível altíssimo e tive algum trabalho para me adaptar ao carro sem o sistema de ABS nos freios. Foi como competir uma Olimpíada: só de fazer parte, já me sentia vencedor; se vier a medalha, será um sonho incrível”

Vitor Baptista

 

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Por: Luis Ferrari

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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