Brasileiro põe carro da Rebellion na frente do grid das 4 Horas de Xangai
Bruno Senna, com o apoio do parceiro norte-americano Gustavo Menezes, conquistou neste sábado sua primeira pole na divisão LMP1, a principal das quatro que integram o Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. A dupla colocou o Rebellion R13 na frente do grid das 4 Horas de Xangai, terceira etapa da temporada 2019/2020, com uma atuação incontestável que culminou com a diferença de 1s2 sobre a Ginetta dos segundos colocados na média da melhor volta de cada. O tempo estabelecido por Senna – 1min45s778 – foi o mais rápido da sessão classificatória.
Foi a primeira pole de um protótipo não-híbrido desde a criação da categoria em 2012. A surpresa foi o desempenho do único time oficial de fábrica. Atual campeã e líder do campeonato, a Toyota viu seus dois carros relegados apenas à quarta e quinta colocações, sugerindo que a alteração no regulamento determinada para a prova chinesa retirou grande parte do favoritismo atribuído à marca neste fim de semana.
Apesar da satisfação de um resultado que não vinha desde a campanha que lhe deu o título na classe LMP2 em 2017, Bruno não se mostrou surpreso. “Acho que foi mais ou menos o que a gente tinha planejado. Acreditávamos que tínhamos alguma vantagem sobre as demais, e foi mais ou menos por aí, graças também às boas voltas que acertamos”, disse Bruno, o segundo tripulante a ocupar o cockpit da equipe suíço-britânica – o francês Norman Nato acompanhou o qualifying dentro dos boxes.
A pole, no entanto, tem importância relativa numa corrida de longa duração – e Bruno sabe disso muito bem. “Será uma briga boa, porque a degradação dos pneus aqui é bastante elevada. As Ginetta, que sairão logo atrás da gente, têm ótima velocidade de reta e não será nada fácil manter tudo no lugar. Mas vamos ver. Se tivermos uma corrida limpa, sem erros e sem problemas no carro, e esse é nosso objetivo, estaremos no páreo pela vitória”, concluiu.
Por: Márcio Fonseca