Após um ano suspenso por dopping por usar medicamento para asma, o ala-pivô Fabricio Russo teve, enfim, o julgamento marcado pelo TJDAD (Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem) para o próximo dia 17, em Brasília. A audiência está marcada para começar às 8h30, mas também julgará outros atletas e pode ocorrer até o final do dia.
Apesar de ter o seu contrato com o Mogi das Cruzes Basquete encerrado no final de maio deste ano, Fabricio Russo vem recebendo apoio total da diretoria e do jurídico do clube para resolver a situação e poder voltar a jogar. Inclusive, a equipe espera um desfecho feliz para o atleta para poder integrá-lo ao grupo para a sequência da temporada.
“É uma alegria muito grande visualizar a data do julgamento do Fabricio. Não queremos ficar criticando, mas demorou tanto, foi tão moroso, o processo que judiou de ambas as partes, tanto do atleta como do clube. O dia 17 será o dia D para nós. Fizemos a defesa dele, mas agora falta o presencial ou por teleconferência. Estamos bastante motivados, porque a ideia é integrá-lo o mais rápido possível. O Fabricio será de muita valia para a nossa equipe, é um ótimo jogador, um atleta muito dedicado e precisamos dele e ele do clube. Foi um difícil para ambas as partes e estamos felizes que está chegando ao fim e tenho certeza que vai dar tudo certo e ele vai começar o NBB jogando por nós”, ressalta Nilo Guimarães, gestor do Mogi das Cruzes Basquete.
O caso
O ala-pivô tem crises de asma e tomou remédio para tratar da doença respiratória. As substâncias desse medicamento foram constatadas em exame de antidopagem feito pela ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) no jogo 4 da final do NBB 10, contra o Paulistano, no dia 2 de junho de 2018. Fabricio ainda disputou o Campeonato Paulista daquele ano, mas foi suspenso antes da estreia do time pelo NBB Caixa contra o Paulistano.
Por: Antonio Penedo – Comunicação Mogi Basquete