Trio do brasileiro chega em 3º na segunda etapa da temporada
A íntima relação de Bruno Senna com o pódio das 6 Horas de Fuji foi ampliada neste domingo com o terceiro lugar do trio formado pelo brasileiro e seus parceiros, o francês Norman Nato e o norte-americano Gustavo Menezes, na segunda etapa do Mundial de Endurance. Desde que começou a disputar o campeonato de resistência organizado pela FIA, Senna terminou todas as vezes entre os três primeiros, incluindo a vitória na classe LMP2 na campanha do título de 2017. Confirmando o favoritismo, os protótipos LMP1 oficiais da Toyota conquistaram nova dobradinha com a vitória de Kazuki Nakajima, Sébastien Buemi e Brendon Hartley, que cruzaram a linha de chegada com pouco menos de 40 segundos de vantagem sobre Kamui Kobayashi, Mike Conway e Jose Maria Lopez.
Bruno e parceiros fizeram uma corrida relativamente tranquila, sabendo de antemão que as chances de superar a força da marca japonesa seriam limitadas. Mas Bruno acabou proporcionando os melhores momentos da prova ao ganhar uma posição na largada e passar os primeiros 30 minutos em segundo, à frente da Toyota de Kobayashi, Conway e Lopez. “Foi o que deu para fazer. Estávamos com os pneus errados. Fomos dois segundos mais lentos no qualifying que no ano passado. A temperatura influenciou muito na performance do carro, porque os compostos que pedimos à Michelin não foram os que eles trouxeram ao Japão. Isso comprometeu principalmente o começo da prova, no período mais quente, porque nossos pneus estavam um pouco fora da janela. Consegui esquentar os pneus antes que os outros, mas depois eles passaram da temperatura e fiquei na mão. No final, quando a temperatura estava mais baixa, o carro voltou a ficar competitivo, mas aí já era tarde”, analisou.
O resultado acabou ficando de bom tamanho e a longa sequência de pódios na pista também foi motivo de comemoração. “Brigamos um pouquinho, deu para me divertir um pouco, o que não acontecia há algum tempo, e agora temos de ir para cima deles em Xangai na próxima etapa. Essa é uma pista que combina mais com nosso carro e a temperatura por lá deve nos ajudar a ser um pouco mais competitivos. De qualquer forma, a última vez que subi ao pódio havia sido aqui mesmo, no ano passado, e deu para manter os 100% de aproveitamento”, concluiu Bruno.
O calendário voltará a ser movimentado dia 10 de novembro com as 4 Horas de Xangai, na China.
Por: Márcio Fonseca