Irmãos Baptista sobem mais uma vez ao pódio, com Vitor liderando o campeonato da 4.0 e Felipe em segundo na 3.8; já Dirani, piloto-consultor da categoria, sai andando do carro após forte batida durante shakedown
A Academia Shell Racing obteve ótimos resultados e sofreu um grande susto na abertura da quarta etapa da Porsche Cup disputada nesta sexta-feira (2) no Autódromo do Estoril, em Portugal. Vitor Baptista conquistou a vitória e manteve a liderança na classe Carrera Cup 4.0. Já seu irmão, Felipe Baptista, subiu ao pódio no segundo lugar e segue vivo na briga pelo título da classe Carrera Cup 3.8. Já Dennis Dirani escapou ileso de um forte acidente a mais de 200 km/h no final da reta dos boxes, quando preparava um dos carros da categoria para a corrida da tarde.
A primeira disputa do dia foi a Carrera Cup 4.0, principal divisão da Porsche Cup. Vitor Baptista largou do segundo lugar e perdeu uma posição na partida. O safety car entrou na pista e manteve os pilotos próximos, com Vitor em terceiro lugar. Na relargada, o vencedor da primeira edição do Porsche Júnior Program assumiu a segunda posição com uma bonita ultrapassagem. No giro seguinte, o piloto do carro #120 se aproveitou de erro do até então líder da corrida e assumiu a ponta da corrida. Muito pressionado, Vitor manteve calma e foi preciso na defesa da liderança para assegurar a terceira vitória na temporada.
Assim como Vitor, Felipe Baptista também partiu da segunda colocação e caiu para terceiro após a largada da categoria Carrera Cup 3.8. Novamente o safety car entrou na pista e na relargada o piloto da Academia Shell fez linda manobra e ultrapassou seu adversário por fora, no final da reta dos boxes, para assumir o segundo posto. Um giro mais tarde, Felipe assumiu a liderança da prova repetindo a ultrapassagem na entrada da curva 1. Mas, restando quatro minutos para o fim da corrida, o piloto do carro #121 acabou sendo superado e finalizou a primeira bateria na segunda posição.
A programação da etapa teve de ser alterada devido a um acidente na realização do shakedown. Um dos carros que Dennis Dirani, competidor da Academia Shell e piloto-consultor da Porsche Cup (responsável pelo teste de verificação dos carros), acabou perdendo os freios e saiu da pista no final da reta dos boxes, danificando o guard rail. Dirani nada sofreu, mas com a barreira de pneus prejudicada, a organização teve que adiar as provas seguintes para fazer os reparos necessários. As segundas baterias devem acontecer na próxima reunião de sprint da Porsche Cup, com Vitor largando em sexto e Felipe em quinto.
O que eles disseram:
“A corrida foi muito difícil desde o começo. Foi ultrapassagem em cima de ultrapassagem depois da saída do safety car e meus adversários estavam muito rápidos. Eles são muito experientes, foi uma disputa limpa. Foi muito legal e divertido essa briga entre nós três”.
Vitor Baptista
“Larguei em segundo e acabei caindo para terceiro. Na relargada, voltei pra segundo e na volta seguinte passei o Enzo. Estava com uma boa distancia, mas acabei errando e ele me passou. Ficamos disputando até o fim da prova, mas o carro não estava muito legal. Acho que o pneu estava com algum problema, estamos procurando o problema ainda. Mas foi legal, na próxima vamos largar em quinto e vamos com tudo buscar a vitória que acabou escapando hoje”
Felipe Baptista
“Foi só um susto, está tudo bem comigo. Nós fazemos esse shakedown para preparar os carros para os pilotos regulares: é um dos diferenciais da Porsche Cup, para assegurar que todos os carros têm o mesmo desempenho. O carro ficou sem freio, acabei passando reto em um ponto rápido da pista e ocorreu o acidente. Foi um grande susto, mas isso mostra o quanto o carro é seguro. Está tudo bem, estou inteiro e agora vamos organizar tudo para ter as corridas o quanto antes. É um trecho da pista em que atingimos em torno de 270 km/h, perdi alguma velocidade antes do impacto, mas mesmo assim estava rápido. Acabei voando pelos pneus e acho que foi bom para dissipar a energia, pois o impacto seco iria trazer uma parada muito brusca. Estou sem nenhum arranhão e pronto para a próxima.”
Dennis Dirani
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Por: Luis Ferrari