Shell leva Átila Abreu ao pódio em Santa Cruz do Sul e coloca três pilotos entre os seis primeiros na prova 1

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Maior patrocinadora do automobilismo brasileiro tem melhor desempenho coletivo na Stock Car em 2019, e Galid Osman está no top10 da tabela

A Shell voltou ao pódio da Stock Car neste domingo, com Átila Abreu conquistando o terceiro lugar na primeira prova da rodada dupla de Santa Cruz do Sul (RS). Foi a segunda etapa consecutiva com pódio do sorocabano, que já havia terminado em terceiro em Londrina (PR).

A corrida 1 também foi marcante para a maior patrocinadora do automobilismo brasileiro, que colocou três pilotos entre os seis primeiros pela primeira vez. Além de Átila em terceiro, Ricardo Zonta ficou em quinto e Galid Osman, em sexto. Na segunda prova, o piloto do carro #28 liderou, acabou em quinto e subiu para o top10 no campeonato.

Na primeira prova, Átila fez excelente largada indo pelo lado de fora e subiu para de décimo para sexto, imediatamente à frente de Zonta, que ganhou uma posição. Galid passou para 12º, e Gaetano di Mauro manteve-se na 22ª posição.

Na quinta volta, o motor de Thiago Camilo explodiu e derramou muito óleo na pista na aproximação para a curva 4, o que fez diversos pilotos escorregarem. Átila e Zonta quase saíram da pista, mas conseguiram evitar um acidente, e o paranaense pulou para terceiro, à frente do companheiro, enquanto Osman subiu para sexto, e Di Mauro, para 19º.

Zonta entrou nos boxes logo no começo da janela obrigatória de pit stops, e Gaetano parou duas voltas depois, mas Átila e Galid seguiram na pista o máximo possível e, quando entraram, estavam em primeiro e terceiro lugares, respectivamente. No retorno, Átila ficou em terceiro, com Zonta em quinto e Osman em sexto.

Com um bom ritmo sólido de prova, os três mantiveram as posições até a bandeirada final, e o sorocabano emplacou seu segundo pódio seguido, com o paranense obtendo mais um top5, Galid de novo marcando pontos importantes, e Di Mauro acabando em 15º.

A segunda corrida teve uma largada muito complicada e dois acidentes distintos envolvendo muitos carros. Átila acabou acertado numa das colisões e teve de abandonar, mas Galid escapou das confusões e subiu para terceiro, com Zonta em décimo e Gaetano em 14º.

Depois de praticamente dez minutos de safety car, uma nova intervenção houve logo depois da relargada. Com Galid ainda em terceiro, Ricardo em 12º e Di Mauro em 16º, foi agitada a bandeira verde. Na décima volta, Osman passou Rubens Barrichello e assumiu o segundo lugar, enquanto Gaetano perdeu terreno após um contato.

Faltando 20 minutos para o fim, Galid tomou a liderança com ultrapassagem espetacular sobre Lucas Foresti por fora no fim da reta dos boxes. O piloto da Shell Helix Ultra aproveitou as disputas atrás dele para abrir antes do pit stop obrigatório. Zonta entrou logo no começo da janela, enquanto Galid estendeu a permanência na pista.

Após as paradas de todos os pilotos, Osman recuperou a liderança, mas acabou superado por pilotos que tinham os quatro pneus novos após abdicarem de bons resultados na prova 1. Galid fechou a prova em quinto, com Zonta em 11º e Gaetano abandonou.

A próxima rodada dupla da temporada da Stock Car será disputada daqui a três semanas, em Campo Grande (MS).

O que eles disseram:

“Ficou um lado positivo de conseguir um pódio vindo de décimo no grid da corrida 1, principalmente com a estratégia de box, que me deu esse terceiro lugar. Estava animado para a corrida 2, sabia que seria difícil pela característica da pista e pela estratégia dos outros pilotos, mas tínhamos boas chances de pontuar. Recebi um toque de outro piloto e fiquei ensanduichado na curva 1. Fiquei sem entender direito e quebrou a minha roda. Paciência, tem coisas que fogem do nosso controle, mas sair com um pódio é um bom resultado e vamos continuar trabalhando para buscar a vitória.”
Átila Abreu, piloto da Shell V-Power no carro #51

“Foi um domingo muito bom, levando em conta que foi a etapa mais difícil do ano em termos de desempenho, mas por outro lado consegui o maior número de pontos na temporada. Então, foi sensacional, a equipe está de parabéns, o meu carro durou muito com os pneus usados. Infelizmente sabíamos que tinha essa diferença do pneu da primeira para a segunda corrida, senão ganharíamos com facilidade. A manobra em cima do Foresti foi muito legal, ele foi limpo comigo, e consegui passar sem push por fora. Espero que ganhemos o prêmio da melhor ultrapassagem! Mas estou feliz, dois top6 e conseguimos o objetivo de entrar no top 10 do campeonato.”
Galid Osman, piloto da Shell Helix Ultra no carro #28

“Tínhamos um carro muito constante e próximo dos líderes na primeira bateria e optamos por abastecer mais pensando na segunda corrida. É uma pena que na segunda largada alguns pilotos da frente tenham se tocado, e eu perdi muito tempo. Caí várias posições e estávamos nos mantendo para atacar depois do pit stop, mas na parada perdemos tempo e não tive mais o que fazer. Muitos carros tinham quatro pneus novos, e não foi fácil.”
Ricardo Zonta, piloto da Shell V-Power do carro #10

“Agora é rever o que podemos fazer para melhorar. É uma pena, porque estávamos preparados para a corrida 2, estava numa boa posição e ver tudo jogado fora é triste. Vamos melhorar para a próxima etapa e ver onde podemos chegar.”
Gaetano di Mauro, piloto da Shell Helix Ultra no carro #11

Resultado da corrida 1:

1º J.Campos – 27 voltas
2º D.Serra – a 1s067
3º Á.Abreu – a 8s033
4º M.Wilson – a 8s847
5º R.Zonta – a 16s259
6º G.Osman – a 26s323

Resultado da corrida 2:

1º R.Maurício – 27 voltas
2º D.Navarro – a 1s193
3º N.Piquet – a 7s784
4º G.Lima – a 8s538
5º G.Osman – a 13s519
6º J.Campos- a 15s223

Classificação do campeonato:

1º D.Serra – 161 pontos
2º R.Maurício – 140
3º R.Barrichello – 137
4º J.Campos – 135
5º T.Camilo – 131
6º M.Wilson – 97
7º F.Fraga – 94
8º M.Gomes – 84
9º G.Osman – 80
10º C.Bueno – 79

 

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Por: Luis Ferrari

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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