O Mogi das Cruzes/Helbor foi superado por 108 a 100 nesta noite pelo Sesi/Franca e deu adeus ao NBB Caixa (Novo Basquete Brasil). O time francano chega à final com um 3 a 0 e agora espera o vencedor da outra semifinal entre Flamengo e Botafogo, que jogam neste sábado. Os rubros-negros vencem a série por 2 a 0. Caso o alvinegro não avance, os mogianos terminam o campeonato na terceira posição.
A partida foi bem acirrada do começo ao fim. Os donos da casa venceram os dois primeiros quartos por 30 a 24, cada, e o Mogi das Cruzes/Helbor os dois últimos períodos, 25 a 24 e 27 a 24.
Os destaques mogianos do jogo foram o ala Gui Deodato, cestinha com 26 pontos, nove rebotes e 29 de eficiência, mesmo número do pivô JP Batista, que anotou um duplo-duplo, de 22 pontos e 11 rebotes. Também tiveram boas pontuações o ala Shamell Stallworth, com 22, cinco rebotes e seis assistências, e o ala-pivô Luís Gruber, com 13 pontos. O armador Arthur Pecos contribui com cinco pontos, o ala-armador Guilherme Lessa com outros quatro e o armador Enzo Cafferata com outros dois.
“Claro que não era o resultado que a gente esperava. Viemos para Franca para vencer e jogamos de igual para igual com uma equipe fortíssima, candidata ao título desde o início do campeonato. Tentamos várias variações defensivas para conter o volume deles e o aproveitamento de três pontos e dois pontos, que estavam altíssimos hoje, mais do que no jogo 2. Essas variações defensivas não foram suficientes para segurar o ímpeto deles. Não conseguimos dominar o ritmo do jogo, que ficou sempre com eles. Eles sempre à frente e nós tentando recuperar o placar. Encostamos no segundo tempo, mas não foi o suficiente para vencer”, adverte o técnico interino Cadum Guimarães.
Substituindo o técnico Guerrinha, que, assim como o assistente Danilo Padovani, está suspenso pelo caso de doping do ala Shamell Stallworth, Cadum destaca o espírito de superação da equipe na série e também durante a temporada com todos os problemas de suspensões e lesões. “A equipe está de parabéns pelo que fez, pela reação que teve dentro do jogo, enfrentando uma equipe muito forte, que tem a força em vários jogadores e todos com bom aproveitamento e isso não conseguimos conter. O time sai de cabeça em pé pela luta, pela entrega, depois de uma temporada cheia de dificuldades. A palavra que marca esse time é a superação, por tudo que fez desde o início dos problemas, com as suspensões do Shamell, do Fabricio, do Guerrinha e do Danilo”, ressalta o técnico interino Cadum Guimarães.
A diretoria do Mogi das Cruzes/Helbor deve fazer um balanço da temporada da equipe nos próximos dias.
Por: Antonio Penedo – Comunicação Mogi Basquete