Na segunda prova, Átila Abreu chega a liderar, mas punição impede mais um triunfo do sorocabano na temporada 2018
A Shell V-Power conquistou com Ricardo Zonta sua sexta vitória na temporada 2018 da Stock Car, na primeira prova da rodada dupla de Goiânia. Com isso, a equipe segue sempre com vitórias em rodadas duplas desde o dia 20 de maio, em Santa Cruz do Sul. Na segunda corrida, Átila Abreu chegou a liderar e tinha tudo para vencer, mas um drive through impediu a quinta vitória do sorocabano no campeonato.
Com os resultados deste domingo, os dois pilotos da equipe seguem entre os dez primeiros no campeonato. Faltando apenas a última prova do ano, em Interlagos, com Átila ocupa a sexta colocação e Zonta é o oitavo.
Na corrida 1, Zonta manteve o terceiro lugar do grid após a largada, enquanto Átila ficou encaixotado no miolo e caiu para 11º. Como havia prometido antes da corrida, o paranaense fez uma corrida toda no ataque, passou logo Felipe Fraga e depois passou a pressionar o líder Daniel Serra.
Zonta insistiu mas não conseguiu a ultrapassagem na pista antes do pit stop. Quando a janela de paradas foi aberta, o paranaense ficou na pista uma volta a mais do que Serra e tomou a posição após um ótimo trabalho da Shell V-Power nos boxes. Átila esticou sua janela, chegou a liderar e, depois de todos os pit stops, ficou em nono.
Nas voltas finais, Zonta aumentou sua vantagem em relação aos adversários e conquistou a primeira vitória da Shell V-Power numa corrida 1 e a quinta na carreira, enquanto Átila manteve a nona colocação, garantindo a primeira fila na segunda corrida.
Depois de receber mais um prêmio do Fan Push, um disparo adicional do botão de ultrapassagem na corrida 2, Átila acabou induzido a sair do colchete na largada da segunda prova após o pole César Ramos acelerar antes da hora.
Ainda assim, o sorocabano caiu de segundo para terceiro na largada, enquanto Zonta manteve o décimo lugar. No entanto, o paranaense perdeu velocidade já na segunda volta e recolheu o carro #10 aos boxes.
Átila usou o Fan Push logo na terceira volta para ultrapassar Julio Campos e assumir o segundo lugar. Como não havia a necessidade de esperar duas voltas para apertar o botão de ultrapassagem novamente, o sorocabano passou César Ramos no giro seguinte e tomou a ponta.
Porém, logo em seguida o sorocabano foi obrigado a passar pelos boxes por queima de largada e perdeu muitas posições, caindo para 22º. Mesmo chegando a marcar a melhor volta da corrida, Átila só conseguiu subir até a 20ª posição depois das paradas de box, e lá ficou até a bandeirada.
A dupla da Shell V-Power volta à Stock Car daqui a um mês, com a última corrida da temporada, em Interlagos, dia 9 de dezembro.
O que eles disseram:
“O Daniel (Serra) estava bem rápido e eu estava tentando me manter próximo dele. Ele usou bastante push para me segurar e ganhamos a posição no pit com um ótimo trabalho da Shell V-Power! Foi uma estratégia muito boa! Uma pena que na segunda largada, na curva 3, alguém tocou comigo e pegou na roda esquerda e começou a ficar pesada a direção. Quando cheguei na curva 2 na outra volta pesou demais o volante e vim para os boxes, não tinha como pilotar desse jeito. A equipe tentou arrumar mas não teve jeito”
Ricardo Zonta, piloto do carro #10
“Eu me preparei para a corrida 2 sabendo que eu largaria em décimo. A corrida 1 foi mais difícil, gastei mais pushes do que eu queria mas consegui chegar em nono e estar bem posicionado para a segunda corrida, até porque o Fan Push que ganhei na votação ajudou muito, seria uma vantagem em relação aos meus adversários. Mas na largada o César (Ramos) acelerou muito antes e me desconcentrou. Acabei sendo punido quando já estava em primeiro e abrindo. Com a quantidade de pushes que eu tinha, com o pneu melhor que eu tinha, ia caminhar bem para a vitória na segunda corrida. Agora é concentrar para buscar o terceiro lugar no campeonato em Interlagos”
Átila Abreu, piloto do carro #51
“Foi um domingo positivo. O ano inteiro viemos trabalhando para melhorar o carro em classificação para brigar pela vitória na corrida 1. Sabíamos que o ritmo de prova já vínhamos apresentando havia algum tempo. Em Londrina já evoluímos, e aqui iria funcionar bem, mas acabou chovendo na classificação. Conseguimos classificar na frente com o Zonta, que fez uma corrida excepcional. Se alguém tinha alguma dúvida sobre nosso desempenho, foi 100% sanada. Com o Átila, fizemos uma corrida percebendo que não tínha ritmo para atacar os primeiros, pois ele ficou encaixotado na largada, então adotamos uma estratégia de priorizar a segunda corrida e abastecemos mais do que a maioria dos adversários. Com certeza disputaria a vitória na segunda corrida, já estava liderando até com uma certa folga, quase três segundos de vantagem, quando chegou a notícia da punição. O Átila foi pego de surpresa, o César acelerou antes da hora, o Átila puxou para dentro quando viu o espaço, mas a luz estava acesa ainda. Vamos para a próxima”
Thiago Meneghel, chefe da equipe Shell V-Power
Classificação do campeonato:
1º D.Serra – 297 pontos
2º F.Fraga – 272
3º R.Barrichello – 209
4º J.Campos – 198
5º M.Wilson – 197
6º Á.Abreu – 185
7º M.Gomes – 175
8º R.Zonta – 174
9º C.Bueno – 169
10º T.Camilo – 129
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Por: Luis Ferrari