Após três semanas de intervalo, a Shell Racing volta a competir na temporada-2016 da Stock Car, em Cascavel, no próximo fim de semana. O time ocupa a quarta colocação entre as equipes e vem numa curva ascendente.
Átila Abreu é o terceiro colocado na classificação geral, e está a apenas 14 pontos da liderança, além de ter sido o maior pontuador da última rodada, em Santa Cruz do Sul. Já Ricardo Zonta tem bom retrospecto na pista paranaense e conquistou dois segundos lugares nos últimos dois anos, além de ser o recordista de ultrapassagens no ano, com 58.
Cascavel promete proporcionar a maior quilometragem da história da Stock Car num fim de semana. Com o aumento de duração das corridas para 80 minutos mais duas voltas (considerando as duas baterias), é na pista de maior média de velocidade do ano que os carros mais velozes do Brasil vão percorrer a maior distância na história da categoria.
De acordo com as previsões da Shell Racing, sem intervenções do safety car, a etapa terá incríveis 238,75 km. Como comparação: as duas baterias do Velopark tiveram somadas 177,68 km. Ou seja, em condições normais, as baterias de Cascavel resultarão numa etapa 34% mais longa. A distância é equivalente a uma viagem de Curitiba a Florianópolis.
O traçado de Cascavel é conhecido por suas subidas e descidas, além de contar com a famosa curva do Bacião, bastante veloz e de raio longo, o que já causou estouros de pneus em anos anteriores pela carga lateral de esforço excessiva. No ano passado, a pole position foi de 177 km/h de média, o que comprova a natureza de velocidade do Autódromo Zilmar Beux.
O SporTV 2 transmite o treino classificatório de sábado e as duas baterias de domingo, sempre às 12h30.
Programação:
Sexta-feira
11h15 – Shakedown
13h – 1º Treino livre (Grupo 1)
14h05 – 1º Treino livre (Grupo 2)
Sábado
9h05 – 2º Treino livre (Grupo 1)
9h50 – 2º Treino livre (Grupo 2)
12h30 – Treino de classificação
Domingo
12h30 – Primeira prova
13h40 – Segunda prova
O que eles disseram:
“É uma pista de velocidades médias e altas, características em que nosso carro funciona muito bem. A curva 1, o Bacião, é sensacional e demanda um cuidado especial, porque atrita muito os pneus. Então vamos trabalhar desde o primeiro treino para chegar a uma regulagem que não tenha risco de danificar nenhum pneu. Nos últimos dois anos fui duas vezes ao pódio em segundo lugar, então espero mais um fim de semana muito produtivo com a Shell Racing”
Ricardo Zonta, piloto do carro #10
“É uma das minhas pistas prediletas em todo o calendário, é a média de velocidade mais alta do campeonato. Mas ao mesmo tempo é uma pista em que não se coloca nem a sexta marcha, pelo fato de todas as curvas serem velozes. Tem a curva mais desafiadora do ano, que é o Bacião. Nesse ano falta apenas a gente se classificar um pouco mais à frente, vamos tentar ganhar essa velocidade. Por ser uma pista muito rápida, largar na frente faz muita diferença por causa de ritmo, estratégia. Precisamos continuar evoluindo o carro corrida a corrida para atingirmos o nosso objetivo, que é brigar pelo título. Quanto ao fato de ser a etapa mais longa da história da Stock, é mais um motivo para nos desafiar, vamos ter de cuidar dos pneus, não pelo desgaste, mas por se ficar muito tempo em curvas de alta velocidade. É uma pista que força bastante a carcaça do pneu. Como a corrida será longa, precisamos também ficar atentos à estratégia de combustível, pode haver uma dinâmica diferente nessa pista”.
Átila Abreu, piloto do carro #51
“O que tem de interessante em Cascavel é que trata-se da pista mais rápida do ano, mas o consumo de pneus é baixo, o inverso do que foi em Santa Cruz. Então, o ritmo de prova é bem forte, perto do ritmo de classificação, com os pilotos andando no limite o tempo todo. Isso proporciona uma corrida de muitos pegas e boas disputas. As corridas são sempre emocionantes. Vai ser a rodada mais longa da história se não houver safety car. Além disso, um fator que sempre ocorre é a quantidade de estouro de pneus por causa da exigência no Bacião. Mas nossos pilotos têm um ótimo histórico, com o Zonta tendo dois segundos lugares e o Átila com pole position. Então, a expectativa para lá é muito boa.”
Thiago Meneghel, chefe da Shell Racing
Sobre a plataforma da Raízen em motorsport:
A Raízen, por meio da marca Shell, promove a maior plataforma de patrocínio em esporte a motor no Brasil, a Academia de Pilotos Shell Racing. A marca apoia oito pilotos entre as modalidades do kart, Brasileiro de Turismo, Stock Car e Porsche Império GT3 Cup. O projeto está em linha com a estratégia global da marca, que, além do mais longevo patrocínio do automobilismo mundial com a Scuderia Ferrari na F1, está presente na Nascar, Indycar, V8 Australiana e Campeonato Mundial de Endurance.
Sobre a Raízen:
A Raízen se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 24 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,1 bilhões de litros de etanol por ano, 4,5 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25,2 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Por Luis Ferrari