A competição de rali mais complexa do mundo vai começar nesta segunda feira, (2), no Paraguai. Isso mesmo o país vizinho é a 29° nação a fazer parte do Rali Dakar que nesse ano vem com algumas novidades.
Serão 9 mil km de trabalho aos pilotos, sendo que destes 4 mil km serão de trechos especiais. A disputa que passará por Paraguai, Bolívia e Argentina e será realizado entre os dias 2 e 14 de janeiro. A disputa contará com trechos especiais longos, tanto que um dia terá mais de 500 km e outros seis dias com mais de 400 km de disputa, ou seja, um verdadeiro teste de resistência.
A altitude também será um fator complicador. Na maioria da competição, tanto veículos quanto pilotos ficaram nas alturas literalmente, serão pelo menos seis dias em uma altitude de mais de 3 mil metros com relação ao nível do mar, lembrando que o dia de descanso será em La Paz, na Bolívia que fica a 3.600 metros de altura.
Mais um fator é a limitação de recursos dos GPs na competição, ou seja, os navegadores terão que mostrar todas as suas habilidades e estudos ao longo da competição que apesar de toda a sua beleza é uma das mais mortais da história do automobilismo.
Com cerca de 361 veículos na disputa: 146 motos; 37 quadriciclos; 83 carros, 50 caminhões e claro mais uma novidade, os UTVs, a nova categoria da prova que contará com dez veículos no certame.
Como já era de se esperar existem brasileiros nas disputa e ao todos oito compatriotas estão na disputa. Gregório Caselani #158, Richard Fliter #159 e Ricardo Martins #164 estarão nas motos, Marcelo Medeiros #271 nos quadriciclos, Leandro Torres e Lourival Roldan #351 nos UTVs e a dupla Sylvio de Barros e Rafael Capoani #339 nos carros.
O primeiro dia de disputas, segunda feira (2), acontece entre as cidades de Assunção no Paraguai e Resistência na Argentina com um trecho especial de apenas 39 km mas em um dia onde serão percorridos 454 km. Já na terceira feira, (3), a distância aumenta consideravelmente entre as cidades de Resistência e San Miguel de Turcumán na Argentina com um especial de 275 km e um deslocamento total de 803 km.
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Por Matheus Furlan
