Brasil tem quatro ouros e medalhas inéditas em dia com mais pódios em Paris

0

Primeira medalha do badminton e ouros de porta-bandeiras impulsionam melhor dia do Brasil no megaevento

quinto dia de competição dos Jogos Paralímpicos foi o melhor do Brasil em número de medalhas: foram 11 (quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze). Assim, o país terminou a segunda-feira, 2, no quarto lugar do quadro de medalhas, com 38 (12 ouros, oito pratas e 18 bronzes), atrás de China, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

Foram dois ouros na natação — com o mineiro Gabrielzinho e com a pernambucana Carol Santiago – e dois ouros no atletismo – com omineiro Claudiney Batista e com a paulista Beth Gomes. Além disso, o paranaense Vítor Tavares conquistou a primeira medalha brasileira (bronze) no badminton em Jogos Paralímpicos.

CONFIRA O GUIA DE IMPRENSA DOS JOGOS PARALÍMPICOS DE PARIS 2024

SIGA O CANAL BRASIL PARALÍMPICO NO WHATSAPP

Atletismo

  • No quarto dia da modalidade, o Brasil viu seus atletas conquistarem cinco medalhas: duas de ouro, duas de prata e uma de bronze.  
  • Duas das medalhas vieram com a paulista Beth Gomes. Primeiro, ela foi prata no arremesso de peso, com a marca de 7,82m, novo recorde mundial da classe F53 (que competem sentados) – ela competiu também com a classe F54, que tem atletas com limitações físico-motoras menores.
  • Mais tarde, Beth voltou ao Stade de France para a prova do lançamento de disco, na classe F53 (que competem sentados), e conquistou o ouro, com a marca de 17,37m e novo recorde paralímpico.
  • Outro brasileiro que subiu ao lugar mais alto do pódio foi o mineiro Claudiney Batista. Ele foi tricampeão paralímpico no lançamento de disco, classe F56 (que competem sentados), com a marca de 46,86m – também estabelecendo o novo recorde da competição.
  • O gaúcho Aser Ramos conquistou a medalha de prata no salto em distância, na classe T36 (paralisia cerebral). Ele alcançou a marca de 5,76m. Outro brasileiro na prova, o goiano Rodrigo Parreira ficou em sexto, com 5,60m.
  • O paranaense Vinícius Rodrigues conseguiu a medalha de bronze na final dos 100m T63 (amputados de membros inferiores com prótese) ao completar a prova em 12s10.
  • Além das medalhas, a acreana Jerusa Geber estabeleceu o novo recorde mundial nos 100m, da classe T11 (deficiência visual). A marca foi atingida nas eliminatórias. A paranaense Lorena Spoladore também avançou à final da prova, com o terceiro melhor tempo.

Natação

  • Quatro brasileiros subiram ao pódio no quinto dia da modalidade. Foram duas medalhas de ouro, uma medalha de prata e uma de bronze.
  • O mineiro Gabrielzinho venceu os 200m livre, da classe S2 (limitações físico-motoras), e conseguiu seu terceiro ouro em Paris. Ele fez o tempo de 3min58s92 para garantir mais uma conquista.
  • A pernambucana Carol Santiago se tornou a mulher brasileira com mais ouros (cinco) em Jogos Paralímpicos, ultrapassando a atleta mineira Ádria Santos, que tem quatro. Ela venceu a prova dos 50m livre, das classe S12 e S13 (deficiência visual), com o tempo de 26s75. Foi o segundo ouro da nadadora nesta edição do megaevento.
  • Na prova dos 100m peito, classe S14 (deficiência intelectual), teve dobradinha brasileira com as irmãs gêmeas Débora Carneiro e Beatriz Carneiro. As paranaenses ficaram com a prata e o bronze, com os tempos de 1min16s02 e de 1min16s46, respectivamente. O ouro ficou com a britânica Louise Fiddes (1min15s47).

Badminton

  • O paranaense Vitor Tavares, da classe SH6, venceu Chu Man Kai, de Hong Kong, por 2 sets a 1 (23/21, 16/21 e 21/12) na disputa do terceiro lugar e garantiu o bronze, a primeira medalha da história da modalidade para o Brasil.

Triatlo

  • O paranaense Ronan Cordeiro conquistou a medalha de prata na categoria PTS5. Ele completou a prova em 59min02. Foi o primeiro pódio brasileiro na modalidade. Chris Hammer, dos EUA, ficou com o ouro, com 58min44, e o alemão Martin Schulz ficou com o bronze (59min19).

Tênis de mesa

  • A catarinense Bruna Alexandre venceu a sueca Anja Handen por 3 sets a 1, na classe 10 (andantes). Classificada à semifinal, a brasileira garantiu ao menos uma medalha de bronze, já que não há disputa pelo terceiro lugar na modalidade.
  • Evelyn Santos, na classe 11 (andantes com deficiência intelectual), venceu Mui Wui Ng, de Hong Kong, e avançou às quartas de final.
  • Thiago Gomes, na classe 11 (andantes com deficiência intelectual), venceu o egípcio Abdelrahman Abdalla, e assegurou um lugar nas oitavas de final.

Futebol de cegos

  • O Brasil venceu a França por 3 a 0 no segundo jogo da fase de grupos e manteve os 100% de aproveitamento. Jardiel, Ricardinho e Nonato marcaram para a Seleção Brasileira.

Goalball

  • A Seleção Brasileira masculina venceu o Egito por 10 a 0 e garantiu vaga na semifinal da competição. Agora, o Brasil enfrenta a Ucrânia por um lugar na decisão.

Vôlei sentado

  • A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado venceu a Eslovênia por 3 sets a 0. O jogo foi válido pela fase de grupos 

A delegação brasileira

Esta é a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do Brasil, superando os 259 convocados de Tóquio 2020, que também havia sido à época a missão com mais atletas em terras estrangeiras. O número só não supera o registrado nos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.

Patrocínios

As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do goalball, tênis de mesa, badminton, natação e vôlei sentado.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 

Os atletas Gabriel Araújo, Beth Gomes, Aser Ramos, Rodrigo Parreira, Claudiney Batista, Vinícius Rodrigues, Jerusa Geber, Beatriz Carneiro, Debora Carneiro e Bruna Alexandre são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo

Os atletas Beth Gomes, Lorena Spoladore, Claudiney Batista e Jerusa Geber são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Por: Comitê Paralímpico Brasileiro

Campartilhe.

Sobre o Autor

Comentários desativados.

2016 @Templo da Velocidade