Paulistana e a holandesa Schuurs perderam para a dupla cabeça de chave 3 do torneio, nesta terça-feira (3), no Grand Slam, em Nova York
Luisa Stefani e sua parceira holandesa Demi Schuurs foram superadas, nesta terça-feira (3), nas quartas de final do US Open, o último Grand Slam do ano, disputado em Nova York. A dupla caiu diante das campeãs de Wimbledon e cabeças de chave 3, a tcheca Katerina Siniakova, atual número 2 do mundo, e a norte-americana Taylor Townsend, 8ª colocada, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3.
“Difícil ficar satisfeita, ainda mais depois de chegar nas quartas. Sempre queremos ir mais longe. Enfrentamos uma dupla complicadíssima, jogo bem duro, elas vinham muito confiantes. Siniakova foi a estrela da partida, muito firme, atrapalhou bastante nosso jogo, tanto na rede quanto no fundo. Veio com ótimas bolas nos pontos importantes, algo que fez a diferença hoje. Elas tiveram vantagem o tempo inteiro o que alivia um pouco, jogam mais relaxadas”, disse Luisa, tenista patrocinada pelo Banco BRB, BRB Seguros, Fila, Parmalat Whey Fit e que conta com os apoios da Engie CBT, Green People, Liga Tênis 10, Bolsa Atleta, Head e JFL Living.
“Nós tivemos dificuldades de impor nosso jogo, não conseguimos quebrar nenhuma vez. Tivemos duas oportunidades de quebra, em ambas com chances, mas acabamos não fazendo, pontos que podem ajudar a engrossar mais a partida. Mas, elas foram superiores, pelas estatísticas dá para ver que foram melhores no saque e devolução. Elas dificultaram nosso estilo de jogo”, completou.Fazendo história no tênis – A paulistana Luisa Stefani, 26 anos, conquistou ao lado da parceira Laura Pigossi, a inédita medalha de bronze nas Duplas Femininas nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. Outra grande conquista foi o título de Duplas Mistas no Australian Open, em 2023, a primeira dupla de brasileiros a vencer um Grand Slam, ao lado de Rafael Matos.
Durante a semifinal do Us Open 2021, Luisa sofreu uma grave lesão no joelho, passou por cirurgia e se afastou do circuito profissional. No retorno, após um ano de recuperação, conquistou vários títulos: WTA 500 de Berlim (Caroline Garcia, 2023), WTA 500 de Abu Dhabi (Shuai Zhang, 2023); WTA 500 de Adelaide, na Austrália (Taylor Towsend, 2023); WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai (Ingrid Martins, 2022); WTA 1000 de Guadalajara, no México (Storm Hunter, 2022); WTA 250 de Chennai, na Índia (Gabriela Dabrowsky, 2022). Iniciou a atual temporada em grande estilo, conquistando o WTA 1000 de Doha, no segundo torneio jogando ao lado da holandesa Demi Schuurs.
Início da carreira – Luisa sempre foi uma amante dos esportes e começou a jogar tênis aos 10 anos, em São Paulo (SP). Em 2011, se mudou para os Estados Unidos para estudar e seguir no tênis, atingindo o 10º lugar no ranking mundial juvenil. A transição do juvenil ao profissional sedeu por meio do forte Circuito Universitário Americano de Tênis, jogando pela Pepperdine University, na Califórnia. Em 2019 sua carreira profissional se destacou nas duplas e começou a colher resultados, conquistando o primeiro título no WTA de Tashkent, entre outros ITF e WTA. Daí para frente, comemorou vitórias e títulos, subindo no ranking mundial, chegando a ocupar a nona colocação – conquistando sua posição entre as dez melhores do ranking WTA.
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