O wrestling brasileiro volta aos tapetes internacionais nesta segunda-feira (2/9) para disputar o Campeonato Mundial Sub20 de Wrestling 2024, em Pontevedra, na Espanha. O melhor resultado do país nesta competição foi a medalha de prata de Aline Silva em 2006.
Comandada pelos treinadores Kenedy Pedrosa e Agnaldo Santos, a equipe nacional é composta por cinco atleta, com destaque para o fluminense Kauan Ferreira Gomes, de São Gonçalo, que é o atual vice-campeão panamericano do estilo greco-romano na categoria 87 kg.
Os demais lutam no estilo livre e ajudaram a colocar o Brasil no terceiro lugar por equipes pela primeira vez na história do Pan-Americano Sub20 de Wrestling. Três deles treinam atualmente nos Estados Unidos: Caio Aron é natural de Santos (SP) e luta na categoria 57 kg; Benjamim Zuckerman compete na 61 kg e Leandro Araújo na 79 kg. Paulo Silva nasceu e treina em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e é também vice-campeão panamericano, na categoria 74 kg.
Os combates podem ser acompanhados ao vivo no streaming UWW Plus ou no X da CBW @cbw_oficial.
Estilo Greco-Romano – Categoria 87 kg
Dia 2/9 (segunda-feira)
Eliminatórias às 5h
Semifinais às 13h
Dia 3/9 (terça-feira)
Repescagem às 5h
Disputa de medalhas às 13h
Estilo Livre Masculino – Categorias 57 kg e 79 kg
Dia 6/9 – sexta-feira
Eliminatórias às 5h
Semifinais às 13h45
Dia 7/9 – sábado
Repescagem às 5h
Disputa de medalhas às 13h
Estilo Livre Masculino – Categorias 61 kg e 74 kg
Dia 7/9 – sábado
Eliminatórias às 5h
Semifinais às 13h45
Dia 8/9 – domingo
Repescagem às 13h45
Disputa de medalhas às 13h
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS ESTILOS GRECO-ROMANO E LIVRE
Greco-romano
– Introduzido na Antiguidade, em 708 a.C.
– Disputado somente no masculino.
– Atletas do Brasil mais bem posicionados no ranking mundial: Calebe Corrêa 8º lugar (categoria 72kg) Joilson Junior (31° na categoria 77 kg)
– A regra só permite que o lutador segure seu oponente acima da cintura. Na parte superior é possível aplicar lançamentos, quedas e bloqueios. Ataques e defesas com as pernas são proibidos.
– Em caso de passividade, o combate recomeça do solo. O lutador punido por falta de ataque recomeça o embate de bruços, com seu rival tendo de 20 a 30 segundos para agarrá-lo e levantá-lo ou, então, para executar uma inversão para marcar pontos.
– Sobre o final de uma luta, para vencer por superioridade técnica, o limite mínimo da vantagem é de 8 pontos.
– Muito popular na Europa e em países com tradição no estilo, tais como Cuba, Irã, Quirguistão e Japão
Livre
– Iniciou nos Jogos Olímpicos da Era Moderna em 1904 entre os homens e 2004 entre as mulheres.
– Disputado no masculino e feminino.
– Atletas do Brasil mais bem posicionados no ranking mundial: Giullia Penalber (5ª) e Laís Nunes (15ª) na categoria 62 kg; Davi Giovanetti (45° na categoria 57 kg) e Pedro Samuel Gonçalves (72° na categoria 86 kg).
– A regra possui maior liberdade de movimentos. É permitido atacar membros superiores e inferiores, usar as próprias pernas para defender.
– Os casos de passividade são punidos com “short clock”. Ao fim dos 30 segundos, o oponente do atleta punido recebe um ponto.
– Para vencer por superioridade técnica, o limite mínimo da vantagem é de 10 pontos.
– Mais comum em países como Estados Unidos, Rússia, Índia e Irã.
Sobre a CBW
A CBW (Confederação Brasileira de Wrestling) é a entidade responsável pelo wrestling nacional em seus estilos greco-romano, livre masculino e livre feminino. Além de gerir também o beach Wrestling, ou wrestling de praia (esporte não-olímpico).
Atualmente, a Confederação Brasileira de Wrestling é presidida por Flavio Cabral Neves. O principal objetivo da entidade é tornar o esporte nacional uma referência, fortalecendo suas federações afiliadas e investindo nas categorias de base para propagação da modalidade. A CBW é filiada ao Comitê Olímpico do Brasil, United World Wrestling e United World Wrestling Américas e conta com o apoio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Estácio e Comitê Brasileiro de Clubes.
Por: Assessoria de Imprensa | Esporte & Negócio