Daniele Souza se torna a primeira mulher a conquistar vitória em Jogos Paralímpicos

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Depois de fazer história ao se tornar a primeira mulher brasileira do badminton a disputar os Jogos Paralímpicos, Daniele Souza, atleta da classe WH1, conquistou mais um feito relevante nesta sexta-feira (30). Ela venceu a canadense Chokyu Yuka, por 2 sets a 1, triunfo inédito para o país na modalidade no naipe feminino. O segundo dia de competições ainda teve as derrotas de Rogério Oliveira, da SL4, e Vitor Tavares, da SH6.

Vitória histórica

O triunfo em quadra foi especial para o badminton brasileiro e o nome dela jamais será esquecido. Daniele Torres Souza venceu sua adversária com parciais de 21/16, 15/21 e 21/7 na segunda rodada do Grupo C da classe WH1. Com uma vitória e uma derrota na chave, ela segue na disputa por uma das duas vagas para a etapa eliminatória. Daniele fecha seus jogos pelo grupo neste sábado (31) contra Guang-Chiou Hu, de Taiwan.

A primeira parcial foi definida com vantagem de cinco pontos, exatamente a diferença em acertos com o saque. Daniele obteve sucesso 12 vezes quando esteve sacando contra apenas sete da canadense. Yuka subiu de produção neste fundamento no segundo set e igualou a partida. Porém, a brasileira conseguiu retomar o desempenho inicial e se impôs. Com incríveis 14 a 1 em pontos com o saque, a atleta brasiliense concluiu a partida com placar favorável.

Na classe WH1 feminina, as competidoras foram divididas em três grupos e as duas melhores de cada um deles garantem vaga na fase eliminatória. As quatro atletas da chave já disputaram dois jogos e a brasileira se classifica se derrotar a taiwanesa. Elas se enfrentaram três vezes na história e a jogadora asiática ganhou duas. A única vitória de Daniele aconteceu em fevereiro de 2023, no Internacional da Espanha.

Situação adversa

O confronto entre Vitor e o britânico Jack Shephard foi extremamente equilibrado, porém, o brasileiro acabou superado nos detalhes. Com duas derrotas no Grupo D da classe SH6, o jogador paranaense está em situação adversa nos Jogos Paralímpicos Paris-2024. Na última rodada, ele enfrenta o chinês Naili Lin e necessita de uma combinação de resultados para seguir com chances de classificação para a fase eliminatória.

Quarto colocado em Tóquio-2020, Vitor chegou a Paris-2024 na 2ª posição do ranking mundial da Federação Mundial de Badminton (BWF) e disputa a competição como 3º cabeça de chave. O brasileiro, de 25 anos, liderou a maior parte do primeiro set, mas foi ultrapassado na fase decisiva: 21/19. Ele também assumiu a dianteira logo no início da segunda parcial e, desta vez, conseguiu administrar a vantagem e empatar a partida: 21/15.  

O marcador apontava 1 a 1 em sets com o terceiro podendo decidir não só a partida como o futuro de ambos os atletas em Paris-2024. Vitor iniciou melhor e chegou a liderar com quatro pontos de vantagem. No entanto, Shephard subiu de produção na metade da parcial e, aos poucos, reduziu a diferença. O britânico igualou o placar e obteve a virada, chegando a fazer 16 a 14. E foi no detalhe que o europeu fechou com vantagem mínima: 21/19.

Derrota em despedida

Rogério Oliveira, da classe SL4, realizou sua segunda partida pelo Grupo D nesta sexta e acabou superado pelo francês Lucas Mazur, atual campeão paralímpico, por 2 sets a 0, parciais de 21/9 e 21/7. O brasileiro encontrou dificuldades no saque, com o atleta da casa controlando os pontos a partir da recepção. O europeu também foi dominante quando esteve com o serviço, com 29 a 4 neste fundamento.

O duelo entre os jogadores teve duração de 35 minutos e decretou a eliminação de Rogério, que disputou seu primeiro Jogos Paralímpicos. O competidor, natural de Presidente Prudente, já havia perdido na estreia para o indiano Tarun Tarun, sendo assim, não tem mais chances de classificação em Paris-2024. Na classe SL4, os atletas foram divididos em quatro grupos de três competidores e apenas o campeão da chave avança para a fase semifinal. 

Sobre a CBBd

A CBBd (Confederação Brasileira de Badminton) é a entidade responsável por administrar, dirigir, controlar, incentivar e difundir em todos os estados brasileiros a prática de badminton, parabadminton e airbadminton. Fundada em 1993, a CBBd tem sede no Rio de Janeiro e um Centro de Treinamento em Piracicaba, no interior de São Paulo. A entidade é filiada à Confederação Sul-Americana (CONSUBAD), Confederação Pan-Americana (BPAC) e Federação Mundial (BWF) da modalidade e tem apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro, parcerias com o Ministério do Esporte, Universidade Federal do Piauí, CBDU (Confederação Brasileira do Desporto Universitário), CBDE (Confederação Brasileira do Desporto Escolar) e Comitê Brasileiro de Clubes e patrocínio de Loterias CAIXA e DAIANOX. Siga a CBBd nas redes sociais: Xinstagram e facebook.

Por: Comunicação – CBBd

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