Dupla vai decidir o título em Mônaco neste domingo (14) diante dos belgas Gille e Vliegen. Neste sábado (13) venceu de virada para chegar à decisão. Mineiro busca seu 38º título na carreira
Marcelo Melo e Alexander Zverev vão em busca do título do Masters 1000 de Monte Carlo. Neste domingo (14), às 7h (horário de Brasília), o mineiro e o alemão enfrentam os belgas Sander Gille e Joran Vliegen na final do torneio, no saibro do Monte Carlo Country Club, em Mônaco. Na semifinal, disputada neste sábado (13), Melo e Zverev derrotaram o salvadorenho Marcelo Arevalo e o croata Mate Pavic por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 6/7 (3-7), 7/5 e 10-7, em 1h55min. Gille e Vliegen passaram pelos cabeças 3, o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos (7/5 e 6/4).
É a final de número 73 da carreira de Melo, a primeira com Zverev. O mineiro, recordista brasileiro, busca o seu 38º título, o décimo de Masters 1000, inédito em Mônaco. Melo e Zverev jogam o torneio juntos pelo terceiro ano seguido. Com a vaga na decisão, o mineiro já subiu 15 posições no ranking, passando a 34 do mundo e voltando a ser número um do Brasil. “Novamente muito feliz com o resultado. Inesperado desde o começo, entrando como alternates, até passar por duplas duríssimas. Hoje fizemos um jogo de novo muito bom, salvando no segundo set, jogando um match tie-break muito bom. Acho que foi um jogo de alto nível, como todos por ser um Masters 1000. E espero continuar da mesma maneira para conquistar o título”, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Alto Giro, com apoio de Volvo, Head e Asics. O jogo – No primeiro set, as duplas mantiveram seus serviços até o décimo game, 5/5. No décimo primeiro game, Melo e Zverev conseguiram a quebra, passando à frente, 6/5, mas os adversários devolveram em seguida, deixando tudo igual novamente, levando a definição para o tie-break e marcando 7/6 (7-3). No segundo set, Arevalo e Pavic quebraram no sétimo game para fazer 4/3. Melo e Zverev tiveram chance de break na sequência, mas o salvadorenho e o croata salvaram. Mas, no décimo game, o mineiro e o alemão devolveram a quebra: tudo igual em 5/5. E venceram o set por 7/5, empatando a partida. No match tie-break, a virada: vitória por 10-7 e a vaga na final. Doze vitórias em 2024 – É a 18ª temporada de Melo no circuito e soma 624 vitórias na carreira. Em 2024, são doze – uma no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina, duas no ATP 250 de Santiago, no Chile, uma no Masters 1000 de Indian Wells, duas no Masters 1000 de Miami, ambos nos Estados Unidos, e quatro agora em Mônaco.
No ranking mundial da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo aparece em 49º lugar, com 1.780 pontos – com a campanha em Mônaco vai voltar ao top 40. Zverev é número 5 em simples, com 5.415 pontos.
Recordista em títulos, número de vitórias, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking – Marcelo Melo, 40 anos, é recordista brasileiro em número de títulos, 37 conquistas. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de 11 ATP 500 e 15 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas e esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas.
Duplista mais vitorioso em atividade no circuito, é o maior vencedor entre os brasileiros, tendo alcançado na estreia em Roland Garros 2023 a histórica marca de 600 vitórias. Entre os jogadores de dupla em atividade, Melo é o primeiro a chegar aos 1.000 jogos, mais uma marca histórica, conquistada em Atlanta 2023 – antes, 13 duplistas atingiram e superaram esse número.
É recordista em participações em Grand Slam, com 65 edições, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
Temporada 2023
Campeão
ATP 500 de Halle, na Alemanha
Vice-campeão
ATP 500 – Rio Open, no Rio de Janeiro
Por: ZDL