Atenta à formação e qualificação de atletas, a instituição oferece bolsas de estudo à comunidade esportiva com foco na transição de carreira.
Uma parceria da Confederação Brasileira de Rugby com o Instituto Yduqs e a Estácio tem sido determinante para melhorar a formação educacional de dezenas de profissionais da modalidade. Existente desde 2017, o acordo prevê a oferta de bolsas de estudo integrais em diversos cursos de graduação e pós-graduação a profissionais ligados ao rugby brasileiro. Para o Instituto Yduqs, o esporte, quando associado à educação, é capaz de promover transformações duradouras e, por isso, em conjunto com a Estácio, realiza um Programa de Transição de Carreira, capacitando atletas para que, ao término da sua jornada esportiva, possam ter adquirido as competências necessárias para iniciarem uma nova atuação profissional.
E, recentemente, três beneficiários deste programa comemoraram a conclusão de seus respectivos cursos: Marcelle Souza, atleta da seleção brasileira e agora profissional de Educação Física; Matheus de Oliveira, atleta do Desterro Rugby (SC), formado em Arquitetura e Urbanismo; e Ana Paula Ripoll, gestora executiva na Federação Gaúcha de Rugby (FGR), pós-graduada em Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento.
“A bolsa de estudos foi muito importante para mim. Do ponto de vista pessoal, fora o sentimento de realização, pude continuar minha educação e aprimorar habilidades em uma área que me interessa profundamente. Profissionalmente, já estou conseguindo colocar em prática os conhecimentos adquiridos em um projeto de desenvolvimento de lideranças voluntárias na FGR. Além disso, a bolsa ampliou minhas perspectivas de carreira dentro e fora do rugby”, diz Ana Paula, que trabalha diretamente com a elaboração do calendário da entidade, gestão de campeonatos, coordenação de arbitragem e voluntários e seleções gaúchas de rugby.
“Nasci em uma família humilde, onde sonhar alto não era comum. No começo, a arquitetura não corria em minhas veias, mas durante a minha jornada acadêmica e profissional se transformou inicialmente em um sonho e, pouco depois, em uma missão. Esse diploma é resultado de muito trabalho e experiências incríveis”, comemora Matheus, que já integrou a seleção brasileira sub-20, em 2019.
Já Marcelle viu o rugby mudar completamente a sua vida em 2017. À época, competia no atletismo e trocou de esporte, passando a treinar no Guanabara Rugby. Em pouco tempo, a jogadora foi convocada para a seleção brasileira e ingressou no curso de Educação Física.
“A carreira de atleta é curta e, por isso, precisamos investir no pós-carreira. Não foi fácil conciliar os treinos com as aulas da faculdade, mas, quando recebi o convite para integrar a seleção, uma das coisas que mais me empolgaram foi saber que teríamos a oportunidade de pleitear uma bolsa de estudos”, conta Marcelle, que no ano passado ajudou as Yaras a se classificarem para os Jogos Olímpicos Paris 2024.
A atleta carioca, atualmente defendendo o El Shaddai Rugby (RJ), chegou a fazer um estágio de três meses com a equipe de preparação física da seleção brasileira. Ao longo deste período, Marcelle aprendeu sobre periodização e planejamento de treinos voltados ao rugby.
“É gratificante fazermos parte do processo de evolução acadêmica dos atletas de rugby. Ao longo destes sete anos de parceria com a Confederação Brasileira de Rugby, junto à Estácio, universidade que mais investe no esporte, o Instituto Yduqs mantém seu compromisso social com a formação de profissionais que, após se dedicarem ao esporte, iniciarão uma nova trajetória por meio da educação. Ao apoiarmos a CBRu, contribuímos também para a construção de um sólido legado para o esporte e toda a sociedade”, comemora Cláudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs, organização da qual a Estácio faz parte.
Ainda neste primeiro semestre, a Confederação Brasileira de Rugby, o Instituto Yduqs e a Estácio abrirão novo processo seletivo oferecendo bolsas para a comunidade do rugby.
Por: Assessoria Brasil Rugby