Melo faz balanço positivo do Masters 1000 de Miami em parceria com Vasselin

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Dupla parou nas quartas de final nesta quarta-feira (27) diante dos cabeças de chave 2, o croata Dodig e o norte-americano Krajicek. O mineiro e o francês deixam o torneio com duas vitórias e jogando em alto nível

Uma semana extremamente produtiva. Assim o mineiro Marcelo Melo definiu a sua participação no Masters 1000 de Miami, ao lado do francês Edouard Roger-Vasselin. A dupla parou nas quartas de final no Hard Rock Stadium, na Flórida (EUA), diante dos cabeças de chave 2, o croata Ivan Dodig e o norte-americano Austin Krajicek. O jogo, nesta quarta-feira (27), teve quase duas horas, definido em dois tie-breaks: 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-1) e 7/6 (7-4), em 1h51min.

Melo e Vasselin, que formaram parceria para esse torneio, deixam Miami com duas vitórias e jogando em alto nível. O francês tem um parceiro fixo, seu compatriota Nicolas Mahut, que estava machucado.

“Foi extremamente produtiva em vários aspectos. Especialmente pela maneira como joguei com o Edouard. Acho que estivemos muito bem, desde o primeiro jogo até a derrota agora nas quartas”, afirmou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Alto Giro, com apoio de Volvo, Head e Asics.

“Enfrentamos times duríssimos, de maneiras de jogo diferente. E consegui jogar praticamente no meu mais alto nível. O Edouard também falou que jogou praticamente no melhor nível. Então isso é muito bom para nós dois. Estamos confiantes e sabendo que ainda podemos jogar dessa forma”, completou.

No set inicial, Melo e Vasselin quebraram primeiro, no quinto game, 3/2. Mas, os adversários devolveram em seguida, deixando tudo igual. Sem novos breaks, a definição foi para o tie-break, com Dodig e Krajicek marcando 7/6 (7-1). No segundo set, nenhuma quebra e, mais uma vez, as duplas decidiram no tie-break. O croata e o norte-americano fizeram 7/6 (7-4) para seguir no Masters 1000.

Oito vitórias em 2024 – Melo Jogou pela 16ª vez o torneio na Flórida. Foi campeão em Miami na edição de 2017 com o polonês Lukasz Kubot. No primeiro Masters 1000 de 2024, em Indian Wells, na Califórnia (EUA), chegou até as oitavas de final, com o alemão Alexander Zverev. Na Austrália, na abertura da temporada, e na gira sul-americana no saibro, o mineiro esteve com o holandês Matwe Middelkoop.

É a 18ª temporada de Melo no circuito e soma 620 vitórias na carreira. Em 2024, são oito – uma no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina, duas no ATP 250 de Santiago, no Chile, uma no Masters 1000 de Indian Wells e duas no Masters 1000 de Miami, ambos nos Estados Unidos.

No ranking mundial da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo aparece em 51º lugar, com 1.690 pontos. Vasselin é o número 12 do mundo, com 5.490 pontos.

Recordista em títulos, número de vitórias, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking – Marcelo Melo, 40 anos, é recordista brasileiro em número de títulos, 37 conquistas. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de 11 ATP 500 e 15 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas e esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas.

Duplista mais vitorioso em atividade no circuito, é o maior vencedor entre os brasileiros, tendo alcançado na estreia em Roland Garros 2023 a histórica marca de 600 vitórias. Entre os jogadores de dupla em atividade, Melo é o primeiro a chegar aos 1.000 jogos, mais uma marca histórica, conquistada em Atlanta 2023 – antes, 13 duplistas atingiram e superaram esse número.

É recordista em participações em Grand Slam, com 65 edições, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2023
Campeão
ATP 500 de Halle, na Alemanha

Vice-campeão
ATP 500 – Rio Open, no Rio de Janeiro

Por: ZDL

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