O Pré-Olímpico Sul-Americano foi disputado neste fim de semana em Montevidéu (Uruguai) e terminou com o Brasil classificado para Paris no feminino e o Uruguai no masculino. O Brasil ainda irá à repescagem Mundial pela última vaga masculina em Paris |
A Seleção Brasileira Feminina de Rugby Sevens está classificada aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. As Yaras mantiveram a histórica invencibilidade no Campeonato Sul-Americano e conquistaram o incrível 21º título invicto em 21 participações na competição. Neste domingo (18), no Estádio Charrua, em Montevidéu (Uruguai), as brasileiras derrotaram Uruguai, Chile e Colômbia para seguirem dominando a América do Sul, depois de já terem batido Peru, Argentina e Paraguai no sábado (17). O torneio feminino foi jogado no sistema de pontos corridos e o Brasil garantiu a classificação direta a Paris, ao passo que a vice-campeã Argentina e o terceiro colocado Paraguai se garantiram na repescagem Mundial, que acontecerá em maio de 2024, valendo a última vaga nos Jogos Olímpicos. Já no torneio masculino, o Brasil fechou sua campanha na terceira colocação e irá à repescagem Mundial ao lado do vice-campeão Chile, enquanto o Uruguai conquistou uma inédita classificação direta aos Jogos Olímpicos ao vencer os chilenos na grande final em casa. A Argentina já estava classificada para Paris entre os homens por ter acabado o Circuito Mundial como vice-campeã neste ano. No rugby sevens, participarão dos Jogos Olímpicos, além da França (país sede), os 4 melhores do Circuito Mundial 2022-23 em cada categoria (masculina e feminina), além do campeão de cada um dos campeonatos continentais, totalizando 11 vagas. O 12º e último participante sairá de cada categoria da Repescagem. Entre as mulheres, já estão nos Jogos Olímpicos França, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Irlanda e Brasil. Entre os homens, os classificados até o momento são: França, Nova Zelândia, Argentina, Fiji, Austrália e Uruguai. A América do Sul foi o primeiro continente a realizar seu Pré-Olímpico. Domingo de festa para as YarasApós derrotarem as argentinas no sábado, principais rivais, as brasileiras foram a campo no domingo com amplo favoritismo. O primeiro jogo foi contra o Uruguai e terminou com vitória tranquila das Yaras por 48×0, com tries de Gabi (3 vezes), Marcelle (3 vezes), Gisele e Bianca. O segundo duelo foi de outra vitória imponente por 45×7 sobre o Chile, com tries de Thalia (3 vezes), Gabi (2), Bianca e Rafa, com as chilenas descontando apenas no lance final. No jogo seguinte, a derrota da Colômbia frente ao Uruguai garantiu o título matematicamente ao Brasil. As colombianas estavam entre as principais concorrentes das Yaras. No jogo final contra a Colômbia, o Brasil venceu por 38×0 para conquistar outro título incontestável. Bianca (2 vezes), Tchoba (também 2 vezes), Milena e Isadora marcaram os tries do triunfo brasileiro. Tupis celebram após jogo emocionanteNo torneio masculino, o domingo foi de recuperação para o Brasil, após derrota no sábado contra o Chile. O primeiro jogo era o mais complicado e o Uruguai provou seu momento superior derrotando os brasileiros por 27×7. Amaya (2 vezes), Facciolo, Basso e Brazionis marcaram os tries dos donos da casa, com Sérgio Luna descontando para o Brasil. A recuperação brasileira veio com vitória recorde sobre o Peru por 68×0, a maior da história do duelo. Cafu (4 vezes), Luna (2 vezes), Matheus Cláudio, Ariel, Bob e Maranhão marcaram os tries dos Tupis, que se garantiram na disputa do bronze. O jogo do terceiro lugar foi contra a Colômbia, valendo classificação à repescagem Mundial. Foi emocionante, com os colombianos abrindo 14×0, com tries de Quiñones e Teles. Os Tupis reagiram com try de Moisés no segundo tempo e, no lance final, Maranhão correu para o try do empate, levando o duelo para a prorrogação com morte súbita. O Brasil dominou a posse de bola no tempo extra e Massari marcou o try da vitória brasileira, 19×14. |
Sobre a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu)
A CBRu tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil e do Ministério do Esporte e como patrocinadores: Tim, CVC Capital Partners, Cultura Inglesa, Suzano, Grupo Volvo do Brasil, Estácio, Vale, Deloitte, Crown Embalagens, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Jacobs Douwe Egberts (JDE), Alupar Taesa e Pinheiro Neto Advogados. Também são fornecedores e apoiadores do Rugby brasileiro: Gerdau, Bradesco, Comgás, Klabin, Banco Safra, Lhoist, Gilbert, Probiótica e Universal Assistance.
A franquia Cobras Brasil XV, marca criada e gerenciada pela CBRu para a disputa do Super Rugby Américas, também é apoiada por Superbid, Irko Hirashima, CSN, e Universal Assistance. www.brasilrugby.com.br / @BrasilRugby / @cobrasbrasilxv (Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e You Tube).
Por: Agência Esporte&Negócio