Sem pacote aerodinâmico, Thiago Camilo e Cesar Ramos fazem ‘melhor possível’
Da última etapa da Stock Car, em Tarumã, mês passado, para a etapa disputada esse fim de semana em Cascavel, os carros da Toyota perderam um pacote aerodinâmico de equiparação com os concorrentes da Chevrolet.
Isto significa quatro milímetros a mais na altura dos carros, uma diferença praticamente invisível a olho nu, mas que causa uma importante perda de downforce (pressão aerodinâmica), que os Corolla de Thiago Camilo e Cesar Ramos sentiram.
Levando em conta essa nova situação e as circunstâncias de classificação e corridas o desempenho da Ipiranga Racing em Cascavel ficou muito próxima do ‘melhor possível’. Thiago Camilo chegou ao Paraná em primeiro no campeonato e saiu em segundo, enquanto Cesar Ramos se manteve em terceiro.
O Toyota número 30 de Cesar foi o único da marca japonesa entre os seis carros que brigaram pela pole postion no Q3 de sábado. Largou em sexto e conseguiu chegar em quarto na corrida principal.
Thiago Camilo largou em 9º – muito em função de não ter conseguido, nos treinos livres, andar em pista seca com pneus de classificação – e chegou em 6º na corrida principal.
Na última passagem da Stock Car por Cascavel, em 2021, Camilo e Ramos fizeram 1-2 da classificação e na corrida principal. Por isso o resultado de hoje pode parecer frustrante, mas somando-se o fato que levavam respectivamente 30 e 20 quilos de lastro e foram os dois melhores representantes da Toyota – os três carros que formaram o pódio, de Daniel Serra, Felipe Fraga e Gabriel Casagrande, são Chevrolet -, foi realmente ‘o melhor possível’.
Na segunda corrida do domingo, uma série de acidentes que provocaram a entrada do carro de segurança, inclusive na abertura da janela de pit stops, formou um pódio até certo ponto inesperado, com Dudu Barrichello, Cacá Bueno e Rafael Suzuki. Thiago Camilo chegou em 4º e Cesar Ramos em 18º. Entre as equipes que correm com Toyota, a Ipiranga Racing, que segue na liderança do campeonato de equipes, foi a que mais pontuou.
Por: Alexandre Kacelnik
