Ao lado do australiano John Peers, a estreia foi nesta quarta-feira (31), no Grand Slam, em Paris, na França, diante de Kecmanovic e Blumberg. Um dia de dupla comemoração. Agora, aguardam a definição dos próximos adversários
O torneio é especial para Marcelo Melo. E esta quarta-feira (31) acrescentou mais uma marca na história do mineiro com o Grand Slam em Paris, na França. Ao lado do australiano John Peers, Melo estreou vencendo na edição 2023 de Roland Garros. Um resultado que trouxe uma dupla comemoração. Ao garantir um lugar na segunda rodada, conquistou a sua vitória de número 600 no circuito, na 17ª vez seguida em que está na capital francesa, onde foi campeão em 2015.
“Por ser aqui em Roland Garros, torna mais especial ainda essa marca de 600 vitórias. Parece que as coisas acontecem na hora que tem de acontecer. Um número tão especial assim, em Roland Garros, é um dia para comemorar”, afirmou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio de Volvo, Head, Voss e Asics.
Melo e Peers derrotaram o sérvio Miomir Kecmanovic e o norte-americano William Blumberg, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/3 e 6/4, em 2h06min. Agora, os próximos adversários sairão do jogo entre os franceses Richard Gasquet e Lucas Pouille e a parceria do monegasco Hugo Nys e do polonês Jan Zielinski.
“Muito feliz aqui por termos jogado muito bem, conquistado essa primeira vitória. Conseguimos colocar em prática tudo o que a gente vem treinando. Uma dupla dificílima, os caras são muito sólidos, especialmente o Kecmanovic, que vem jogando muito bem simples também”, explicou o mineiro.
“Tivemos todas as circunstâncias durante o jogo. Estávamos na frente, depois saímos atrás no primeiro set. Conseguimos quebrar para manter a vitória no segundo. Muito contente por começar tão bem o torneio assim. Espero que a gente continue jogando dessa maneira”, completou.
O jogo – No primeiro set, as duplas mantiveram seus serviços até o 11º game, quando os adversários quebraram e venceram na sequência por 7/5. Melo e Peers buscaram a reação. O break no segundo set veio no sexto game, 4/2, mas o sérvio e o norte-americano devolveram em seguida. Só que o mineiro e o australiano conseguiram nova quebra, marcando 5/3 e fechando em 6/3, para levar o jogo para o terceiro set, em que saíram quebrando logo no game inicial e, com essa vantagem, ganharam por 6/4.
Em Paris, Melo e Peers disputam o quinto torneio juntos em 2023, a estreia da dupla em Grand Slam. Antes jogaram os ATP 250 de Estoril (Portugal), Munique (Alemanha) e Genebra (Suíça), também no saibro, além do Masters 1000 de Miami (EUA), em quadra rápida.
Esta é a 17ª temporada seguida de Melo como profissional. No ranking mundial de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), ocupa a 43ª colocação, com 1.930 pontos. Peers é 37 do mundo, com 2.230 pontos.
Dez vitórias em 2023 – Em Adelaide, na Austrália, na abertura da temporada 2023, Marcelo Melo somou quatro vitórias ao lado do norte-americano Mackenzie McDonald.No Rio Open, foram três com o colombiano Juan Sebastian Cabal. Uma com o australiano John Peers no Masters 1000 de Miami. Uma com o alemão Alexander Zverev na estreia no Masters 1000 de Madri. E uma com Peers na primeira rodada de Roland Garros.
Recordista em títulos, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking – Marcelo Melo, 39 anos, é recordista brasileiro em número de títulos, 36 conquistas. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de dez ATP 500 e 15 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas. E esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas. É recordista em participações em Grand Slam, com 62 edições, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
Temporada 2023
Vice-campeão
ATP 500 – Rio Open, no Rio de Janeiro
Temporada 2022
Campeão
ATP 500 de Tóquio, no Japão
Vice-campeão
ATP 250 de Adelaide 1, na Austrália
ATP 250 de Lyon, na França
ATP 250 de Newport, Estados Unidos
ATP 250 de Los Cabos, no México
Mais informações:
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Por: ZDL