Próximo torneio do mineiro e do croata, o quarto da retomada da parceria em 2021, será o Masters 1000 de Paris, na França, a partir do dia 1º de novembro
Marcelo Melo e Ivan Dodig pararam nesta segunda-feira (25) na estreia do ATP 500 de Viena, na Áustria, em quadras duras e cobertas. O espanhol Feliciano Lopez e o grego Stefanos Tsitsipas – número 3 do mundo em simples – marcaram 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 10-8, em 1h14min. O mineiro e o croata seguem agora para Paris, na França, onde na próxima semana, a partir do dia 1º de novembro, disputam o Masters 1000, quarto torneio da retomada da parceria em 2021.
No primeiro set, os adversários conseguiram uma quebra no quarto game, fizeram 3/1 e mantiveram a vantagem para vencer por 6/3. A reação de Melo e Dodig veio no segundo set com um break logo no segundo game, ganhando a série também por 6/3 e levando para o match tie-break. Lopez e Tsitsipas abriram 4-0. Melo e Dodig encostaram, 4-3, e empataram, 5-5. Mas, o espanhol e o grego voltaram a ficar na frente, até fechar em 10-8 para seguir em Viena.
Desde que voltaram a jogar juntos, Melo e Dodig já estiveram no Masters 1000 de Indian Wells, na Califórnia (EUA) – em que chegaram à semifinal -, no ATP 250 de Antuérpia, na Bélgica, e agora em Viena.
No ranking mundial individual de duplas divulgado nesta segunda-feira pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo – que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis – está em 21º lugar, com 3.890 pontos. Dodig aparece em 10º, com 5.445.
Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas – como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 – e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.
Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o polonês Lukasz Kubot, e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.
Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250.
Dezoito vitórias em 2021 – Em2021, Marcelo Melo tem três vitórias ao lado do romeno Horia Tecau, uma na estreia no Murray River Open (ATP 250) e duas no Australian Open, ambos em Melbourne. Uma vitória jogando com a russa Vera Zvonareva na estreia nas duplas mistas do Grand Slam. Duas vitórias com Jean-Julien Rojer, na estreia do ATP 250 de Doha e na estreia do Masters 1000 de Madri. Três vitórias com Lukasz Kubot em Wimbledon. Duas com Marcus Daniell em Washington. Uma com Kubot na estreia em Toronto. E duas com Kubot em Winston-Salem. Com Dodig, três vitórias em Indian Wells e uma em Antuérpia.
Melo e Kubot formaram parceria desde o início da temporada 2017, encerrada no final de 2020 e retomada entre os meses de junho e setembro deste ano. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016. Em 2020, terminaram como a sétima melhor parceria do ano, com 2.340 pontos.
No ranking mundial individual de duplas, pela oitava temporada seguida, em 2020, Marcelo ficou entre os Top 10. No ano passado, foi décimo. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
Temporada 2020
Título
ATP 500 – Acapulco (México), rápida
ATP 500 – Viena (Áustria), rápida
Vice-campeonato
ATP 250 – Colônia (Alemanha), rápida
Mais informações:
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Por: ZDL