Átila Abreu segue no top10 da pontuação após jornada atribulada no interior paulista
Ricardo Zonta mais uma vez subiu no pódio da Stock Car no Velocitta. Protagonista das duas provas da rodada dupla, o piloto do Toyota Corolla #10 preparado pela equipe Shell-RCM finalizou a primeira prova em segundo e a segunda em sexto. Com 41 tentos, ele foi o segundo competidor que mais pontuou na pista de Mogi Guaçu.
O resultado catapultou o vice-campeão de 2020 aos 251 pontos. Ele ocupa a terceira posição no campeonato, empatado com Rubens Barrichello.
Não é o único representante da maior patrocinadora do esporte a motor no Brasil e no mundo dentro do top10 da maior categoria nacional.
Lutando desde os treinos livres para buscar o melhor equilíbrio do Chevrolet Cruze #51, Átila Abreu finalizou a corrida 1 em 13º e foi coletado em um acidente na largada da corrida 2. Ele perdeu uma posição na tabela de classificação, caindo de sétimo para oitavo lugar. Tem agora 213 pontos.
Seu companheiro na equipe Shell V-Power, Galid Osman, igualmente teve uma jornada desafiadora neste domingo. Falhas no volante do Chevrolet Cruze #28 impediram o piloto de ter informações relevantes como o número de acionamentos do botão de ultrapassagem por exemplo. Mesmo assim ele lutou para receber a primeira bandeirada em 18º e a segunda em 15º, deixando o Velocitta com mais alguns pontos.
A Stock Car tem mais duas etapas em 2021. Serão quatro corridas, duas marcadas em Santa Cruz do Sul e outras duas em praça a ser confirmada, para definir o título da temporada.
A próxima reunião da categoria acontece na pista do interior gaúcho, em 21 de novembro.
As corridas
Depois de uma tentativa frustrada de largada, Zonta sustentou o segundo lugar no grid na curva 1. Átila avançou de 19º para 17º, enquanto Galid caiu de 17º para vigésimo no término da primeira volta.
O ritmo dos ponteiros era muito similar e o primeiro stint transcorreu sem ataques decisivos entre os protagonistas da corrida. Zonta mantinha uma margem de cerca de 1s para o pole e até então líder Guilherme Salas.
Veio o primeiro ciclo obrigatório de paradas, e a equipe Shell-RCM fez diferença no trabalho de box. Zonta deixou os pits colado em Salas e tentou surpreender o #85 no fim da reta na volta 13 com o uso do botão de ultrapassagem.
Salas defendeu a linha interna. Zonta então seguiu colado no concorrente e, na passagem seguinte, voltou a atacar no mesmo ponto, desta vez sem o push-to-pass. Salas novamente defendeu na freada.
E assim os dois primeiros seguiram até a bandeirada.
Depois de um pit-stop eficiente, Átila avançou para 14º. Ele ainda ganharia mais uma posição no segundo stint, fechando a corrida em 13º.
Já Galid trocou o pneu traseiro esquerdo em sua parada e fechou a prova em 22º, visando mais pontos na corrida 2.
A segunda partida foi conturbada a partir do meio do pelotão.
Zonta conseguiu avançar de nono no grid para oitavo.
Mas um carro atravessado no meio do pelotão obrigou Átila -que já havia sido abalroado por outro competidor- a uma súbita mudança de trajetória para evitar batida em T. No processo ele tocou o carro de Felipe Lapenna, que ficou ensanduichado entre o #51 e o #0. A máquina do sorocabano não sobreviveu ao entrevero.
Galid Osman se desvencilhou da confusão na largada e veio com ritmo consistente a prova toda. Fez um belo pit-stop e fechou a prova em 15º.
Zonta mais uma vez teve um grande trabalho nos pits. A equipe Shell-RCM foi sagaz na previsão do combustível restante após duas intervenções do safety-car no primeiro stint. Como resultado, o #10 saltou de oitavo para sexto após o ciclo de paradas nos pits. E conservou a posição até o final.
O que eles disseram:
“Foi um ótimo fim de semana, o carro se portou muito bem durante todas as atividades. A dificuldade aqui é encaixar o push, pois o tempo para usar de novo é de duas ou três voltas, então uma defesa pode custar muito caro. Parabéns pelo trabalho da equipe tanto no carro quanto na parada de box que foi muito boa. Feliz com o resultado. Quase consegui passar o Salas na corrida 1, mas ele estava muito rápido e não consegui concretizar a manobra. Estamos muito vivos no campeonato e vamos novamente lutar pelo título”
Ricardo Zonta
“Não tivemos a performance que gostaríamos. Tivemos um carro muito parecido com o do começo da temporada. Até consegui uma boa largada, mas não tinha ritmo para avançar mais na corrida. Consegui posições no pit e isso foi bom. A ideia era tentar pontuar e ver o que conseguiríamos na segunda corrida com a chuva que se desenhava. Pouco antes de largar eu não conseguia trocar as marchas, tentei resetar o carro, mas não sabia se ia conseguir largar. Na primeira curva um carro da Cavaleiro me acertou e acabei não conseguindo desviar do outro acidente na curva 2, resultando em aposentar o carro mais cedo. De positivo a melhora entre os treinos e a corrida. Precisamos melhorar a performance para estar brigando na frente com mais frequência. Agora é trabalhar ainda mais para chegar no carro ideal na próxima etapa.”
Átila Abreu
“Foi um domingo bem fraco perto do potencial que tínhamos para o fim de semana. Meu volante estava com problema, não sabia a marcha que estava e não conseguia administrar o acionamento do push, isso foi um fator muito importante na disputa. Agora é trabalhar para melhorar na próxima etapa.”
Galid Osman
Stock Car – Campeonato após 10 etapas (top10):
1. Gabriel Casagrande 309 pontos
2. Daniel Serra 296
3. Ricardo Zonta 251
Rubens Barrichello 251
5. Ricardo Mauricio 243
6. Cesar Ramos 240
7. Thiago Camilo 236
8. Átila Abreu 213
9. Allam Khodair 204
10. Diego Nunes 194
Sobre a Raízen:
Somos a Raízen – uma empresa integrada de energia referência em biocombustíveis. Atuamos em toda a cadeia produtiva da cana, até comercialização, logística e distribuição de combustíveis. Nossa energia é essencial para mobilizar pessoas e potencializar negócios, por isso, além de entregar a energia que o mercado precisa hoje, investimos em soluções que contribuam para a agenda global de transição energética de forma gradual e sustentável.
É por isso que somos líderes na produção de biocombustíveis e bioeletricidade a partir da cana, e seguimos investindo na ampliação do nosso portfólio em fontes renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a biomassa e a geração de energia solar.
Somos grandes – temos um time de 29 mil funcionários, operamos 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia – e uma planta de etanol 2G – com capacidade instalada para moagem de 73 milhões de toneladas de cana, que produziram, na safra 19´20, cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol e 3,8 milhões de toneladas de açúcar. Contamos com 860 mil hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta, com colheita 100% mecanizada. Temos capacidade instalada de cerca de 1GW para geração de energia e produzimos, na última safra, 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana. No mercado livre de energia, em uma JV com a WX Energy, comercializamos cerca de 26,9 TWh de energia na safra 19´20, reforçando nossa atuação em trading no mercado livre de energia.
Com uma rede de revendedores de mais de 6.000 postos da marca Shell, no Brasil e na Argentina, temos presença e proximidade para entregar a energia que nossos clientes precisam. E por meio do Grupo NÓS (JV com a Femsa), atuamos no varejo com mais de 1.000 lojas de conveniência Shell Select nos postos, e com as lojas de proximidade OXXO, marca já consolidada na América Latina. Nos segmentos B2B e varejo, comercializamos, no ciclo 19´20, aproximadamente 27,1 bilhões de litros de combustíveis, operando em todas as regiões do Brasil por meio de 67 bases de abastecimento em aeroportos e 67 terminais de distribuição de combustíveis. Na Argentina, onde atuamos com a marca Shell desde 2018, comercializamos no último ciclo 6,1 bilhões de litros de combustíveis, contando uma rede de cerca de 730 postos Shell, uma refinaria, uma planta de lubrificantes, quatro terminais terrestres e duas bases de abastecimento em aeroportos.
Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 120,6 bilhões, na safra 19´20. Geramos emprego e renda, dinamizando a economia, e investimos em ações de responsabilidade social, apoiando diversos projetos e, por meio da Fundação Raízen, oferecemos a jovens uma formação complementar à educação regular, impulsionando pessoas em situação de vulnerabilidade social a se descobrirem profissionalmente e protagonizarem seus próprios caminhos. Também trabalhamos no desenvolvimento de cooperação com as comunidades vizinhas às nossas operações – por meio destes trabalhos, beneficiamos mais de 1.700 alunos e mais 3 milhões de pessoas na safra 19’20, oferecendo qualificação profissional, educação e consciência cidadã.
Projeto Time KGV – Stock Car, aprovado na Lei Federal de Incentivo ao Esporte e registrado junto ao Ministério da Cidadania (Secretária Especial do Esporte) sob o número de processo 58000.011486/2018-29
Por: Luis Ferrari