Galid Osman conquista top10 na corrida 2, enquanto Ricardo Zonta é abalroado na largada
A primeira metade da saga da Stock Car com quatro corridas em dois dias e em dois traçados diferentes em Goiânia começou de forma positiva para os pilotos da equipe Shell V-Power, especialmente para Átila Abreu e o Chevrolet Cruze #51.
Depois de classificar sua máquina em 11º no grid, o sorocabano foi oitavo na primeira corrida e terceiro na segunda. Somou pontos importantes e avançou para quinto na tabela de classificação.
Seu companheiro na equipe estreante na principal categoria do Brasil, Galid Osman, teve formidável jornada de recuperação. Depois de uma sexta-feira atribulada, quando enfrentou problemas no Cruze #28 no único treino livre programado para o circuito misto e sequer conseguiu usar um pneu zero, Galid classificou o carro em 18º e fez duas provas limpas, terminando a primeira em 13º e a segunda em nono, com direito a ultrapassagem sobre o líder do campeonato na volta final.
Já Ricardo Zonta teve um dia complicado com o Toyota Corolla #10 preparado pela Shell-RCM. Ele vinha com o segundo tempo de seu grupo no quali, quando foi orientado a tirar o pé. Ocorre que todos os concorrentes melhoraram, e Zonta ficou fora do Q2. Forçado a largar de 21º, o curitibano tirou o pé quando viu a pista se fechar à sua frente na confusão da primeira largada. Mas acabou atingido por três adversários diferentes e ainda acabou com o carro no muro, abreviando a participação na etapa poucos segundos depois da largada. Como consequência, Zonta caiu de terceiro para oitavo na pontuação.
O domingo reserva mais emoções em Goiânia, com outra rodada dupla, agora no anel externo. Mal baixou a adrenalina nos mecânicos e engenheiros com a bandeirada no traçado misto, e começou o trabalho para revisar os carros e fazer o acerto para as provas da nona etapa. Novamente a programação determina apenas um treino livre de 30 minutos, o quali e as duas provas. A primeira tem largada prevista para 13:10, com transmissão ao vivo de Band e Sportv.
As corridas
A largada foi caótica na primeira prova, com uma sequência de acidentes que tirou dez carros da disputa. Ricardo Zonta foi uma das vítimas, mesmo largando de forma conservadora do fim do pelotão. Ele foi abalroado por três concorrentes diferentes e acabou com o Corolla #10 no muro.
Átila Abreu sustentou a 11ª posição na partida, e Galid avançou duas, para ser 16º.
O #51 era décimo na abertura da janela de pits, com Galid em 14º. Ambos fizeram bons serviços no box, trocando o pneu traseiro direito. Com o pelotão reordenado, Átila retornou em oitavo e Galid em 13º, posições em que levaram até a bandeirada.
Com a inversão do grid, Átila partiu em terceiro. Ele atacou o vice-líder na curva 2, mas acabou ficando por fora e foi ultrapassado por Julio Campos. Osman por sua vez achou uma boa linha na largada e manteve o 13º lugar.
Átila administrava bem o quarto lugar, poupando equipamento e botões de ultrapassagem para o final. Galid mostrou agressividade em disputas com Cesar Ramos, Rubens Barrichello e Bruno Baptista. Ele era nono no momento da abertura da janela de pits.
Os dois novamente tiveram bons serviços de box feitos pela equipe Shell V-Power, agora trocando o traseiro direito. Com o fim da janela e o pelotão reordenado, Átila era quarto e Galid décimo.
Mas ambos teriam batalhas contra adversários que haviam sacrificado a corrida 1 e vinham com pneus em melhor estado: Thiago Camilo e Caca Bueno.
Na volta 16, Galid deixou Caca para trás, recuperando o décimo posto. Na passagem seguinte, com uso do botão de ultrapassagem, Átila superou Allam Khodair. Camilo acompanhou a manobra e, com quatro pneus novos, enquadrou o carro do piloto Shell.
Átila então tratou de defender a última posição do pódio como era possível. Até que na reta oposta na volta final, o concorrente atacou por dentro antes da curva da Vitória com o botão de ultrapassagem. O sorocabano leu bem a manobra, posicionou sua máquina por fora e respondeu com o push-to-pass, para recuperar a posição antes da bandeirada e garantir o terceiro lugar. Também na volta final, Galid conseguiu ganhar a posição de Daniel Serra, para terminar em nono.
O que eles disseram:
“Foi um bom sábado aqui em Goiânia. Sinceramente esse pódio me deixa feliz, por termos errado um pouco no acerto entre o quali e a corrida. Assim é positivo sair em terceiro na corrida e disputar bastante. Conseguimos um bom pit-stop e o resultado me deixou em boas condições. Tive uma ótima briga com o Thiago Camilo trocando push e prevaleci, foi importante pelos pontos e para subir na classificação do campeonato. Troquei um pneu na segunda corrida e o Camilo vinha com os quatro novos, a equipe me falou isso pelo rádio durante a prova. Percebi que ele sofreu com desgaste ao longo da corrida e consegui defender nos pontos onde ele era mais rápido, casamos o push nas voltas finais e conquistamos esse pódio importante na corrida. Foram dois top 8 e a segunda deu pódio, estamos evoluindo e no caminho certo para chegarmos com chances no final do ano. Vale destacar que a primeira corrida da história da equipe foi aqui nesta pista na abertura do campeonato e nossa performance hoje aqui foi muito melhor. Então tenho que elogiar a evolução do time”
Átila Abreu
“Acho que foi um dia positivo, ontem andei pouco então fomos no escuro. Largamos lá do fundo do pelotão, mas o carro estava muito bom para corrida. Acertamos na estratégia e conseguimos ser competitivos, estava com saudade dessa sensação de conseguir competir bem durante as corridas”.
Galid Osman
“As coisas começaram a dar errado no quali e depois largando de 21º virei passageiro na confusão da largada. Meu carro ficou muito danificado e não tinha como levar para o box para tentar arrumar para a corrida 2. Agora vamos tentar recuperar pontos no anel externo”
Ricardo Zonta
Stock Car – Classificação após oito etapas (top10):
- Daniel Serra 258 pontos
- Gabriel Casagrande 253
- Rubens Barrichello 211
- Cesar Ramos 197
- Átila Abreu 189
- Bruno Baptista 184
- Ricardo Mauricio 175
- Ricardo Zonta 174
- Thiago Camilo 168
- Denis Navarro 152
Sobre a Raízen:
Somos a Raízen – uma empresa integrada de energia referência em biocombustíveis. Atuamos em toda a cadeia produtiva da cana, até comercialização, logística e distribuição de combustíveis. Nossa energia é essencial para mobilizar pessoas e potencializar negócios, por isso, além de entregar a energia que o mercado precisa hoje, investimos em soluções que contribuam para a agenda global de transição energética de forma gradual e sustentável.
É por isso que somos líderes na produção de biocombustíveis e bioeletricidade a partir da cana, e seguimos investindo na ampliação do nosso portfólio em fontes renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a biomassa e a geração de energia solar.
Somos grandes – temos um time de 29 mil funcionários, operamos 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia – e uma planta de etanol 2G – com capacidade instalada para moagem de 73 milhões de toneladas de cana, que produziram, na safra 19´20, cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol e 3,8 milhões de toneladas de açúcar. Contamos com 860 mil hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta, com colheita 100% mecanizada. Temos capacidade instalada de cerca de 1GW para geração de energia e produzimos, na última safra, 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana. No mercado livre de energia, em uma JV com a WX Energy, comercializamos cerca de 26,9 TWh de energia na safra 19´20, reforçando nossa atuação em trading no mercado livre de energia.
Com uma rede de revendedores de mais de 6.000 postos da marca Shell, no Brasil e na Argentina, temos presença e proximidade para entregar a energia que nossos clientes precisam. E por meio do Grupo NÓS (JV com a Femsa), atuamos no varejo com mais de 1.000 lojas de conveniência Shell Select nos postos, e com as lojas de proximidade OXXO, marca já consolidada na América Latina. Nos segmentos B2B e varejo, comercializamos, no ciclo 19´20, aproximadamente 27,1 bilhões de litros de combustíveis, operando em todas as regiões do Brasil por meio de 67 bases de abastecimento em aeroportos e 67 terminais de distribuição de combustíveis. Na Argentina, onde atuamos com a marca Shell desde 2018, comercializamos no último ciclo 6,1 bilhões de litros de combustíveis, contando uma rede de cerca de 730 postos Shell, uma refinaria, uma planta de lubrificantes, quatro terminais terrestres e duas bases de abastecimento em aeroportos.
Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 120,6 bilhões, na safra 19´20. Geramos emprego e renda, dinamizando a economia, e investimos em ações de responsabilidade social, apoiando diversos projetos e, por meio da Fundação Raízen, oferecemos a jovens uma formação complementar à educação regular, impulsionando pessoas em situação de vulnerabilidade social a se descobrirem profissionalmente e protagonizarem seus próprios caminhos. Também trabalhamos no desenvolvimento de cooperação com as comunidades vizinhas às nossas operações – por meio destes trabalhos, beneficiamos mais de 1.700 alunos e mais 3 milhões de pessoas na safra 19’20, oferecendo qualificação profissional, educação e consciência cidadã.
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Por: Luis Ferrari