Luisa Stefani estreia nas duplas mistas nesta quarta-feira (1º) no US Open

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A paulistana, que atua com Marcelo Melo, enfrenta justamente sua parceira do circuito, a canadense Gabriela Dabrowski

A paulistana Luisa Stefani, 17ª do mundo, tem estreia nas duplas mistas marcada para esta quarta-feira (1º), a partir das 17h, no US Open, quarto e último Grand Slam da temporada. Luisa reedita a parceria dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, com o mineiro Marcelo Melo, ex-número 1 do mundo e atual 20º colocado. Eles enfrentam justo a parceira de dupla feminina de Stefani, a canadense Gabriela Dabrowski, e o neozelandês Marcus Daniell, no último jogo da quadra 9.

“Super animada para esse duelo de mista, obviamente conheço a Gabi super bem. Um pouco de má sorte de cair na primeira rodada contra minha parceira, mas acontece. Animada para um bom jogo, muito feliz de jogar com o Marcelo, dupla totalmente brasileira. Espero que tenha boa torcida para aumentar a energia e ter uma atmosfera bem legal. Será bom também para jogar uma partida antes da dupla feminina e acostumar com as condições. Vamos que vamos. Bora Brasil!”, afirma Luisa, que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.

Luisa, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, e Gabriela jogarão nas duplas femininas contra a eslovena Tamara Zidansek e a suíça Viktorija Golubic, em confronto ainda sem data definida. As duas juntas disputaram apenas três torneios este ano, somando um título no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, e dois vices, no WTA 1000 de Cincinnati, nos EUA, e WTA 500 de San Jose, também em solo americano. Elas ocupam a 11ª colocação no ranking de parcerias que levam as oito melhores para o WTA Finals, programado para Shenzhen, na China, no fim do ano. Luisa tem o melhor ranking da história de uma brasileira desde que o sistema da WTA foi criado em 1975.


Resultados em 2021: (53 jogos – 36 vitórias)

– vice-campeã : WTA 1000 Cincinnati – com Gabriela Dabrowski
– campeã : WTA 1000 Montreal – com Gabriela Dabrowski
– vice-campeã : WTA 500 San Jose (EUA) – com Gabriela Dabrowski
– Medalha de bronze : Jogos de Tóquio – com Laura Pigossi
– vice-campeã : WTA 1000 de Miami – com Hayley Carter
– vice-campeã : WTA 500 de Adelaide – com Hayley Carter
– vice-campeã : WTA 500 de Abu Dhabi – com Hayley Carter

Fazendo história na carreira – Luisa, de 24 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo, onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis, atingindo as semifinais de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou a 10a. posição do ranking mundial juvenil.

Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia, e atingiu a segunda posição no ranking da ITA (Intercollegiate Tennis Association). Foi nomeada caloura do ano 2015 pela ITA, compilando uma campanha de 40 vitórias e apenas 6 derrotas. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF, o que não a impediu de conquistar 10 títulos e atingir outras 5 finais de duplas naquele circuito. Terminou 2018 como 215ª. do mundo em duplas e 753ª. em simples.

Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com a então nova parceira, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.

Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 – a primeira brasileira desde 1976 – e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Em junho ganhou mais duas posições – 23º lugar. Continuou subindo no ranking e com o vice-campeonato deste sábado deverá ser a 17ª do mundo.

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Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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