A dupla de mineiros disputaria sua terceira Olimpíada junta. Melo já está treinando com o gaúcho Demoliner, preparando-se para a estreia nos Jogos, ao lado do Time Brasil
Marcelo Melo vai disputar os Jogos Olímpicos com o gaúcho Marcelo Demoliner. Nesta quarta-feira (21), Bruno Soares teve de desistir da participação em Tóquio por causa de um apendicite, impedindo que a dupla de mineiros jogasse a terceira Olimpíada junta. Soares passou por cirurgia e Melo e Demoliner já iniciaram os treinos visando a estreia. O tênis começa no sábado (24) – sexta-feira (23) no Brasil. O sorteio das chaves será nesta quarta, às 23h (horário de Brasília), já quinta-feira (22) no Japão.
“O Bruno não estava bem desde a chegada, tentou melhorar, fez tratamento com antibióticos, mas apendicite é perigoso e, em conjunto com o COB (Comitê Olímpico do Brasil), a organização da Olimpíada e o seu médico, a decisão foi pela cirurgia. Estamos todos torcendo para que se recupere logo”, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.
Melo disputa em Tóquio a sua quarta Olimpíada (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016). Com Demoliner, já jogou pelo Brasil na Copa Davis, na Colômbia, em 2018, vencendo os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah.
Inicialmente, Demoliner participaria em Tóquio com o cearense Thiago Monteiro, que também representa o País em simples. Com a desistência de Bruno, o Time Brasil passa a ter seis representantes: Monteiro e o mineiro João Menezes, em simples, Melo, Demoliner e as paulistas Luisa Stefani e Laura Pigossi nas duplas.
“Vamos fazer o possível e o impossível para buscar uma medalha. Estamos preparados para fazer um bom resultado. A chave de duplas está forte, com as melhores parcerias do mundo aqui. Vamos passo a passo, treinando com todo o Time Brasil. Olimpíada é muito especial, a energia é muito boa. Temos que ir com tudo. Infelizmente, o Bruno teve de passar por isso, mas felizmente o Demoliner estava aqui também e, pelas regras, pudemos fazer a substituição”, completou Melo.
Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas – como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 – e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.
Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o polonês Lukasz Kubot, e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.
Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250.
Nove vitórias em 2021 – Em2021, Marcelo Melo tem três vitórias ao lado do romeno Horia Tecau, uma na estreia no Murray River Open (ATP 250) e duas no Australian Open, ambos em Melbourne. Uma vitória jogando com a russa Vera Zvonareva na estreia nas duplas mistas do Grand Slam. Duas vitórias com Jean-Julien Rojer, na estreia do ATP 250 de Doha e na estreia do Masters 1000 de Madri. Três vitórias com Lukasz Kubot em Wimbledon.
Em 2020, Melo e Kubot somaram 22 vitórias, na estreia no Australian Open e no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no Rio Open, quatro em Acapulco, uma no Masters 1000 de Cincinnati, uma no ATP 500 de Hamburgo, uma na estreia em Roland Garros, três no primeiro ATP 250 e uma no segundo em Colônia, quatro em Viena, duas em Paris e uma no ATP Finals.
Marcelo, 37 anos, e Kubot, 39 anos, formaram parceria desde o início da temporada 2017, encerrada no final de 2020 e retomada agora. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016.
Em 2020, Melo e Kubot terminaram como a sétima melhor parceria do ano, com 2.340 pontos. No ranking mundial individual de duplas, pela oitava temporada seguida, Marcelo ficou entre os Top 10. No ano passado, foi décimo. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
Temporada 2020
Título
ATP 500 – Acapulco (México), rápida
ATP 500 – Viena (Áustria), rápida
Vice-campeonato
ATP 250 – Colônia (Alemanha), rápida
Temporada 2019
Título
ATP 250 – Winston-Salem (EUA), rápida
Vice-campeonato
Masters 1000 – Indian Wells (EUA), rápida
ATP 500 – Halle (Alemanha), grama
ATP 500 – Beijing (China), rápida
Masters 1000 – Xangai (China), rápida
ATP 500 – Viena (Áustria), rápida
Mais informações:
Site: www.melomarcelo.com Fanpage: facebook.com/marcelomelo83 Instagram: www.instagram.com/marcelomelo83
Marketing/Comercial: Sérgio Oprea – +55 61 98118-9876 – sergio.oprea@terra.com.br – www.zenithmarketing.com.br
Por: ZDL