Gui Santos, do Minas, Lucas Mariano, do São Paulo, e Felipe Ruivo, do Paulistano, são os três indicados ao prêmio de Maior Evolução do NBB 2020/2021
Evolução pode ser definido como o processo de adaptação dos seres com o passar do tempo. No basquete, este conceito se aplica quando um jogador tem um salto de produtividade entre uma partida e outra, ou entre temporadas.
A festa dos Melhores do Ano do NBB premia diversas categorias e, dentre elas, a de Maior Evolução, entregue desde a temporada 2009/2010, teve os três indicados à honraria nesta temporada divulgados; são eles: Gui Santos (Minas Tênis Clube), Lucas Mariano (São Paulo) e Felipe Ruivo (Paulistano/Corpore).
Até aqui, o prêmio de Maior Evolução do NBB foi entregue em 11 oportunidades, premiando Audrei Parisotto, Vitor Benite, Gui Deodato (este por duas temporadas seguidas), Paulão Prestes, Davi Rossetto, Deryk Ramos, Georginho (duas vezes), Wesley e Didi.
O prêmio de Maior Evolução faz parte do calendário anual da eleição dos Melhores do Ano do NBB, que contará com prêmios divididos nas seguintes categorias: Quinteto Ideal do NBB (Armador, Alas e Pivôs), Troféu Ary Vidal – Técnico do Ano, Maior Evolução, Destaque Jovem, Defensor do Ano (apresentado por Plastubos), Sexto Homem do Ano, Estrangeiro do Ano e o King of the Season (apresentado por Budweiser).
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A votação para essa e todas as outras categorias contou com a participação de técnicos, assistentes e capitães das 16 equipes que disputaram a atual edição do NBB, além de imprensa especializada, personalidades do basquete brasileiro, comissários e árbitros. Os vencedores serão conhecidos na Festa dos Melhores do Ano, que acontecerá na segunda semana de junho de forma online – data e horário ainda serão definidos.
Os indicados:
Gui Santos (Minas)
A temporada de Gui Santos com a camisa do Minas Tênis Clube tem sido mágica e, certamente, muito disso se deve a evolução jogo a jogo até aqui na temporada. Com apenas 18 anos de idade, o ala minastenista já tem ímpeto de gente grande e foi peça importante para a campanha vitoriosa da equipe minastenista na fase regular, de 26 vitórias em 30 jogos (86,7% de aproveitamento).
Suas médias em sua terceira temporada no NBB, de 8,2 pontos, 5,4 rebotes, 1,6 assistências e 10,5 de eficiência, provam a importância e o crescimento do jogador no forte, mas também experiente, elenco minastenista comandado pelo técnico Léo Costa, firmando-o como peça crucial na rotação do time mineiro.
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Lucas Mariano (São Paulo)
Lucas Mariano pode ser apontado facilmente como um dos melhore pivôs do NBB 2020/2021. Suas médias de 19,8 pontos, 6,9 rebotes e 19,9 de eficiência com a camisa do São Paulo tampouco deixam alguém dizer, ou sequer pensar, algo contrário disso.
Para quantificar melhor o crescimento de Lucas Mariano devemos voltar um pouco no tempo, ainda quando o pivô atuava pelo Botafogo, do Rio de Janeiro, e teve médias de 15,6 pontos, 4,8 rebotes e 14,3 de eficiência em 26 jogos na última temporada da competição. Os bons números seguiram, mas com um crescimento arrasador do pivô em seus principais atributos, que lhe renderam médias de 19,8 pontos, 7,0 rebotes e 19,8 de eficiência logo em sua primeira temporada no São Paulo.
Tal crescimento corresponde em números a um aumento exponencial de 21,5% em pontos, 30,5% em rebotes e 28,2% em eficiência, qualificando-o, mais do que nunca, à luta direta pelo prêmio de Maior Evolução do NBB 2020/2021.
Felipe Ruivo (Paulistano)
Com a saída de Yago do Paulistano, a tão sonhada oportunidade de mais minutos de quadra para o jovem Felipe Ruivo, de 23 anos, se concretizou. O armador abraçou a chance com muito vontade e, jogo a jogo, transformou essa energia em bons números ao longo da temporada.
Suas médias de 11,7 pontos, 2,7 rebotes, 3,8 assistências e 12,9 de eficiência, além de 34 minutos, em média, de quadra, mostram bem que o processo de crescimento e amadurecimento do jogador segue forte. Para efeito de comparação, na temporada passada Ruivo anotou médias de 4,4 pontos, 1,9 rebotes, 2,7 assistências e 5,9 de eficiência, isto em pouco mais de 17,4 minutos de quadra, em média.
Estes números marcam uma evolução de 62,4% em pontos, 29,7% em rebotes, 29% em assistências e 54,3% de eficiência de Ruivo com a camisa do Paulistano de uma temporada para outra, mostrando, por assim dizer, o quanto o seu processo de amadurecimento segue ativo.
Também foram votados para o prêmio de Maior Evolução do NBB 2020/2021:
Além dos três finalistas, outros 13 nomes foram votados. São eles (em ordem alfabética): Anderson Barbosa (Paulistano), Antônio (Caxias), Daniel Von Haydin (Cerrado), Douglas Santos (Mogi), Felipe Queiros (Minas), Gabi Campos (Pinheiros), Gui Deodato (Bauru), Maique (Paulistano), Márcio Henrique (Franca), Matheusinho (Pato Basquete), Thiago Mathias (Fortaleza BC), Wesley (Mogi) e Yago Mateus (Flamengo).
Confira os vencedores do prêmio de Maior Evolução na história do NBB*:
2019/2020 – Georginho (São Paulo FC)
2018/2019 – Didi (Franca)
2017/2018 – Wesley (Minas)
2016/2017 – Georginho (Paulistano)
2015/2016 – Deryk Ramos (Brasília)
2014/2015 – Davi Rossetto (Basquete Cearense)
2013/2014 – Paulão Prestes (Franca)
2012/2013 – Gui Deodato (Bauru)
2011/2012 – Gui Deodato (Bauru)
2010/2011 – Vitor Benite (Franca)
2009/2010 – Audrei Parisotto (Joinville)
*o prêmio não foi entregue na primeira temporada (2008/2009)
O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e em parceria com a NBA e o CBC, e conta com os patrocínios oficiais da Budweiser, Nike, Penalty, Plastubos, EY, BetMotion, KitchenAid, Moss, IMG Arena e Genius Sports.
Por: Rodrigo Lazarini – Assessoria de Comunicação LNB