Tradicional circuito paulistano requer todos os itens de um carro bem acertado: velocidade de reta, frenagens fortes e bom contorno de curva. Pista que reúne características diversas como trechos de alta velocidade e partes bastante travadas
A Stock Car Pro Series faz em São Paulo, neste final de semana, a segunda etapa da temporada 2021. O tradicional circuito de Interlagos, na zona sul paulistana, é o palco das disputas deste sábado (15) e domingo (16), em atividades de pista que envolverão também a Stock Light, o Turismo Nacional e a Copa Joy.
Depois de duas corridas bastante agitadas em Goiânia, há três semanas, em que as vitórias ficaram com os tricampeões Daniel Serra e Ricardo Maurício, a Stock Car chega em Interlagos com algumas novidades no grid. Vencedor da segunda corrida de Goiânia e atual campeão da categoria, Ricardo Maurício testou positivo para o Covid-19 e será substituído na etapa pelo português António Félix da Costa, atual campeão da Fórmula E e vencedor da prova mais recente da categoria, o e-Prix de Mônaco. Da Costa já tem experiência anterior na Stock Car, tendo disputado cinco provas entre 2015 e 2018. A segunda novidade é a confirmação de Gaetano di Mauro na KTF para o restante da temporada. O piloto é o atual vice-líder da tabela, dez pontos atrás de Daniel Serra.
Os 4.309 metros do circuito de Interlagos quase sempre proporcionam disputas emocionantes. Não é para menos. Das 13 curvas do traçado, seis delas trazem pontos de frenagens fortes e que representam locais propícios para ultrapassagens.
O principal deles é o S do Senna, primeira curva do circuito, em que os pilotos vêm pela longa reta dos boxes a cerca de 240 km/h para frearem a pouco menos de 200 metros da curva. A primeira ‘perna’ do S é contornada a 75 km/h, o que significa uma redução de 165 km/h em aproximadamente cinco segundos e 200 metros, com uma força de 1,5 G durante a frenagem.
Depois, a Curva do Lago, ao final da reta oposta, faz os pilotos reduzirem de 230 km/h para 110 km/h em 140 metros e apenas três segundos, gerando uma força de 1,7 G. A curva 6, conhecida como Laranjinha, é das mais rápidas da pista, mas também exige frenagem considerável: de 200 para 125 km/h em 90 metros, uma redução de 75 km/h em meros dois segundos. Ao final dela, redução de 150 para 70 km/h.
A curva 9 é o Bico de Pato, a mais lenta de todo o circuito, na qual os carros chegam a 145 km/h e reduzem para 65 km/h. Uma redução feita dentro de apenas 85 metros para reduzir, em três segundos, 80 km/h. E a 11ª curva do traçado, a Junção, na qual os pilotos vêm forte após o contorno do Mergulho, a 180 km/h com uma freada forte de dois segundos para baixar a velocidade para 90 km/h em apenas 90 metros, o que gera uma força de 1,4 G sobre o piloto.
As baixas temperaturas previstas para o final de semana em Interlagos – entre 15 e 21 graus – favorecem o resfriamento e melhor aproveitamento do conjunto de freios. As pastilhas FRAS-LE suportam até 840 graus de trabalho, enquanto os discos de freio FREMAX são especialmente produzidos para suportarem até 720 graus de temperatura.
A FRAS-LE e a FREMAX são as fornecedoras oficiais de pastilhas e discos de freio da categoria, respectivamente, e trabalham em conjunto com as todas as equipes do grid para assegurar o melhor desempenho, segurança, eficiência e confiabilidade. A Fremax é a fornecedora dos discos desde 2004 e a Fras-le, desde 2016.
Fala, piloto!
“Interlagos é uma pista que todos conhecem muito bem. O maior desafio é ser perfeito nas voltas e descobrir alguns ‘atalhos’. É muito mais difícil ir bem em Interlagos do que nas outras pistas, porque é necessário um carro rápido de reta, mas que ao mesmo tempo freie muito bem, absorva as zebras e tenha ótima tração nas curvas de baixa, o que é muito difícil de combinar no acerto. A freada mais forte é a do S do Senna, onde reduzimos de sexta para segunda marcha, mas as freadas da Curva do Lago e da Junção são também muito importantes para um bom tempo de volta, porque elas antecedem retas”.
(Bruno Baptista, RCM, Toyota Corolla, #44)
A pista de Interlagos na ótica da FRAS-LE & FREMAX
“Com 4.309 metros de extensão e seu trajeto anti-horário, Interlagos possui alguns dos mais famosos e desafiantes traçados do automobilismo mundial, com 15 curvas e um desnível de 56 metros no ponto mais alto (curva do S do Senna) e o mais baixo na Curva do Lago ao final da Reta Oposta. Além de uma frenagem bastante forte no final da reta dos boxes entrando na curva do S do Senna”.
(André Brezolin, engenheiro de projeto FRAS-LE & FREMAX)
2ª Etapa – Stock Car Pro Series 2021
SÃO PAULO (SP)
Autódromo Internacional José Carlos Pace
INTERLAGOS
Extensão: 4.309 metros
Sentido: anti-horário
Curvas: 13 (4 à direita e 9 à esquerda)
Características técnicas (nível 1 a 5 do menor para o maior):
Abrasividade do asfalto: 4
Força lateral: 4
Nível de exigência dos freios: 4
Pneu mais exigido: traseiro direito
Inauguração: 1940
Previsão climática: Mínima de 15ºC e Máxima de 21ºC, podendo ocorrer episódios de chuva no decorrer do dia
Vencedores em 2020: Nelsinho Piquet, Ricardo Zonta e Ricardo Maurício.
*O Autódromo de Interlagos recebeu a segunda e terceira etapa da temporada 2020 da Stock Car, mais a final.
PROGRAMAÇÃO DA ETAPA:
Sábado, 15 de maio
08h25 – 09h35: Stock Light (1º Treino Livre)
09h50 – 11h00: Stock Car (1º Treino Livre)
11h15 – 12h25: Stock Light (2º Treino Livre)
12h40 – 13h50: Stock Car (2º Treino Livre)
14h05 – 14h30: Stock Light (Classificação)
15h20 – 16h05: Stock Car (Classificação)
16h40: Stock Light (Corrida 1 – 30 minutos + 1 volta)
Domingo, 16 de maio
11h15: Stock Car (Corrida 1 – 30 minutos + 1 volta)
11h50: Stock Car (Corrida 2 – 30 minutos + 1 volta)
13h15: Stock Light (Corrida 2 – 30 minutos + 1 volta)
Vencedores até o momento na temporada:
Goiânia: Daniel Serra e Ricardo Maurício
Classificação do campeonato, após a primeira etapa (Top-10):
1. Daniel Serra – 44 pontos
2. Gaetano di Mauro – 34
3. Cesar Ramos – 32
4. Bruno Baptista – 31
5. Átila Abreu – 30
6. Thiago Camilo – 30
7. Denis Navarro – 30
8. Cacá Bueno – 29
9. Ricardo Maurício – 29
10. Gabriel Casagrande – 24
Sobre a FRAS-LE:
No mercado há mais de seis décadas e uma das cinco maiores fabricantes mundiais de materiais de fricção, a Fras-le, que faz parte das Empresas Randon, é uma marca reconhecida globalmente. Com mais de 12 mil referências nas marcas FRAS-LE & Lonaflex, a empresa coloca ao alcance do consumidor uma linha completa de produtos de fricção da mais alta qualidade, desenvolvidos e testados em seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, um dos mais bem equipados do mundo, que conta com laboratórios químico, físico, piloto e o Centro Tecnológico Randon, um centro de testes por excelência.
A empresa expandiu seu portfólio com a aquisição, em 2012, da Controil, que fabrica componentes para freios e embreagens e polímeros automotivos. Em 2018, mais 2.500 referências com a marca FREMAX foram incorporadas ao mix de produtos da FRAS-LE, com a aquisição da empresa, que produz discos, tambores de freios e cubos de roda.
Desde 2016, a Fras-le é a fornecedora oficial das pastilhas de freio dos carros da Stock Car, Stock Light e Mercedes-Benz Challenge. A FREMAX, desde 2004, também é a fornecedora oficial dos discos de freio da Stock Car, assim como das categorias Stock Light, Mercedes-Benz Challenge, Porsche GT3 Cup, Sprint Race e Old Stock
Recentemente, a FRAS-LE concluiu a aquisição da Nakata Automotiva que, dentre os principais itens estão amortecedores, terminais e barras de ligação e direção, pivô e bandejas de suspensão, juntas homocinéticas, componentes de eixos cardan e diferencial.
FRAS-LE
Site: www.fras-le.com
Facebook: @FrasleOficial
Instagram: @frasleoficial
FREMAX:
Site: www.fremax.com
Facebook:@FremaxBrasilOficial
Instagram: @fremaxbrasil
Por: Cleber Bernuci – P1 Media Relations