● Dupla surpreende líderes, vira o jogo e conquista, pela primeira vez, o maior rali das Américas; ● Can-Am vence o oitavo título consecutivo no Sertões; ● Bruno Varela e Gustavo Bortolanza garantem o título de campeões Brasileiros de rali cross-country; ● Deni Nascimento e Idali Bosse vencem a última etapa. |
Nos areiões dos Lençóis Maranhenses (MA), a dupla Deninho Casarini e Ivo Mayer conquistou o título de grande campeã do Sertões 2020 na categoria UTV com um Can-Am. O Maverick X3 da Casarini Racing, mostrou toda sua superioridade também nessa etapa final e não tomou conhecimento dos desafios. O veículo foi ainda a escolha de 54 dos 56 participantes do maior rali das Américas em 2020. A última etapa da competição, realizada de Bacabal (MA) a Barreirinhas (MA) neste sábado, teve 223 km cronometrados e levou pilotos e UTVs ao limite. Além da disputa acirrada a cada km, as duplas ainda passaram pela tensão de uma paralização da prova, por conta de um acidente ocorrido com um piloto da categoria Moto. Tudo é possível em um rali, ainda mais quando a última etapa guarda tantas surpresas. A navegação por GPS e passagens obrigatórias por way points fizeram a diferença nesta especial, deixando o grid instável e a disputa ainda mais acirrada. A especial teve trechos de piçarras, estradas menores, além do piso arenoso e travessia de rios, exigindo navegação constante e uma pilotagem precisa. A bordo do Can-Am Maverick X3, Deninho Casarini e Ivo Mayer fizeram uma prova arrojada, levando pela primeira vez o título do Sertões. “A nossa estratégia foi apertar os pilotos da frente em todas as etapas, mas sem nunca chamar a responsabilidade do rali para nós. Preferi uma pilotagem mais consciente e cautelosa, mas acelerando até o fim. Perdemos uma vantagem de 30 minutos nessa etapa porque erramos uma parte do caminho, mas conseguimos retomar”, contou Deninho que está em sua 7ª participação no Sertões, sendo seis delas na categoria UTV e uma na categoria Carros. O vice-campeonato de 2020 foi conquistado pela dupla Rodrigo Luppi e o navegador Maykel Justo, e o 3º lugar do pódio ficou com Marcelo Tomasoni e Breno Resende. A dupla que estava com as mãos na taça nas últimas etapas saiu frustrada dessa vez. Uma batida em um trecho de pedras danificou uma das rodas, gerando um atraso de 40 minutos. Isso, tirou do pódio Rodrigo Varela e Gunnar Dums, da equipe Can-Am Monster Energy. Os dois lideraram boa parte da disputa, mas caíram para a 5ª posição na geral, quase 11 minutos atrás do campeão. “Infelizmente tivemos esse problema, o que nos atrasou bastante. Conseguimos arrumar o UTV, voltamos para a prova, mas não deu para compensar o tempo perdido. Mas faz parte, isso é rali”, explicou Rodrigo que comemorou o desempenho dos irmãos e do pai, nos Lençóis Maranhenses. O patriarca da Família da Poeira e campeão do Dakar 2018, Reinaldo Varela, e seu navegador Gustavo Gugelmin ficaram com a 4ª colocação da geral. O piloto que também levou a vitória na categoria Over 45 Pro, reconhece que a realização do Sertões nesse ano foi um grande desafio para a organização e equipes. “Os percalços fazem parte do rali, mas a segurança foi o foco de todas as decisões. O título está em boas mãos, o Deninho fez por merecer. E, a melhor parte é que não precisaremos esperar um ano inteiro para o próximo Sertões”, brinca Reinaldo ao final da sua 21ª participação na competição. Os campeões do Sertões do ano passado, Deni Nascimento e o navegador Idali Bosse da Bompack Racing, passaram por poucas e boas neste ano, e não cumpriram duas etapas. Mas, voltam para casa com a vitória na etapa deste sábado, e felizes pela oportunidade de conhecerem lugares que só o Sertões e o Maverick X3 proporcionam. “Alcançamos a nossa meta que era buscar a vitória na prova de hoje. Passamos por lugares maravilhosos. Andamos com o pé embaixo o tempo todo, nas dunas, atravessando os rios, e o Maverick X3 resistiu a tudo, passou por todos os obstáculos”, contou Deni Nascimento, que já faz planos para a prova de 2021. As outras duplas da Can-Am Monster Energy, não tiveram resultados tão brilhantes quanto desejavam, mas a solidariedade em família abrilhantou a prova desse sábado. Gabriel Varela e Eduardo Shiga encerraram a participação no Sertões 2020 na 17ª posição da geral, depois de pararem para ajudar o irmão. “Foi uma pena perdermos o rali. Paramos para ajudar o Rodrigo e o Gunnar para que eles pudessem continuar na prova. Além disso, tive alguns problemas com falta de combustível em uma etapa e, hoje, também perdemos tempo. Mas no geral, a família toda teve saldos positivos. Voltaremos em 2021 para ir pra cima”, antecipou Gabriel. A última etapa do Sertões também computava pontos para o Campeonato Brasileiro de Cross Country, o que confirmou a vitória da dupla Bruno Varela e Gustavo Bortolanza na competição nacional. “Não foi como gostaríamos, mas estou feliz pela conquista do Campeonato Brasileiro. Foi um rali totalmente diferente do que é o Sertões de verdade, mas superamos os desafios e curtimos essa experiência. Acho que todos estávamos precisando desse momento, nesse cenário do Covid-19, né?”, comentou Bruno. A equipe feminina, apoiada oficialmente pela Can-Am, formada por Helena Deyama e Josi Koerich, da equipe MUSA (Mulheres Unidas Sertões Adentro), também passou por momentos difíceis neste ano, tomando um forfete logo no começo da disputa. As meninas fecharam a participação na última etapa em 27º lugar, e na 41ª posição da geral. “Estou bem contente em ter conseguido terminar a prova hoje. Depois dos problemas, mantive o foco em curtir todos os trechos, curtindo a prova e tudo o que o Maverick X3 pode oferecer para ultrapassar esses terrenos, seja lama, areia, pedra, água, dunas, Isso é o verdadeiro off-road, e o UTV é perfeito para viver isso”, comemorou Heleninha, contando que as etapas canceladas deixaram um gostinho de quero mais. O empresário e apresentador Álvaro Garnero, que assumiu o Can-Am Maverick X3 das mãos do Nelsinho Piquet, encerrou sua participação no Sertões pela equipe Can-Am Varela Divino Fogão Rally Team, ressaltando a diversidade do Brasil. “Estou levando dessa experiência, um olhar especial dessas paisagens pelas quais passamos, dos cantos maravilhosos que o Brasil tem. O Sertões proporciona esse olhar. Estou muito feliz”, comentou Garnero. Acompanhe a classificação Geral Extra Oficial da categoria UTV: 1 –Deninho Casarini / Ivo Mayer – CAN-AM MAVERICK X3 – 20h40min46seg 2 – Rodrigo Luppi / Maykel Justo – CAN-AM MAVERICK X3 XRC – 20h42min24seg 3 – Marcelo Tomasoni / Breno Resende – CAN-AM MAVERICK X3 – 20h50min07seg 4 – Reinaldo Varela / Gustavo Gugelmin – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 20h51min01seg 5 – Rodrigo Varela / Gunnar Dums – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 20h51min14seg 6 – Gabriel Cestari / Jhonatan Ardigo – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 20h59min28seg 7 – Silvio Martins / Winicius Martins – CAN-AM MAVERICK X3 – 21h22min52seg 8 – Richard Fliter / Andre Munhoz – CAN-AM MAVERICK X3 – 21h28min00seg 9 – José Rufino / José Fiuza Neto – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 21h28min02seg 10 – Edu Piano / Solon Mendes – CAN-AM MAVERICK X3 XRC –21h30min22seg Veja a classificação extra oficial da Etapa 7: 1 – Deni Nascimento / Idali Bosse – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 2h57min49seg2 – Reinaldo Varela / Gustavo Gugelmin – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 3h02min59seg 3 – Cristian Mai Domecg / João Luis Stal – CAN-AM MAVERICK X3 XRC TURBO RS – 3h03min42seg4 – Cristiano Batista / Robledo Nicoletti – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 3h03min53seg5 – Rodrigo Luppi / Maykel Justo – CAN-AM MAVERICK X3 XRC – 3h05min53seg6 – Markus de Wit / Luiz Afonso Poli – CAN-AM MAVERICK X3 – 3h05min53seg 7 – Marcelo Tomasoni / Breno Resende – CAN-AM MAVERICK X3 – 3h06min33seg 8 – Fabio Pirondi / Flavio Franca – CAN-AM MAVERICK X3 – 3h06min38seg9 – Gabriel Cestari / Jhonatan Ardigo – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 03h08min10seg 10 – José Rufino / José Fiuza Neto – CAN-AM MAVERICK X3 XRS – 3h10min13seg Sobre a BRP – A BRP é líder global no segmento de veículos motorizados esportivos, sistemas de propulsão e embarcações construídos em mais de 75 anos de capacidade inventiva e foco intensivo no consumidor. O portfólio do grupo canadense é formado por produtos e marcas líderes de mercado, o que inclui as motos de neve Ski-Doo e Lynx, as motos aquáticas Sea-Doo, os veículos on-road e off-road Can-Am, os barcos Alumacraft, Manitou, Quintrex, Stacer e Savage, e os sistemas de propulsão marítima Evinrude e Rotax, bem como os motores Rotax para karts, motocicletas e aeronaves recreativas. A BRP apresenta como apoio a sua linha de produtos o suporte completo em peças, acessórios e vestuário, para aprimorar ainda mais a experiência do consumidor.Com vendas anuais de US$ 6,1 bilhões em mais de 120 países, o grupo conta com força de trabalho global composta por cerca de 12,6 mil pessoas. No Brasil, a empresa possui ampla cobertura nacional com 71 revendedores em todas as regiões, capacitados a proporcionar a melhor experiência aos clientes na venda de veículos, peças, acessórios e serviços.Ski-Doo, Lynx, Sea-Doo, Can-Am, Rotax, Evinrude, Manitou, Alumacraft, Quintrex, Stacer, Savage e BRP são marcas registradas da Bombardier Recreational Products Inc. ou de suas afiliadas. Todas as outras marcas registradas são de propriedade de seus respectivos proprietários. Por: Assessoria de Imprensa Can-Am Brasil |
Deninho Casarini e Ivo Mayer vencem o Sertões 2020 com um Can-Am Maverick X3
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